domingo, 31 de agosto de 2025

Evangelho: Lucas 5:33-39 - 05.09.2025

 


Evangelium secundum Lucam 5,33-39

  1. At illi dixerunt ad eum: Quare discipuli Ioannis ieiunant frequenter, et obsecrationes faciunt, similiter et Pharisaeorum: tui autem edunt et bibunt?
    Eles disseram a Jesus: Por que os discípulos de João jejuam frequentemente e fazem orações, assim como os dos fariseus, mas os teus comem e bebem?

  2. Quibus ipse ait: Numquid potestis filios sponsi, dum cum illis est sponsus, facere ieiunare?
    Jesus lhes respondeu: Acaso podeis obrigar os amigos do esposo a jejuar enquanto o esposo está com eles?

  3. Venient autem dies: et cum ablatus fuerit ab illis sponsus, tunc ieiunabunt in illis diebus.
    Dias virão em que o esposo lhes será tirado; então, nesses dias, jejuarão.

  4. Dicebat autem et similitudinem ad illos: Quia nemo commissuram a novo vestimento immittit in vestimentum vetus: alioquin et novum rumpit, et veteri non convenit commissura a novo.
    E disse-lhes também uma parábola: Ninguém tira um remendo de uma veste nova e o coloca numa veste velha, pois o novo se rasga e o remendo não combina com o velho.

  5. Et nemo mittit vinum novum in utres veteres: alioquin rumpet vinum novum utres, et ipsum effundetur, et utres peribunt.
    E ninguém coloca vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo rompe os odres, derrama-se e os odres se perdem.

  6. Sed vinum novum in utres novos mittendum est: et utraque conservantur.
    Mas deve-se colocar vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.

  7. Et nemo bibens vetus, statim vult novum: dicit enim, Vetus melius est.
    E ninguém, depois de beber o vinho velho, quer o novo, pois diz: O velho é melhor.

Reflexão:

O ensinamento revela que a vida não se sustenta em estruturas rígidas, mas na abertura constante ao novo que se oferece como promessa. O esposo presente é a plenitude da comunhão, e sua ausência recorda a necessidade de interiorizar essa presença em liberdade. O vinho novo indica a consciência desperta que rompe formas ultrapassadas para que o ser humano cresça em autenticidade. O caminho não é a repetição do passado, mas a transformação que une tradição e novidade. A cada escolha, renova-se a possibilidade de expansão da vida, onde o amor se torna força criadora que conduz à verdadeira liberdade. 


Versículo mais importante:

38. Sed vinum novum in utres novos mittendum est: et utraque conservantur.
Mas deve-se colocar vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam.(Lc 5:38)

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Evangelho: Lucas 5:1-11 - 04.09.2025

 


Evangelium secundum Lucam (5,1-11)

1 Factum est cum turba multa circumstantibus audiret verbum Dei, stabat ad mare.
E aconteceu que, enquanto uma grande multidão o ouvia a palavra de Deus, ele estava junto ao lago.

2 Et vidit duas naves stantes ad mare; piscatores autem ex eis descenderant et lavabant retia sua.
E viu duas barcas paradas junto ao lago; os pescadores, porém, haviam descido delas e lavavam suas redes.

3 Et ascendit in unam navem, quae erat Simonis, et rogavit ut parumper recederet ab terra; sedens autem docebat turbas ex nave.
E subiu a uma barca, que era de Simão, e pediu que se afastasse um pouco da terra; sentado, porém, ensinava as multidões da barca.

4 Cumque finisset loqui, dixit ad Simonem: Prorige in altum et laxate retia vestra ad piscandum.
Quando acabou de falar, disse a Simão: Avança para águas profundas e lançai as vossas redes para a pesca.

5 Respondens autem Simon dixit: Magister, per totam noctem laboravimus et nihil cepimus; in verbo autem tuo laxabo rete.
Respondendo Simão, disse: Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada pegamos; mas, à tua palavra, lançarei a rede.

6 Et cum hoc fecerint, comprehenderunt multitudinem piscium, et rete eorum scindebatur.
E feito isto, apanharam uma grande quantidade de peixes, e a rede se rompeu.

