quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Evangelho: Lucas 14,25-33 - 06.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Felizes sereis vós se fordes ultrajados por causa de Jesus, / pois repousa sobre vós o Espírito de Deus (1Pd 4,14). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim não pode ser meu discípulo. 28Com efeito, qual de vós, querendo construir uma torre, não senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’ 31Ou ainda, qual o rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se, com dez mil homens, poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus exige disponibilidade total de quem quer segui-lo. Não se trata de passar algumas horas com o Mestre para ouvir dele uma palestra interessante; tampouco consiste em assistir a uma sessão de curas espetaculares, capazes de despertar a admiração dos espectadores ou deixá-los boquiabertos. Seguir a Jesus implica abandonar todas as seguranças, representadas pela família e pela própria vida, isto é, por um estilo de vida que comporta administração de bens, ligada não raro à prática da injustiça. Portanto, o que se requer do discípulo é sua total disponibilidade para segui-lo até a morte por causa da justiça. Em nenhum momento, Jesus diz que essa escolha é fácil. Por isso, ele recomenda, mediante as duas parábolas, que se façam os cálculos corretos antes de tomar a decisão de segui-lo.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Lucas 14,15-24 - 05.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Vinde a mim, todos vós que estais cansados, e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. 24Pois eu vos digo, nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O banquete é o Reino. O convite ao banquete é o convite à prática da justiça. Os convidados são os fariseus, e junto com eles, todos os apegados aos bens materiais. Arrumam desculpas ou buscam outros interesses e desconsideram a mensagem e as obras de Jesus. O dono se decepciona, mas não cancela o banquete. Convida, então, duas categorias de marginalizados. Antes de tudo, os que moram na cidade: pobres, aleijados, cegos, coxos, desempregados, enfim todos os que estão excluídos da vida social. A estes a instituição rejeita como indignos. Depois, visto que ainda há lugar, convida os que estão fora da cidade, isto é, todos os estrangeiros, em todos os tempos e lugares do mundo. Deus oferece os seus dons a todos. É o ser humano quem recusa aceitar.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Lucas 14,12-14 - 04.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Se guardais minha palavra, diz Jesus, / realmente vós sereis os meus discípulos (Jo 8,31s). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isso já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Somos influenciados por uma sociedade mercantilista, onde tudo tem preço; nada se faz sem pagamento. Essa mentalidade afeta também os cristãos, não obstante os insistentes convites de Jesus a embrenhar-nos pelos caminhos da gratuidade. É a lição que nos vem do evangelho de hoje. A orientação do Mestre é fazer o bem aos que não podem retribuir com a mesma moeda. Acudir generosamente aos fracos e praticar a caridade desinteressada são exercícios salutares e recomendáveis para assemelhar-nos a Jesus, que tudo ofereceu, sem nada esperar em troca. Não se trata apenas de repartir bens materiais, mas podemos incluir, entre as dádivas, o tempo, a compreensão, o bom conselho. Além de experimentar alegria pelo gesto em si, seremos beneficiados com a recompensa na “ressurreição dos justos”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Mateus 5,1-12 - 03.12.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Vinde a mim, todos vós que estais cansados / e penais a carregar pesado fardo, / e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 11Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A exemplo de Moisés, que, na montanha, recebe a lei e a entrega ao povo, Jesus, ao ver as multidões de sofredores que vêm a ele, sobe a montanha e nos deixa a nova lei, as bem-aventuranças, início solene do sermão da montanha. As oito bem-aventuranças são dirigidas a toda a multidão, e não apenas aos discípulos de Jesus (a nona é mais específica para seus seguidores). Ele propõe anúncios de felicidade. O que é ser feliz? Onde buscamos a felicidade? Para a sociedade moderna, felizes são os ricos, os poderosos, os “bem de vida” e os que podem consumir à vontade. Jesus, ao contrário, nos diz: felizes os pobres, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz, os perseguidos por causa da justiça. Essas são instâncias de felicidade propostas por Jesus para toda a humanidade, não apenas para alguns grupos específicos. À primeira vista, parece que as bem-aventuranças conclamam para a acomodação. Ao contrário, elas convocam para o “não conformismo”, para a busca dos valores do Reino (paz, justiça, misericórdia). E também não é uma proposta para a vida após a morte, mas para o presente.


