quarta-feira, 30 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 12,1-12 - 04.06.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 1Jesus começou a falar aos sumos sacerdotes, mestres da lei e anciãos, usando parábolas: “Um homem plantou uma vinha, cercou-a, fez um lagar e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou a vinha a alguns agricultores e viajou para longe. 2Na época da colheita, ele mandou um empregado aos agricultores para receber a sua parte dos frutos da vinha. 3Mas os agricultores pegaram o empregado, bateram nele e o mandaram de volta sem nada. 4Então o dono da vinha mandou de novo mais um empregado. Os agricultores bateram na cabeça dele e o insultaram. 5Então o dono mandou ainda mais outro, e eles o mataram. Trataram da mesma maneira muitos outros, batendo em uns e matando outros. 6Restava-lhe ainda alguém: seu filho querido. Por último, ele mandou o filho até os agricultores, pensando: ‘Eles respeitarão meu filho’. 7Mas aqueles agricultores disseram uns aos outros: ‘Esse é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa’. 8Então agarraram o filho, o mataram e o jogaram fora da vinha. 9Que fará o dono da vinha? Ele virá, destruirá os agricultores e entregará a vinha a outros. 10Por acaso, não lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores deixaram de lado tornou-se a pedra mais importante; 11isso foi feito pelo Senhor e é admirável aos nossos olhos’?” 12Então os chefes dos judeus procuraram prender Jesus, pois compreenderam que havia contado a parábola para eles. Porém ficaram com medo da multidão e, por isso, deixaram Jesus e foram-se embora.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

O público é o mesmo: são os representantes das autoridades máximas de Israel. É para elas que, em forma de parábola, Jesus resume a história da salvação. A vinha simboliza o povo eleito de Deus. O dono da vinha é Deus. Os agricultores são os dirigentes do povo. Os empregados são os profetas que vêm para comprovar a existência de boas obras. São rechaçados, banidos e assassinados. Deus envia outros profetas, que têm o mesmo trágico fim dos anteriores. Restava enviar o “filho amado”, Jesus. Acabam com ele. A pergunta é: o que fará o dono da vinha com esses agricultores irresponsáveis e  cruéis? Eis a parábola, eis o recado, que os dirigentes logo entenderam que era contra eles. Jesus ressuscitado se torna a pedra fundamental do novo povo de Deus.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 2,23-3,6 ou 23-28 - 03.06.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – [23Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam. 24Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?” 25Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”. 27E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. 28Portanto, o Filho do homem é senhor também do sábado”.]

3,1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Temos aqui o ensinamento de Jesus a respeito da observância  do sábado. O ensinamento foi provocado pelo questionamento dos fariseus, porque os discípulos transgrediram o descanso sabático ao arrancar espigas do campo. O Mestre apresenta o exemplo de Davi para justificar a atitude dos seus. Esse exemplo revela que provavelmente os discípulos estavam com fome. Os fariseus não questionam o roubo (o campo não era de Jesus nem dos discípulos), mas o não cumprimento da lei sabática. Para eles, o descanso no sábado é algo sagrado. Jesus procura mostrar qual a função da antiga lei na nova comunidade. Sim, a lei teve sua validade e foi criada para questionar a escravidão no Egito e proporcionar um dia de descanso. Assim como Deus descansou depois de seis dias de trabalho, o povo também tem direito ao descanso e ao lazer. O evangelho conclui mostrando o que é mais importante, a lei ou a vida? O centro de tudo é a pessoa, e a lei deve estar a serviço da vida do povo. Quando a lei não favorece a vida ou a prejudica, deve ser questionada e revista.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


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Evangelho: Marcos 11,27-33 - 02.06.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 27Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Enquanto Jesus estava andando no templo, os sumos sacerdotes, os mestres da lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: 28“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” 29Jesus respondeu: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. 30O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me”. 31Eles discutiam entre si: “Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Por que não acreditastes em João?’ 32Devemos então dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta. 33Então eles responderam a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus disse: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus se vê cercado por representantes dos poderes supremos: o religioso-político (sumos sacerdotes), o intelectual (doutores da Lei) e o econômico (anciãos, ou senadores). A presença desses três poderes que compõem o Sinédrio (Grande Conselho) indica que a situação   é grave. Na verdade, querem intimidar Jesus. Perguntam com que autoridade faz o que tem feito, inclusive expulsar do templo os vendilhões. O que não esperavam era a contra-pergunta. Justamente sobre a validade do batismo de João. Por um lado, as autoridades não haviam dado ouvido a João, que os chamava à conversão. Por outro, nada podiam falar contra João, que o povo considerava um profeta. Procuram manter uma posição neutra. Deixam livre Jesus, para prendê-lo mais tarde de modo traiçoeiro.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)