7 Et vocaverunt socios, qui erant in altera navicula, ut venirent ad auxilium; et veniunt, et implent utramque navem, ita ut paene submergerentur.
E chamaram os companheiros, que estavam na outra barca, para que viessem ajudá-los; e vieram, e encheram ambas as barcas, de modo que quase se afundaram.

8 Videns autem Simon Petrus, procidit ante genibus Iesu, dicens: Exi a me, Domine, quia peccator sum ego.
Vendo isto, Simão Pedro caiu de joelhos diante de Jesus, dizendo: Afasta-te de mim, Senhor, porque sou pecador.

9 Mirabantur autem omnes qui erant cum eo de captu piscium, qui fuerat; et similiter Iacobus et Ioannes, filii Zebedaei, socii Simonis.
E todos os que estavam com ele se admiravam da pesca que haviam feito; e igualmente Tiago e João, filhos de Zebedeu, companheiros de Simão.

10 Dixit autem Iesus ad Simonem: Noli timere; a nunc piscabitur homines.
E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante apanhareis homens.

11 Et educentes naviculas ad terram, reliquerunt omnia et secuti sunt eum.
E, trazendo as barcas à terra, deixaram tudo e o seguiram.

Reflexão:
A vida se revela como um convite a lançar nossas redes para além do visível, confiando na força que guia os gestos conscientes. Cada ação, mesmo pequena, participa de uma ordem maior que transcende o instante e multiplica possibilidades. Ao abandonar seguridades conhecidas, abrimos espaço para transformação e expansão do espírito. O encontro com o chamado desperta coragem, responsabilidade e percepção do papel individual no coletivo. A abundância surge quando cooperamos com o fluxo universal, equilibrando iniciativa própria e entrega confiante. Persistir é aprender a harmonizar liberdade e destino, tornando cada passo semente de renovação e de crescimento integral.


Versículo mais importante:

10 Dixit autem Iesus ad Simonem: Noli timere; a nunc piscabitur homines.
E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante apanhareis homens.(Lc 5:10)

Este versículo marca o chamado ao discipulado, indicando a passagem do trabalho terreno (pesca) para a missão de conduzir pessoas à experiência do divino. Ele sintetiza o convite à coragem, à confiança e à entrega à ordem maior que guia a vida.

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Evangelho: Lucas 4:38-44 - 03.09.2025

 


Evangelium secundum Lucam 4,38-44

  1. Et egressus de synagoga venit in domum Simonis: et vidit soggam sue matris ejus.
    38. E saindo da sinagoga, entrou na casa de Simão; e viu a sogra dele de cama.

  2. Et accessit, et increpavit febrim, et reliquit eam: et surgens ministrabat eis.
    39. E, aproximando-se, repreendeu a febre, e ela a deixou; e ela se levantou e começou a servi-los.

  3. Vespere autem factis, tulerunt ad eum omnes aegros suos: et posuit super eos manus singillatim, et curavit eos.
    40. Ao entardecer, trouxeram a ele todos os seus enfermos; e ele pôs as mãos sobre cada um deles e os curou.

  4. Et exierunt dæmonia de multis clamantia: Tu es Filius Dei. Et increpabat eos, ne manifestarent eum.
    41. E muitos espíritos imundos saíam de pessoas clamando: “Tu és o Filho de Deus”. E ele os repreendia, para que não o divulgassem.

  5. Et cum esset mane, exiit et abiit in locum desertum: et populo nactus est eum, et omnes veniebant ad eum: et docebat eos.
    42. E ao amanhecer, saiu e foi para um lugar deserto; e o povo o procurava, e todos vinham até ele, e ele os ensinava.

  6. Et dicit eis: Et aliis civitatibus etiam oportet evangelizare regnum Dei, quia ad hoc missus sum.
    43. E disse-lhes: É necessário que eu evangelize também outras cidades o Reino de Deus, pois para isso fui enviado.