(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Mateus 5,1-12 - 02.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra, / os mistérios do teu Reino aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. 11Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A prática de dedicar um dia à comemoração de todos os falecidos aparece na Igreja, pela primeira vez, com o bispo Isidoro de Sevilha, no século VII. Nos ritos fúnebres, a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos os que se tornaram pelo batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Ritual das Exéquias, 1). O primeiro prefácio dos fiéis defuntos, além de expressar o sentido da morte cristã, nos ilumina, consola e nos abre um horizonte de esperança: “Aos que a certeza da morte entristece, a promessa de imortalidade consola. Ó Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Lucas 14,1-6 - 01.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Minhas ovelhas escutam minha voz, / eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 2Diante de Jesus, havia um hidrópico. 3Tomando a palavra, Jesus falou aos mestres da lei e aos fariseus: “A lei permite curar em dia de sábado ou não?” 4Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e despediu-o. 5Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” 6E eles não foram capazes de responder a isso. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O homem hidrópico (cheio de água) simboliza o povo inchado pelo ensinamento dos fariseus. A mulher encurvada (cf. Lc 13,11) e o homem hidrópico são uma caricatura do povo oprimido. Ao contrário do ensinamento dos fariseus, o de Jesus restaura o ser humano e lhe restitui a capacidade de assimilar por si mesmo os conteúdos propostos. Apesar da severa proibição contida no repouso sabático, é nesse dia que Jesus liberta o doente da sua enfermidade (hidropisia). Toda instituição tende a subjugar as pessoas, impondo leis e mais leis. Para Jesus, no entanto, tudo tem de se pôr a serviço da pessoa. A vida humana está acima de qualquer outra coisa, até mesmo da instituição mais sagrada, que é o sábado. Os fariseus, porém, mantinham as pessoas inchadas, isto é, doentes, com a desculpa de servirem a Deus.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Lucas 13,31-35 - 31.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Bendito é o rei que vem em nome do Senhor! / Glória a Deus nos altos céus, e na terra paz aos homens! (Lc 19,38; 2,14) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia, terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo, não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor’”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A prática de dedicar um dia à comemoração de todos os falecidos aparece na Igreja, pela primeira vez, com o bispo Isidoro de Sevilha, no século VII. Nos ritos fúnebres, a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos os que se tornaram pelo batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado, através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Ritual das Exéquias, 1). O primeiro prefácio dos fiéis defuntos, além de expressar o sentido da morte cristã, nos ilumina, consola e nos abre um horizonte de esperança: “Aos que a certeza da morte entristece, a promessa de imortalidade consola. Ó Senhor, para os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”. Perigo à vista. Informam a Jesus que o inquieto Herodes quer matá-lo. Jesus não se cala; manda o troco a Herodes, a quem dá o apelido de raposa. Em aramaico “raposa” tem duplo sentido: o de animal astuto, mas insignificante. Abarcaria Herodes os dois sentidos? Jesus informa que ninguém o impedirá de concluir sua obra de libertação. Quando chegar o momento, então entrará na cidade, porque “não convém que um profeta morra fora de Jerusalém”. Na segunda parte, Jesus expressa sentido lamento em relação à “cidade da paz”, que mata os profetas, entre os quais Jesus se coloca. Ao dizer “a casa de vocês”, ele faz referência ao Templo que será destruído. Jesus, porém, não vai abandonar a cidade nem os corações humanos, pois aí será aclamado: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor!”

