domingo, 23 de fevereiro de 2020

Evangelho: Mateus 25,31-46 - 02.03.2020



Salve, Cristo, luz da vida, / companheiro na partilha!

Eis o tempo de conversão; / eis o dia da salvação (2Cor 6,2). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 31“Quando o Filho do homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então o rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei como herança o reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’. 37Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te visitar?’ 40Então o rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo que, todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’ 41Depois o rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar’. 44E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome ou com sede, como estrangeiro ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’ 45Então o rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’ 46Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Mateus apresenta, em forma de drama, o julgamento final. Diante do Rei (Jesus), nenhum grupo privilegiado (cristãos, muçulmanos, budistas etc.), mas “todas as nações”. Haverá separação: direita e esquerda; ovelhas e cabritos; boas-vindas aos que praticaram obras de justiça; ordem de afastar-se aos que não as praticaram. A sentença se dará com base na prática da justiça e misericórdia. Em outras palavras, o critério do julgamento é a nossa atitude diante dos marginalizados. E os que nunca ouviram falar de Jesus, também eles serão julgados com esse critério? Todo ser humano, em pleno uso de sua razão, conhece o que é bom, justo e honesto. Sendo assim, estão em sintonia com o projeto de Deus. É a prática da justiça e do amor que decide o destino de cada pessoa.

Oração
Ó Jesus, justo Juiz, em forma de drama nos informas que haverá um juízo final. E nos mostras quais são as exigências para ingressar definitivamente no teu Reino eterno. Dá-nos, Senhor, a graça de reconhecer tua presença nos irmãos sofredores, e o impulso para praticarmos o amor fraterno. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Mateus 4,1-11 - 01.03.2020



Louvor e glória a ti, Senhor, Cristo, Palavra de Deus.

O homem não vive somente de pão, / mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4,4). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1o Espírito conduziu Jesus ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2Jesus jejuou durante quarenta dias e quarenta noites e, depois disso, teve fome. 3Então, o tentador aproximou-se e disse a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães!” 4Mas Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus’”. 5Então o diabo levou Jesus à cidade santa, colocou-o sobre a parte mais alta do templo 6e lhe disse: “Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo! Porque está escrito: ‘Deus dará ordens aos seus anjos a teu respeito, e eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”. 7Jesus lhe respondeu: “Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus!’” 8Novamente, o diabo levou Jesus para um monte muito alto. Mostrou-lhe todos os reinos do mundo e sua glória 9e lhe disse: “Eu te darei tudo isso se te ajoelhares diante de mim, para me adorar”. 10Jesus lhe disse: “Vai-te embora, satanás, porque está escrito: ‘Adorarás ao Senhor teu Deus e somente a ele prestarás culto’”. 11Então o diabo o deixou. E os anjos se aproximaram e serviram a Jesus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Depois de passar quarenta dias de jejum no deserto (os números são simbólicos), Jesus teve fome. Diante da necessidade e da fraqueza, o Diabo/tentador aproveitou para pô-lo à prova. Esses quarenta dias relembram os quarenta anos de Israel no deserto, em busca da terra. Enquanto Israel sucumbiu às tentações, Jesus as enfrenta e as supera, iluminado e fortalecido pela Palavra de Deus. O evangelista apresenta três tentações, que são como que a síntese dos desafios que a pessoa (também Jesus) tem de enfrentar ao longo da vida. Fazendo um paralelo com a primeira leitura: Adão, vivendo num jardim de delícias, sucumbiu e disse “não” a Deus; Jesus, num deserto de desafios (sem água e comida), resistiu e disse “sim” a Deus. A recusa a Deus (o pecado) acontece num ambiente de delícias e prazeres; a aceitação de Deus (a salvação) se concretiza na renúncia e nos desafios. Diante das provações, Jesus não aceita manipular a Deus nem busca privilégios.

Oração
Ó Jesus Caminho, Verdade e Vida, pela tua vitória diante das propostas tentadoras do adversário do Reino, confirmaste tua total obediência a Deus e a seu plano de amor. Ensina-nos a superar as tentações do dia a dia com o estímulo do teu exemplo e a força da tua Palavra. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Lucas 5,27-32 - 29.02.2020



Glória a vós, Senhor Jesus, / primogênito dentre os mortos!

Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, / mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria. Jesus lhe disse: “Segue-me”. 28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu. 29Depois, Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus. Estava aí grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 30Os fariseus e seus mestres da lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: “Por que vós comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?” 31Jesus respondeu: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 32Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Na época de Jesus, cobradores de impostos eram malvistos por estarem a serviço da autoridade romana: aproveitavam-se do ofício para enriquecer à custa do povo. “Os fariseus e seus doutores da Lei” os tachavam de “pecadores”. Por isso, Jesus toma uma atitude ousada ao convidar um desses fiscais a fazer parte do seu grupo de seguidores. Ademais, aceita o convite para comer em sua casa, ocasião em que Levi se despede do passado e presta homenagem ao novo Senhor (Jesus). Os fariseus, que classificam as pessoas como puras ou impuras, sentem-se provocados. Questionam o Mestre, o qual esclarece sua missão: “Eu não vim chamar justos, e sim pecadores, para a conversão”. Levi é modelo do pecador arrependido e perdoado que se converte em apóstolo (Mateus).

Oração
Ó misericordioso Jesus, nos teus dias terrenos, os cobradores de impostos eram desprezados pelos fariseus e seus doutores da Lei. Tu, porém, os acolhias cordialmente e os tratavas com toda atenção, porque vieste não para os que se consideravam justos, mas para chamar os pecadores à conversão. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Evangelho: Mateus 9,14-15 - 28.02.2020



Salve, Cristo, luz da vida, / companheiro na partilha!

Buscai o bem, não o mal, pois assim vivereis; / então o Senhor, nosso Deus, convosco estará! (Am 5,14) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” 15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os discípulos de João Batista ainda não perceberam que é tempo de festa, e não de jejum: o Messias, noivo da nova família de Deus, está presente. “Dias virão em que o noivo será tirado deles”. A expressão pode se aplicar tanto à hora da Paixão e morte de Jesus, como ao tempo após sua ressurreição. São os nossos dias. Tempo de disciplina espiritual e prontidão, enquanto “aguardamos a vinda do Cristo Salvador”. Indiretamente, Jesus resgata, a partir de Isaías, o significado do jejum que agrada a Deus: “Romper as amarras da injustiça, desfazer as correntes da canga, pôr em liberdade os oprimidos… repartir o pão com quem passa fome, hospedar em casa os pobres sem abrigo, vestir aquele que se encontra nu e não se fechar diante daquele que é sua própria carne” (Is 58,6-7).

Oração
Ó Jesus, nosso Mestre e Senhor, ensina-nos o verdadeiro valor do jejum. Para teus discípulos, outrora, jejuar indicava experimentar tua ausência nos dias de tua Paixão e morte. Para nosso conforto, pela tua ressurreição, decidiste permanecer para sempre conosco. Tempo de alegria. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Evangelho: Lucas 9,22-25 - 27.02.2020



Glória a vós, Senhor Jesus, / primogênito dentre os mortos!

Convertei-vos, nos diz o Senhor, / está próximo o reino de Deus! (Mt 4,17) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 22“O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. 23Depois Jesus disse a todos: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me. 24Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará. 25Com efeito, de que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro se se perde e se destrói a si mesmo?” – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus se confronta com as autoridades civis e religiosas e será condenado à morte. Essa é a realidade reservada ao Mestre; este é o itinerário que todo cristão deverá percorrer: “Quem quiser salvar a própria vida, a perderá. Mas quem perder a própria vida por causa de mim, a salvará”. Morrer para viver. Parece atitude absurda, mas a nossa salvação é fruto do extremo sacrifício de Jesus. “Alguém pagou preço alto pelo resgate de vocês” (1Cor 6,20). Essa era a catequese ensinada aos primeiros cristãos: “Nós anunciamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para as nações” (1Cor 1,23). Aos discípulos de Jesus cabe trilhar o caminho percorrido por ele. Quais são os meus projetos pessoais? Quais são os projetos de Jesus para mim?

Oração
Divino Mestre, tu nos revelas o fim trágico que te espera em Jerusalém: serás capturado, condenado e morto pelas mãos dos dirigentes do povo. Mas acrescentas que, no terceiro dia, ressuscitarás. Dá-nos, Senhor, a graça de compreender e viver intensamente os momentos finais de tua vida na terra. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Mateus 6,1-6.16-18 - 26.02.2020



Jesus Cristo, sois bendito, / sois o ungido de Deus Pai!