  7. Et docebat in synagogis Judeæ.
    44. E ensinava nas sinagogas da Judeia.

Reflexão:

O Evangelho revela a autoridade que cura e transforma a vida humana, tocando corpo, mente e espírito. A presença de Cristo não se limita à manifestação externa, mas ativa a força interior que liberta do sofrimento e da opressão. Cada gesto de cura simboliza a potencialidade do ser humano para se reorganizar, crescer e expandir sua consciência. A ação de ensinar e caminhar para novas cidades sugere que a liberdade de cada pessoa deve ser cultivada em comunidade, compartilhando o conhecimento e a responsabilidade pela própria evolução. A verdadeira vida é participação ativa na luz, no amor e na dignidade de cada ser.


Versículo mais importante:

Et accessit, et increpavit febrim, et reliquit eam: et surgens ministrabat eis.
E, aproximando-se, repreendeu a febre, e ela a deixou; e ela se levantou e começou a servi-los.(Lc 4:39)

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Evangelho: Lucas 4:31-37 - 02.09.2025

 


Evangelium secundum Lucam 4,31-37

  1. Et descendit in Capharnaum civitatem Galilææ: ibique docebat illos sabbatis.
    31. E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali os ensinava aos sábados.

  2. Et stupebant in doctrina ejus: quia in potestate erat sermo ipsius.
    32. E se admiravam de sua doutrina, pois sua palavra tinha autoridade.

  3. Et in synagoga erat homo habens dæmonium immundum, et exclamavit voce magna,
    33. E havia na sinagoga um homem possuído por um espírito imundo, que clamou em alta voz,

  4. Dicens: Sine quid nobis, et tibi Jesu Nazarene? venisti perdere nos? scio te quis sis, Sanctus Dei.
    34. Dizendo: Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus.

  5. Et increpavit illum Jesus, dicens: Obmutesce, et exi ab illo. Et cum projecisset illum dæmonium in medium, exiit ab illo, nihilque illum nocuit.
    35. E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o no meio, saiu dele sem lhe causar nenhum mal.

  6. Et factus est pavor in omnibus, et colloquebantur ad invicem, dicentes: Quod est hoc verbum, quia in potestate et virtute imperat immundis spiritibus, et exeunt?
    36. E todos ficaram tomados de espanto e falavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois com poder e autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles saem?

  7. Et divulgabatur fama de illo in omnem locum regionis.
    37. E sua fama se espalhava por todos os lugares da região.

Reflexão:

O encontro narrado revela a força que liberta e devolve ao ser humano sua própria dignidade. A autoridade de Cristo não oprime, mas restaura, dissolvendo cadeias invisíveis que escravizam a consciência. O mal não prevalece diante da presença da vida verdadeira, pois esta gera abertura ao futuro. A palavra que ordena aos espíritos imundos ecoa como um chamado à liberdade interior. Cada um é convidado a reconhecer sua vocação de filho da luz e assumir a responsabilidade de ser presença transformadora no mundo. O anúncio que se espalha é semente de esperança e de renovação para toda a humanidade.


Versículo mais importante: 

Et increpavit illum Jesus, dicens: Obmutesce, et exi ab illo. Et cum projecisset illum dæmonium in medium, exiit ab illo, nihilque illum nocuit.
E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai dele. E o demônio, lançando-o no meio, saiu dele sem lhe causar nenhum mal.(Lc 4:35)

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sábado, 30 de agosto de 2025

Evangelho: Lucas 4:16-30 - 01.09.2025

 


Evangelium secundum Lucam  4,16-30

16 Et venit Nazareth, ubi erat nutritus, et intravit secundum consuetudinem suam die sabbati in synagogam, et surrexit legere.
Entrou em Nazaré, onde fora criado; como era seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para ler.

17 Et traditus est illi liber Isaiae prophetae. Et ut revolvit librum, invenit locum ubi scriptum erat:
E entregaram-lhe o livro do profeta Isaías. Ao abrir o livro, achou o trecho onde está escrito:

18 Spiritus Domini super me: propter quod unxit me, evangelizare pauperibus misit me, sanare contritos corde,
O Espírito do Senhor está sobre mim; por isso me ungiu e me enviou para evangelizar os pobres, curar os de coração quebrantado,

19 praedicare captivis remissionem, et caecis visum, dimittere confractos in remissionem, praedicare annum Domini acceptum et diem retributionis.
proclamar perdão aos presos, vista aos cegos, liberdade aos oprimidos; proclamar o ano aceitável do Senhor e o dia da retribuição.