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Evangelho: Lucas 13,22-30 - 30.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Pelo evangelho o Pai nos chamou, / a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. 26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no reino de Deus e vós, porém, sendo lançados fora. 29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

São muitos os que se salvam? A pergunta nasce talvez de alguém com a mentalidade de “colecionador” de boas obras, como os fariseus. Estes acreditam garantir a própria salvação à força de acumular, no currículo, bom número de obras agradáveis a Deus. Jesus tenta corrigir essa forma de pensar. Diz que muitos se apresentarão com as credenciais de quem viu Jesus falar nas praças e até tomou refeição com ele, como bons amigos. Ninguém se iluda. Esforcem-se para entrar. A porta é pequena e dificultosa: um alerta para os cristãos que se fiam e gloriam de cumprir os preceitos da Igreja (missas, sacramentos, rezas), mas não conseguem viver em paz com a família e arrastam ódios intermináveis pela vida afora. Salvam-se os que praticam a justiça e a caridade.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Lucas 13,18-21 - 29.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Graças te dou, ó Pai, / Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o reino de Deus e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O Reino de Deus não se impõe na base da força, da eficácia, do número, mas como semente e fermento. É uma realidade discreta; é o sopro do Espírito que vai penetrando e transformando tudo a partir de dentro. A religião do Reino de Deus tem como protagonistas o homem e a mulher, isto é, o povo que, movido pelo Espírito de Deus, diz palavras e realiza ações concretas e libertadoras. Portanto, a Igreja deve ser percebida, não pelos belos edifícios nem pelo barulho e presença massiva nos meios de comunicação, mas pela ação suave e persistente do Espírito Santo, ação capaz de fermentar toda a comunidade e levá-la a assumir os serviços relativos às necessidades de todos, sobretudo dos marginalizados. Esta é a comunidade viva que Deus espera. Este é o Reino vivo e atuante de Deus.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Lucas 6,12-19 - 28.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

A vós, ó Deus, louvamos, / a vós, Senhor, cantamos; / vos louva, ó Senhor, / o coro dos apóstolos! – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 12Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelota; 16Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 17Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele e curava a todos. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Simão é denominado “zelota”, talvez por pertencer, antes de ser apóstolo, ao partido dos zelotas, famosos por sua forte oposição aos ocupantes romanos. Nas listas dos Apóstolos, Simão, conhecido também como “o cananeu”, aparece sempre ao lado de Judas Tadeu. Sobre sua vida posterior nada se sabe. Quanto a Judas, não o Iscariotes, foi-lhe atribuída a paternidade de uma das Cartas chamadas “católicas”, isto é, endereçadas não a uma só pessoa ou a uma comunidade determinada, mas a grande número de destinatários. Essa Carta contendo apenas 25 versículos previne os fiéis contra os falsos mestres e convida todos a perseverar na fé autêntica. Não obstante a escassez de dados seguros sobre sua missão, São Judas conta hoje com uma multidão de devotos que acorrem aos santuários erigidos em sua honra.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Lucas 18,9-14 - 27.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

O Senhor reconciliou o mundo em Cristo, / confiando-nos sua Palavra; / a Palavra da reconciliação, / a Palavra que hoje, aqui, nos salva (2Cor 5,19). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13O cobrador de impostos, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!’ 13Eu vos digo, este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O evangelho de hoje continua o tema da oração e nos ensina o modo de fazê-la. A parábola apresenta dois modos de dialogar com Deus: o do fariseu e do publicano. O primeiro é presunçoso: elenca suas qualidades e despreza os outros; o segundo é humilde: reconhece suas fraquezas e misérias. Pela descrição, o fariseu era homem correto, honesto, observante dos mandamentos e evitava os pecados. Portanto, pensava ter méritos diante de Deus. O problema dele era sua arrogância e o julgamento negativo e o desprezo dos outros. O publicano era cobrador de impostos. Portanto, colaborador da opressão romana e odiado pelos judeus, mas reconhece sua pequenez e a grandeza e misericórdia de Deus. Ninguém pode se considerar justo a ponto de ter méritos diante de Deus e desprezar os outros, considerando-os inferiores. Diante de Deus, necessitamos estar desarmados de toda presunção e preconceito: presunção de nos considerarmos perfeitos e melhores que os outros; preconceito contra os outros, rotulando-os. É importante lembrar sempre a pequenez e a limitação humanas. Isso muda nossa relação com Deus, tornando-nos mais abertos à ação dele e criando espaços de fraternidade e partilha com os outros.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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terça-feira, 22 de outubro de 2019

Evangelho: Lucas 13,1-9 - 26.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, / mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. 2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas, se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. 6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’ 8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás!’” – Palavra da salvação.