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: / Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens só para serdes vistos por eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos céus. 2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos homens. Em verdade vos digo, eles já receberam a sua recompensa. 3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita, 4de modo que a tua esmola fique oculta. E o teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa. 5Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo, eles já receberam a sua recompensa. 6Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a porta e reza ao teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa. 16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo, eles já receberam a sua recompensa. 17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os homens não vejam que tu estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Fazer o bem é atitude correta e louvável. Além disso, o benfeitor será recompensado por Deus, pois “o Pai que vê, no segredo, o recompensará”. A recompensa celeste cessa quando a pessoa faz publicidade de suas obras para receber aplausos. Jesus indica três boas obras que figuram como exemplos para as demais: dar esmola, jejuar e orar. Se forem acompanhados de reta intenção, e não simplesmente feitos para conquistar elogios e bajulações, esses gestos serão agradáveis a Deus e promoverão a fraternidade. Jesus nos adverte sobre o perigo, tão comum à natureza humana, de corrermos atrás da glória deste mundo. O que conta realmente é a conversão a Deus e aos irmãos e irmãs. Projeto para toda a Quaresma.

Oração
Ó admirável conselheiro e Mestre, Jesus, arranca do nosso coração a forte tendência de exibir nossas obras em vista de ganhar elogios e aplausos. Tu nos ensinas a realizar as boas obras de modo secreto, com a garantia de que não nos faltará a recompensa do Pai celeste. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Marcos 9,30-37 - 25.02.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.

Minha glória é a cruz do Senhor Cristo Jesus, / pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para este mundo (Gl 6,14). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”. 32Os discípulos, porém, não compreendiam essas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?” 34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. 35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” 36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher está acolhendo não a mim, mas àquele que me enviou”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os discípulos de Jesus discutem sobre um tema corriqueiro na sociedade de todos os tempos. Conversam sobre negócios: compras, vendas, lucros, sucesso… Sabe-se que, em vista de se tornarem ricas e poderosas, algumas pessoas não hesitam em explorar as outras, lançando mão de propinas e roubos camuflados. Por vezes, usando a posição social, a influência e muito dinheiro. Formam uma sociedade opressora, desprovida de valores éticos e morais. Jesus caminha na direção contrária. Para todos ele quer vida digna, relações fraternas, espírito de partilha e igualdade. Esse é o projeto do Pai. Essa é a bandeira erguida e sustentada pelo Filho do Homem que, por defender essa causa, morre na cruz. Confirmando que Jesus lutou por uma causa justa, o Pai o ressuscita dos mortos. Sua luta não foi em vão.

Oração
Ó Jesus, “Filho do Homem”, ensinas a teus discípulos que os homens te matarão, porém, depois de três dias, ressuscitarás. Falas de doação da vida, ao passo que teus discípulos discutem quem deles é o maior. Pensam em superioridade. Esclareces que, no teu Reino, maior é quem serve a todos. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Marcos 9,14-29 - 24.02.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.

Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; / fez brilhar, pelo evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 14descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da lei estavam discutindo com eles. 15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “O que discutis com eles?” 17Alguém da multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram”. 19Jesus disse: “Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. 21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”. 23Jesus disse: “Se podes!… Tudo é possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”. 26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. 28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Uma multidão inerte diante de um menino com sintomas de epilepsia, popularmente considerado endemoninhado. Os discípulos são incapazes de curá-lo. Fracassam, pois Jesus ainda não está com eles. Despreparados, falta-lhes suficiente confiança no poder de Deus e maior sintonia com o projeto de Jesus. O pai da criança, por sua vez, tem fé incompleta: não confia totalmente em que Jesus possa remediar a situação: “Se podes alguma coisa…”. Jesus responde solenemente: “Tudo é possível para quem crê”. Em casa, os discípulos querem saber por que foram incapazes de curar o menino com espírito mudo e surdo. Simples: “Essa espécie não pode sair de jeito nenhum, a não ser pela oração”. É necessário não apenas ter fé, mas estar intimamente unido a Deus pela oração. Qual é a qualidade de nossa fé?

Oração
Ó Jesus, nosso Libertador, ao desceres do monte, encontras uma multidão alvoroçada, por causa do menino que tinha um espírito mudo e que teus discípulos não conseguiam expulsar. Querem saber por que não foram capazes. Esclareces que aquela espécie não pode sair “a não ser pela oração”. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Mateus 5,38-48 - 23.02.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.