20 Et cum plicuisset librum, reddidit ministro, et sedit: et omnium in synagoga oculi erant intendentes in eum.
E, tendo enrolado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele.

21 Coepit autem dicere ad illos: quia hodie impleta est haec scriptura in auribus vestris.
E começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem que vocês acabaram de ouvir.”

22 Et omnes testimonium agebant de illo, et mirabantur in verbis gratiae, quae egrediebantur ex ore eius; et dicebant: Nonne hic est Filius Ioseph?
E todos davam testemunho a respeito dele, maravilhando-se das palavras de graça que saíam de sua boca; e diziam: “Não é este o filho de José?”

23 Et dixit eis: Sine dubio dicetis mihi hanc similitudinem: Medice, sana teipsum: quae et audivimus facta in Capernaum, fac et hic in patria tua.
E disse-lhes: “Com certeza me dirão esta parábola: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’; faça aqui o que ouvimos que fizeste em Cafarnaum.”

24 Et ait: Amen dico vobis, neque in nullo propheta honorus est in patria sua.
E ele acrescentou: “Em verdade vos digo que nenhum profeta é aceito em sua terra.”

25 Amen dico vobis quoniam in illa tempore accepient prophetae Sidonii plus quam in populo illo.
Em verdade: à época, os profetas de Sídon foram mais aceitos do que entre este povo.

26 Et in regionem Sidoniam effugia sunt multa vidua in tempore eius, cum caeli iuga pergerent per per aliquando magnum plaga facta est in omni terra ista;
Algumas viúvas da região de Sídon receberam socorro naquele tempo, quando uma grande calamidade assolou toda aquela região.

27 Et multi leprosorum sunt sanati in Israhel, in tempore Eliae propheta, et nemo ex eis factus est mundus praeter naaman Syriae.
E muitos leprosos foram curados em Israel, no tempo do profeta Elias; e nenhum deles foi purificado senão Naamã, o sírio.

28 Et irritati sunt omnes in synagoga, et surgentes projecerunt eum foris civitatis, et duxerunt eum usque ad summitatem montis, ubi civitas eorum erat fundata, ut praeciperent illum cadere de torre.
E todos na sinagoga ficaram cheios de fúria; levantaram-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até o topo do monte onde a cidade fora construída, para atirá-lo dali.

29 Ipse autem transiens per medium illorum abiit.
Mas passando por entre eles, foi e se retirou.

30 Et abiit Nazareth, et loquitum est in synagogis eorum per omnes Galilaeam.
E regressou a Nazaré e proclamou o evangelho nas sinagogas deles por toda a Galileia.

Reflexão:
Este trecho revela o momento em que a promessa e a ação se encontram: a liberdade anunciada não fica restrita a palavras, mas convida ao exercício individual da dignidade e da responsabilidade. O mensageiro, tendo integrado sua comunidade, desafia os limites locais para promover o bem comum. Sua missão universal nasce da convicção inclusiva, da fé no potencial transformador e no respeito ao indivíduo. Ao ser rejeitado, ele não recua, mas segue caminhando, confiante na razão e na autenticidade do propósito compartilhado. Este convite ressoa como um apelo à esfera pública: a iniciativa individual, sustentada pelo consenso moral e pela emergência de oportunidades, pode redefinir o curso coletivo — edificando, com coragem e integridade, novos espaços de progresso onde cada um assume sua parcela na construção digna da comunidade.


Versículo mais importante:

O trecho central e mais importante de Lucas 4,16-30 é aquele em que Jesus proclama o cumprimento da profecia, revelando a essência de sua missão.

Lucas 4,21
Coepit autem dicere ad illos: quia hodie impleta est haec Scriptura in auribus vestris.
E começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta Escritura que acabais de ouvir.”(Lc 4:21)


Evangelho: Lucas 14:1.7-14 - 31.08.2025

 


Evangelium secundum Lucam 14,1.7-14

  1. Et factum est, cum intraret in domum cuiusdam principis pharisæorum sabbato manducare panem, et ipsi observabant eum.
    E aconteceu que, ao entrar Ele na casa de um dos principais fariseus, num sábado, para comer pão, eles o observavam.