Reflexão:

“Se vocês não se converterem…” Estamos diante de um forte apelo à mudança de vida. A advertência é do próprio Jesus, que tem trabalhado intensamente em vista de implantar o Reino de Deus. Tem encontrado resistência, indiferença e, por vezes, afronta diante de sua mensagem de paz e amor. A admoestação de Jesus vale para galileus e judeus, para toda a Igreja. Para todos ele acrescenta a parábola da figueira, imagem da paciência de Deus. Há um fio de confiança e esperança por parte de Jesus em relação a todos. Ele, como administrador do Reino (vinha), fará ainda algumas tentativas, desdobrará seus esforços, dará a vida por todos. Terão chance de salvar-se, mas precisam adotar a proposta do Reino: justiça, liberdade e vida para todos. Nossa comunidade dá os frutos que Deus espera?

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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Evangelho: Lucas 12,54-59 - 25.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Graças te dou, ó Pai, / Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? 58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo, daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Todas as pessoas, sobretudo as autoridades, deveriam reconhecer os sinais da chegada do Reino de Deus por meio das palavras e atos de Jesus. Mais que fazer uma revolução política, econômica e social, Jesus denunciou todos os contravalores criados pela ideologia do poder, da riqueza e do prestígio, colocando em seu lugar os valores da fraternidade e da partilha, que geram liberdade e vida para todos. Somente o projeto de Jesus pode libertar o povo da escravidão e da morte. No final, Jesus adverte: É importante valorizar o momento presente. É tempo de possível reconciliação com Deus e com o próximo. Quando chegar a hora do julgamento, será tarde demais. Os contemporâneos de Jesus não discerniram os sinais da presença de Jesus e do seu Reino.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Evangelho: Lucas 12,49-53 - 24.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu tudo considero como perda e como lixo a fim de ganhar Cristo e ser achado nele! (Fl 3,8s) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo e como estou ansioso até que isso se cumpra! 51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O fogo que Jesus traz não é fogo destruidor, mas o fogo do Espírito Santo. Lembramos que, no Pentecostes, o Espírito pousou em forma de línguas de fogo sobre as pessoas presentes na sala (cf. At 2,3). O batismo de que fala Jesus é sua morte e glorificação, pleno cumprimento de sua obra de salvação. O fogo do Espírito infundirá vida e dinamismo nos seguidores de Jesus, que vão continuar o que ele começou. E o projeto de Jesus, selado com seu sangue na cruz, vem abalar os fundamentos da sociedade injusta. Jesus rompe com a falsa paz da ordem estabelecida. E quem aceita a novidade do Reino de Deus, assume a prática do amor, tão revolucionária que acaba provocando divisões até mesmo entre familiares. Já o velho Simeão anunciava: “Este menino será… um sinal de contradição” (Lc 2,34).

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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Evangelho: Lucas 12,39-48 - 23.10.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Vigiai, diz Jesus, vigiai, / pois, no dia em que não esperais, / o vosso Senhor há de vir (Mt 24,42.44). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 39“Ficai certos, se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também ficai preparados! Porque o Filho do homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”. 41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo, o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis. 47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou nem agiu conforme a sua vontade será chicoteado muitas vezes. 48Porém o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

Nas coisas de Deus, quem é o administrador fiel e prudente? É aquele que não se desvia do caminho de Jesus, está sempre atento a seus apelos, e na alegria continua servindo ao rebanho dele. É recomendação atual, não só para o povo em geral, mas também para as lideranças religiosas: bispos, padres, diáconos, ministros e agentes de pastoral. O evangelho apresenta o cristão vigilante com a mentalidade de administrador e não de patrão. Só Deus é o Senhor. A Igreja precisa menos de “patrões” e mais de “servos”. Pelo batismo, todos assumem responsabilidades e devem pôr-se a serviço dos outros. Portanto, sem usar sua função com autoritarismo e ares de poder, cada um é convidado a empenhar-se humildemente a serviço da comunidade, sabendo que pode contar com a graça de Deus.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


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