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domingo, 27 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 11,11-26 - 01.06.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Tendo sido aclamado pela multidão, 11Jesus entrou no templo, em Jerusalém, e observou tudo. Mas, como já era tarde, saiu para Betânia com os doze. 12No dia seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus teve fome. 13De longe, ele viu uma figueira coberta de folhas e foi até lá ver se encontrava algum fruto. Quando chegou perto, encontrou somente folhas, pois não era tempo de figos. 14Então Jesus disse à figueira: “Que ninguém mais coma de teus frutos”. E os discípulos escutaram o que ele disse. 15Chegaram a Jerusalém. Jesus entrou no templo e começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no templo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de pombas. 16Ele não deixava ninguém carregar nada através do templo. 17E ensinava o povo, dizendo: “Não está escrito: ‘Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? No entanto, vós fizestes dela uma toca de ladrões”. 18Os sumos sacerdotes e os mestres da lei ouviram isso e começaram a procurar uma maneira de o matar. Mas tinham medo de Jesus, porque a multidão estava maravilhada com o ensinamento dele. 19Ao entardecer, Jesus e os discípulos saíram da cidade. 20Na manhã seguinte, quando passavam, Jesus e os discípulos viram que a figueira tinha secado até a raiz. 21Pedro lembrou-se e disse a Jesus: “Olha, mestre, a figueira que amaldiçoaste secou”. 22Jesus lhes disse: “Tende fé em Deus. 23Em verdade vos digo, se alguém disser a esta montanha: ‘Levanta-te e atira-te no mar’, e não duvidar no seu coração, mas acreditar que isso vai acontecer, assim acontecerá. 24Por isso vos digo, tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será. 25Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém, para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados”.[26]

– Palavra da salvação.

Reflexão:

A figueira é símbolo do templo de Jerusalém, centro do poder religioso, social e político de Israel. Jesus esperava colher boas obras do templo, mas ele tornara-se estéril, vazio. Virou um espaço de exploração, onde os pobres se tornaram vítimas da ganância dos dirigentes e comerciantes, por isso Jesus derrubou as “cadeiras dos que vendiam pombas”. Essas relações injustas que se praticavam no templo contrariavam o seu significado, pois ele deveria ser ambiente de oração e de relações justas. Jesus ataca frontalmente esse abuso. Outros temas são: o poder da fé e a força da oração comunitária. A fé, se é autêntica, produz resultados surpreendentes. A oração dos irmãos e irmãs, reunidos em nome do Senhor, tem poderosa eficácia, desde que acompanhada pelo ato de perdoar.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 14,12-16.22-26 - 31.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – 12No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava o cordeiro pascal, os discípulos disseram a Jesus: “Onde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?” 13Jesus enviou então dois dos seus discípulos e lhes disse: “Ide à cidade. Um homem carregando um jarro de água virá ao vosso encontro. Segui-o 14e dizei ao dono da casa em que ele entrar: ‘O mestre manda dizer: onde está a sala em que vou comer a Páscoa com os meus discípulos? 15Então ele vos mostrará, no andar de cima, uma grande sala, arrumada com almofadas. Aí fareis os preparativos para nós!” 16Os discípulos saíram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus havia dito e prepararam a Páscoa. 22Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, tendo pronunciado a bênção, partiu-o e entregou-lhes, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo”. 23Em seguida, tomou o cálice, deu graças, entregou-lhes, e todos beberam dele. 24Jesus lhes disse: “Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos. 25Em verdade vos digo, não beberei mais do fruto da videira até o dia em que beberei o vinho novo no reino de Deus”. 25Depois de terem cantado o hino, foram para o monte das Oliveiras. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Sequência (facultativa – antes do evangelho)

Pode ser lida na forma breve, a partir da estrofe número 21. Confira também a versão cantada na página 126, número 18.