  2. Dicebat autem ad invitatos parabolam, intendens quomodo primos discubitus eligerent, dicens ad illos:
    E dizia aos convidados uma parábola, notando como escolhiam os primeiros lugares, e disse-lhes:

  3. Cum invitatus fueris ab aliquo ad nuptias, non discumbas in primo loco, ne forte honoratior te sit invitatus ab eo,
    Quando fores convidado a um casamento, não te reclines no primeiro lugar, para que não aconteça que alguém mais honrado do que tu tenha sido convidado.

  4. et veniens is qui te et illum vocavit, dicat tibi: Da huic locum; et tunc incipias cum rubore novissimum locum tenere.
    E vindo aquele que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, envergonhado, vás ocupar o último lugar.

  5. Sed cum vocatus fueris, vade, recumbe in novissimo loco, ut, cum venerit qui te invitavit, dicat tibi: Amice, ascende superius. Tunc erit tibi gloria coram simul discumbentibus.
    Mas quando fores convidado, vai, reclina-te no último lugar, para que, quando vier aquele que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás glória diante dos que estão à mesa contigo.

  6. Quia omnis, qui se exaltat, humiliabitur; et, qui se humiliat, exaltabitur.
    Pois todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.

  7. Dicebat autem et ei, qui se invitaverat: Cum facis prandium aut cenam, noli vocare amicos tuos, neque fratres tuos, neque cognatos neque vicinos divites, ne forte et ipsi te reinvitent, et fiat tibi retributio.
    E dizia também ao que o tinha convidado: Quando fizeres um almoço ou jantar, não chames teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não aconteça que eles também te convidem e tu sejas retribuído.

  8. Sed cum facis convivium, voca pauperes, debiles, claudos, cæcos,
    Mas, quando fizeres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos.

  9. et beatus eris, quia non habent retribuere tibi: retribuetur enim tibi in resurrectione iustorum.
    E serás bem-aventurado, porque eles não têm como te retribuir; pois te será retribuído na ressurreição dos justos.

Reflexão:
O convite do Senhor é uma convocação ao despojamento interior, onde a grandeza não se mede por posições, mas pela abertura ao outro. A mesa torna-se imagem de uma ordem maior, na qual cada consciência é chamada a reconhecer sua dignidade. O ato de escolher o último lugar não é renúncia de valor, mas afirmação da liberdade que nasce do amor. No gesto de servir, descobrimos a ascensão verdadeira, que não oprime, mas eleva. Assim, o banquete do Reino revela-se como espaço de comunhão, em que a justiça floresce e o futuro se abre como promessa de plenitude.

Versículo mais importante:

O versículo central e mais importante desse trecho é o versículo 11, pois nele se encontra a síntese do ensinamento de Jesus sobre humildade e verdadeira grandeza.

Lucam 14,11
Quia omnis, qui se exaltat, humiliabitur; et, qui se humiliat, exaltabitur.
Pois todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.(Lc 14:11)

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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Evangelho: Mateus 25:14-30 - 30.08.2025

 


Evangelium secundum Matthaeum 25,14-30

  1. Sicut enim homo peregre proficiscens, vocavit servos suos et tradidit illis bona sua.
    Pois será como um homem que, partindo em viagem, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens.

  2. Et uni dedit quinque talenta, alii autem duo, alii vero unum, unicuique secundum propriam virtutem; et profectus est statim.
    A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e partiu em seguida.

  3. Abiit autem qui quinque talenta acceperat, et operatus est in eis et lucratus est alia quinque.
    Logo, o que havia recebido cinco talentos foi negociar e ganhou outros cinco.

  4. Similiter et qui duo acceperat, lucratus est alia duo.
    Do mesmo modo, o que havia recebido dois ganhou outros dois.

  5. Qui autem unum acceperat, abiens fodit in terram et abscondit pecuniam domini sui.
    Mas o que havia recebido um foi, cavou a terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.

  6. Post multum vero temporis venit dominus servorum illorum et posuit rationem cum eis.
    Muito tempo depois, voltou o senhor daqueles servos e acertou contas com eles.

  7. Et accedens qui quinque talenta acceperat, obtulit alia quinque talenta, dicens: Domine, quinque talenta tradidisti mihi; ecce alia quinque superlucratus sum.
    O que havia recebido cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis que ganhei outros cinco.