É perfeito o amor de Deus / em quem guarda sua palavra (1Jo 2,5). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 38“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39Eu, porém, vos digo, não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! 40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! 41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! 42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado. 43Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O texto de hoje continua com as reinterpretações da Lei do Antigo Testamento que Jesus propõe no Sermão da Montanha. São apresentadas mais duas antíteses, com a visão do Mestre a respeito das leis já existentes. A lei do talião – “olho por olho” – propunha a regulamentação da vingança e da retaliação. Se respondermos à violência com violência, nunca resolveremos o problema. Para conter a violência descontrolada em que vivemos, há a tentação de adotar novamente a lei do talião; mata-se por qualquer motivo, a vingança está solta. Jesus supera essa lei com a proposta da não violência e do perdão. Por fim, o Mestre alarga o conceito sobre o próximo que precisa ser amado: trata-se não somente do membro da família, do vizinho ou do conterrâneo, mas também do estrangeiro e do inimigo. Portanto, o amor não deve excluir ninguém. Tudo isso para sermos “perfeitos como o Pai celeste é perfeito”. O limite é a perfeição do Pai do céu, sabendo que esta é a meta de um processo contínuo, que dura por toda a vida.

Oração
Ó Jesus, Irmão universal, tu nos orientas a não resistir de modo violento aos malfeitores deste mundo. Ao contrário, nos recomendas assumir atitudes não violentas. Ajuda-nos, Senhor, a conquistar o autodomínio e a serenidade, a fim de melhorar nossos relacionamentos e criar ambiente de paz. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Mateus 16,13-19 - 22.02.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.

Tu és Pedro, e sobre esta pedra / eu irei construir minha Igreja, / e as portas do inferno não irão derrotá-la (Mt 16,18). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Cátedra é o símbolo da autoridade e do magistério do bispo, e catedral é a igreja-mãe da diocese, sede permanente do pastor. A cátedra de São Pedro é o reconhecimento de sua autoridade sobre a Igreja: “Você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha igreja”. Essa investidura dada por Jesus foi reforçada depois da ressurreição: “Alimente os meus cordeiros… Alimente as minhas ovelhas” (Jo 21,15.17). Os evangelhos fazem inúmeras referências a Pedro, mas são escassas as informações sobre seu ministério em Jerusalém, em Antioquia da Síria e em Roma. Entretanto, sua presença e martírio em Roma são comprovados por muitos estudiosos. A autoridade de Pedro (e de seus sucessores, os papas) se expressa pelo serviço, à semelhança do Mestre e Pastor, que veio para servir, e não para ser servido.

Oração
Ó Jesus, Filho do Deus vivo, confiaste ao apóstolo Pedro a responsabilidade sobre a tua Igreja nascente. Concede, Senhor, ao sucessor dele, o papa, a sabedoria necessária para conduzir eficazmente teu “rebanho” em todo o mundo. Cobre-o de saúde e proteção, a fim de que resista à pressão dos adversários. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Marcos 8,34-9,1 - 21.02.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu vos chamo meus amigos, / pois vos dei a conhecer o que o Pai me revelou (Jo 15,15). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho vai salvá-la. 36Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”. 9,1Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o reino de Deus chegar com poder”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus reúne a multidão e seus discípulos para explicar-lhes em que consiste segui-lo. Salienta dois aspectos: renunciar a si mesmo e tomar a própria cruz. Renunciar a si mesmo implica pôr freio a toda ambição de poder e glória humana. A sociedade injusta está repleta desses desvios. Carregar a própria cruz é tomar nas mãos a própria vida e aplicá-la a serviço do Reino de Deus. Quem o faz sabe que encontrará tribulações de toda espécie. Jesus já havia predito: “Se perseguiram a mim, vão perseguir a vocês também” (Jo 15,20). O Mestre quer discípulos e discípulas de vontade férrea, que se deixam conduzir pelo Espírito. Pessoas com tais valores e convicções é que formarão o núcleo do Reino, cuja presença muitos ouvintes de Jesus testemunharam. Os “Atos dos Apóstolos” o comprovam.

Oração
Ó Jesus, “Filho do Homem”, tu nos convidas e congregas não para entreter-nos com historinhas de ficção. Teu projeto empenha a tua vida a ponto de entregá-la na cruz. E pedes que te sigamos pelo mesmo caminho, e estejamos dispostos a dar nossa vida por ti e pelo evangelho. Amém

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Fonte https://www.paulus.com.br/


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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Evangelho: Marcos 8,27-33 - 20.02.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.

Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; / só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros, que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias”. 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, devia ser morto e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, satanás! Tu não pensas como Deus, e sim como os homens”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A partir deste ponto do Evangelho de Marcos, Jesus dedica maior empenho à formação dos seus discípulos. Começa com uma pesquisa sobre sua própria pessoa e fica satisfeito com a resposta dos discípulos, pela boca de Pedro: “Tu és o Messias”. Correto. Jesus é o Messias, não um simples profeta. Por que, então, ele recomenda vivamente que “não falassem com ninguém a respeito dele”? Porque Jesus deverá esclarecer em que sentido ele é o Messias: sentido bem distante das expectativas do povo e dos próprios discípulos. De fato, em muitas ocasiões, os discípulos se mostram inseguros no seguimento ao Mestre. A começar por Pedro, que se revolta com o primeiro anúncio da Paixão e da Morte. A fé só começa de fato quando reconhecem não só o Cristo dos milagres, mas também o Cristo da cruz.

Oração
Ó Jesus, “Filho do Homem”, falas abertamente a teus discípulos sobre o fim que te aguarda em Jerusalém, onde serás condenado e morto. Pedro tenta desviar-te desse desfecho, mas tu o confirmas. Para ele e para nós é dificultoso admitir que tu, nosso Líder, caminhas para a cruz. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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Evangelho: Marcos 8,22-26 - 19.02.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.

Que o Pai do Senhor Jesus Cristo / vos dê do saber o espírito; / para que conheçais a esperança, / reservada para vós como herança! (Ef 1,17s) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 22Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida. Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. 23Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, colocou as mãos sobre ele e perguntou: “Estás vendo alguma coisa?” 24O homem levantou os olhos e disse: “Estou vendo os homens. Eles parecem árvores que andam”. 25Então Jesus colocou de novo as mãos sobre os olhos dele e ele passou a enxergar claramente. Ficou curado e enxergava todas as coisas com nitidez. 26Jesus mandou o homem ir para casa e lhe disse: “Não entres no povoado!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

O cego representa os discípulos de Jesus. Eles ainda não entenderam o messianismo de Jesus, que prega a igualdade de todos os povos. A cura se dá em dois momentos. Primeiramente, Jesus usa a saliva e a imposição das mãos. O homem vê de modo confuso. É a própria situação dos discípulos, que não compreendem quem é Jesus e qual é o seu projeto. Depois, Jesus impõe outra vez as mãos sobre os olhos do cego; então ele passa a ver claramente. Os discípulos precisam de mais um toque do Mestre para completar sua formação. A abundância de gestos mostra a dificuldade para curar. Algum tipo de cegueira não física requer empenho para curar. Voltar ao vilarejo significa voltar à cegueira de antes, isto é, ao ambiente judaico nacionalista, que prega a superioridade dos judeus sobre os outros povos.

Oração
Ó Jesus Messias, mediante um processo lento, realizas a cura deste cego, que representa teus discípulos, e todo o povo. Eles pensam num Messias nacionalista e no triunfo de Israel, enquanto o verdadeiro significado do teu messianismo consiste na total entrega de tua vida em favor da humanidade. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

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domingo, 16 de fevereiro de 2020

Evangelho: Marcos 8,14-21 - 18.02.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.

Quem me ama, realmente, guardará minha palavra / e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,2). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 14os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: “Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes”. 16Os discípulos diziam entre si: “É porque não temos pão”. 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: “Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, vós não vedes e, tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Doze”. 20Jesus perguntou: “E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?” Eles responderam: “Sete”. 21Jesus disse: “E vós ainda não compreendeis?” – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os fariseus exercem influência sobre o povo, ensinando-lhe uma ideologia nacionalista: querem, para Israel, um Messias poderoso, dominador das demais nações. Os herodianos (adeptos de Herodes) querem que Israel seja superior aos outros povos, aceitando, para isso, um rei prepotente (Herodes). É contra essa mentalidade que Jesus previne seus discípulos. Estes acompanham Jesus por toda parte e veem as obras grandiosas que ele realiza. Não obstante o privilégio de estar sempre ao lado do Mestre, seus discípulos ficam na superfície; “têm o coração endurecido”, como os fariseus. Daí a dura reprimenda de Jesus: “Vocês têm olhos e não enxergam, têm ouvidos e não escutam?”. Eles têm na barca apenas um pão (Jesus e sua mensagem), mas não o percebem. Não lhes falta nada.

Oração
Ó Jesus, pão descido do céu, teus discípulos ainda estão eufóricos com o grande sucesso da partilha dos pães. Mas não vieste para satisfazer gente curiosa, que se contenta com o espetáculo. Vieste para transformar cada pessoa por dentro e criar uma sociedade segundo os planos do Pai. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Fonte https://www.paulus.com.br/