  8. Ait autem ei dominus eius: Euge, serve bone et fidelis; quia super pauca fuisti fidelis, supra multa te constituam; intra in gaudium domini tui.
    Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei muito; entra na alegria do teu senhor.

  9. Accessit autem et qui duo talenta acceperat et ait: Domine, duo talenta tradidisti mihi; ecce alia duo lucratus sum.
    Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que ganhei outros dois.

  10. Ait illi dominus eius: Euge, serve bone et fidelis; quia super pauca fuisti fidelis, supra multa te constituam; intra in gaudium domini tui.
    Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei muito; entra na alegria do teu senhor.

  11. Accedens autem et qui unum talentum acceperat, ait: Domine, scio quia homo durus es, metis ubi non seminasti et congregas ubi non sparsisti;
    Por fim, aproximou-se o que havia recebido um talento e disse: Senhor, sei que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde não espalhaste.

  12. Et timens abii et abscondi talentum tuum in terra; ecce habes quod tuum est.
    Por medo, fui e escondi o teu talento na terra; aqui tens o que é teu.

  13. Respondens autem dominus eius dixit ei: Serve male et piger, sciebas quia meto ubi non semino et congrego ubi non sparsi?
    Mas o seu senhor respondeu: Servo mau e preguiçoso, sabias que colho onde não semeei e recolho onde não espalhei?

  14. Oportuit ergo te mittere pecuniam meam ad trapezitas, et veniens ego recepissem meum cum usura.
    Devias então ter colocado o meu dinheiro no banco, e ao voltar eu teria recebido com juros o que é meu.

  15. Tollite itaque ab eo talentum et date ei qui habet decem talenta.
    Tirai, pois, o talento dele e dai-o ao que tem dez talentos.

  16. Omni enim habenti dabitur, et abundabit; ei autem, qui non habet, et quod videtur habere auferetur ab eo.
    Pois a todo o que tem será dado, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que julga ter lhe será tirado.

  17. Et inutilem servum eicite in tenebras exteriores; ibi erit fletus et stridor dentium.
    E ao servo inútil lançai nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes.

Reflexão:

A parábola convida a reconhecer que cada vida é uma semente de possibilidades confiadas para florescer. O dom recebido não é posse estática, mas impulso para criar, transformar e expandir. Aquele que esconde seu talento nega o movimento natural da existência, que pede risco, confiança e entrega. O progresso nasce quando a liberdade se une à responsabilidade. Frutos se multiplicam onde há coragem de servir com amor. A fidelidade não se mede pela quantidade, mas pela plenitude com que se partilha. Entrar na alegria do Senhor é reconhecer que a vida só se realiza no dinamismo da doação.


Versículo mais importante:

O versículo central e mais importante de Mateus 25,14-30 é aquele em que o Senhor reconhece a fidelidade do servo e o introduz na plenitude de sua alegria:

Matthaeus 25,21
Ait autem ei dominus eius: Euge, serve bone et fidelis; quia super pauca fuisti fidelis, supra multa te constituam; intra in gaudium domini tui.
Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; já que foste fiel no pouco, confiar-te-ei muito; entra na alegria do teu senhor.(Mt 25:21)

Este versículo resume o coração da parábola: a vida ganha sentido quando os dons recebidos são cultivados e entregues em serviço, conduzindo à comunhão na alegria eterna.

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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Evangelho: Marcos 6:17-29 - 29.08.2025

 


Passio Sancti Ioannis Baptistae

Passio Sancti Ioannis Baptistae
Evangelium secundum Marcum 6,17-29 – Vulgata

  1. Ipse enim Herodes misit ac tenuit Ioannem et vinxit eum in carcere propter Herodiadem uxorem Philippi fratris sui, quia duxerat eam.
    Pois o próprio Herodes havia mandado prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, que ele havia tomado por esposa.

  2. Dicebat enim Ioannes Herodi: “Non licet tibi habere uxorem fratris tui.”
    João dizia a Herodes: Não te é permitido ter a mulher do teu irmão.

  3. Herodias autem insidiabatur illi et volebat occidere eum nec poterat.
    Herodíades, porém, o odiava e queria matá-lo, mas não podia.

  4. Herodes enim metuebat Ioannem, sciens eum virum iustum et sanctum, et custodiebat eum; et audito eo, multum haesitabat et libenter eum audiebat.
    Herodes respeitava João, sabendo que era homem justo e santo, e o guardava; ao ouvi-lo, ficava perplexo, mas o escutava de boa vontade.

  5. Et cum dies opportunus accidisset, Herodes natalis sui coenam fecit principibus et tribunis et primis Galilaeae.
    E chegou o dia oportuno, quando Herodes, em seu aniversário, ofereceu um banquete aos grandes, aos oficiais e aos principais da Galileia.

  6. Cumque introisset filia ipsius Herodiadis et saltasset, placuit Herodi simulque recumbentibus; rex ait puellae: “Pete a me, quod vis, et dabo tibi.”
    Tendo entrado a filha de Herodíades e dançado, agradou a Herodes e aos que estavam à mesa; o rei disse à jovem: Pede-me o que quiseres, e eu te darei.

  7. Et iuravit illi: “Quidquid petieris, dabo tibi, usque ad dimidium regni mei.”
    E jurou: Tudo o que me pedires, eu te darei, ainda que seja a metade do meu reino.

  8. Quae cum exisset, dixit matri suae: “Quid petam?” At illa dixit: “Caput Ioannis Baptistae.”
    Ela saiu e perguntou à mãe: Que devo pedir? E esta respondeu: A cabeça de João Batista.

  9. Cumque introisset statim cum festinatione ad regem, petivit dicens: “Volo ut protinus des mihi in disco caput Ioannis Baptistae.”
    E, entrando logo com pressa diante do rei, pediu: Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista.

  10. Et contristatus rex, propter iusiurandum et propter simul recumbentes noluit eam tristare.
    O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis desagradar a jovem.

  11. Sed misso spiculatore, praecepit afferri caput eius in disco; et decollavit eum in carcere.
    Enviando o carrasco, ordenou que trouxessem a cabeça de João num prato, e ele o decapitou na prisão.

  12. Et attulit caput eius in disco et dedit illud puellae, et puella dedit matri suae.
    Trouxe então a cabeça num prato e a entregou à jovem, que a deu à sua mãe.

  13. Quo audito, discipuli eius venerunt et tulerunt corpus eius et posuerunt illud in monumento.
    Quando souberam disso, os discípulos vieram, levaram o corpo e o colocaram num sepulcro.

Reflexão:

A narrativa revela o choque entre o poder que aprisiona e a consciência que liberta. João, mesmo encarcerado, é maior que o rei que o condena, pois sua voz não se reduz ao silêncio. O que se perde no corpo permanece como força viva no espírito humano que busca a verdade. A liberdade não se mede pela ausência de correntes, mas pela integridade da consciência diante da injustiça. Assim, o sacrifício do Precursor não foi fim, mas semente. Sua vida mostra que toda existência encontra sentido quando se orienta para além do medo, em fidelidade ao eterno.


Versículo mais importante:

Entre os versículos de Evangelium secundum Marcum 6,17-29, um dos mais centrais e significativos é o versículo 20, pois nele se revela o reconhecimento de Herodes sobre a santidade de João Batista, estabelecendo o contraste entre a verdade que ilumina e o poder que teme a verdade.

Marcos 6,20 – Vulgata
20. Herodes enim metuebat Ioannem, sciens eum virum justum et sanctum: et custodiebat eum, et audito eo multa faciebat, et libenter eum audiebat.

Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo; protegia-o e, ouvindo-o, ficava muitas vezes perplexo, mas gostava de escutá-lo.(Mc 6:20)

Neste versículo, percebe-se o paradoxo do poder humano: Herodes reconhece a santidade e a justiça de João, mas permanece prisioneiro de seus próprios medos e desejos. A voz da verdade ressoa em sua consciência, mas ele não a acolhe plenamente. João, mesmo encarcerado, é livre, pois sua vida está enraizada no eterno. Herodes, sentado no trono, é escravo de suas fraquezas. Assim, revela-se que a verdadeira grandeza não nasce da força exterior, mas da fidelidade interior ao que transcende o tempo.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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