Terra, exulta de alegria, / louva teu pastor e guia / com teus hinos, tua voz!
2. Tanto possas, tanto ouses, / em louvá-lo não repouses: / sempre excede o teu louvor!
Hoje a Igreja te convida: / ao pão vivo que dá vida / vem com ela celebrar!
4. Este pão, que o mundo creia! / por Jesus, na santa ceia, / foi entregue aos que escolheu.
Nosso júbilo cantemos, / nosso amor manifestemos, / pois transborda o coração!
6. Quão solene a festa, o dia, / que da santa Eucaristia / nos recorda a instituição!
Novo Rei e nova mesa, / nova Páscoa e realeza, / foi-se a Páscoa dos judeus.
8. Era sombra o antigo povo, / o que é velho cede ao novo: / foge a noite, chega a luz.
O que o Cristo fez na ceia, / manda à Igreja que o rodeia / repeti-lo até voltar.
10. Seu preceito conhecemos: / pão e vinho consagremos / para nossa salvação.
Faz-se carne o pão de trigo, / faz-se sangue o vinho amigo: / deve-o crer todo cristão.
12. Se não vês nem compreendes, / gosto e vista tu transcendes, / elevado pela fé.
Pão e vinho, eis o que vemos; / mas ao Cristo é que nós temos / em tão ínfimos sinais.
14. Alimento verdadeiro, / permanece o Cristo inteiro / quer no vinho, quer no pão.
É por todos recebido, / não em parte ou dividido, / pois inteiro é que se da!
16. Um ou mil comungam dele, / tanto este quanto aquele: / multiplica-se o Senhor.
Dá-se ao bom como ao perverso, / mas o efeito é bem diverso: / vida e morte traz em si.
Pensa bem: igual comida, / se ao que é bom enche de vida, / traz a morte para o mau.
Eis a hóstia dividida… / Quem hesita, quem duvida? / Como é toda o autor da vida, / a partícula também.
20. Jesus não é atingido: / o sinal é que é partido; / mas não é diminuído, / nem se muda o que contém.
Eis o pão que os anjos comem, / transformado em pão do homem; / só os filhos o consomem: / não será lançado aos cães!
Em sinais prefigurado, / por Abraão foi imolado, / no cordeiro aos pais foi dado, / no deserto, foi maná.
Bom pastor, pão de verdade, / piedade, ó Jesus, piedade, / conservai-nos na unidade, / extingui nossa orfandade, / transportai-nos para o Pai!
Aos mortais dando comida, / dais também o pão da vida; / que a família assim nutrida / seja um dia reunida / aos convivas lá do céu!


REFLEXÃO

A Igreja celebra, na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade, a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo. Festa que teve início na diocese de Liège (Bélgica) no século 13, e em 1264 o papa Urbano 4º a incluiu no Missal Romano, tornando-a obrigatória para todo o mundo. A solenidade traz à memória a procissão pelas ruas e avenidas. A procissão é uma forma de expressar publicamente a fé na presença de Jesus na hóstia consagrada e a nossa condição de povo peregrino rumo à casa do Pai. A última ceia de Jesus com seus  discípulos ocorre por ocasião da festa da Páscoa. Para os judeus, a Páscoa é a passagem da escravidão no Egito para a terra da vida e da liberdade. Para os cristãos, é a passagem da morte de Jesus para a ressurreição. A eucaristia é a memória permanente da morte e ressurreição de Jesus. Ele, ao abençoar e partir o pão, disse que é seu próprio corpo doado como alimento. O pão ofertado na missa é fruto da terra e  do trabalho humano. Nele está contido o esforço e a dedicação de quem cultiva a terra e de quem prepara o pão. É resultado da partilha de muitas mãos. Onde se partilha o pão, o amor e a solidariedade, o próprio Cristo se faz presente.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 10,32-45 - 30.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 32os discípulos estavam a caminho, subindo para Jerusalém. Jesus ia na frente. Os discípulos estavam espantados, e aqueles que iam atrás estavam com medo. Jesus chamou de novo os doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele: 33“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos doutores da lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos pagãos. 34Vão zombar dele, cuspir nele, vão torturá-lo e matá-lo. E depois de três dias, ele ressuscitará”. 35Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”. 36Ele perguntou: “O que quereis que eu vos faça?” 37Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda quando estiveres na tua glória!” 38Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?” 39Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. 40Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”. 41Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. 42Jesus os chamou e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; 44e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. 45Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Aos apóstolos e demais seguidores, Jesus apresenta um panorama detalhado englobando sua paixão, morte e ressurreição. Insensíveis à grave informação sobre o fim trágico do Mestre, os discípulos buscam poder e triunfo (sentar-se à direita e à esquerda). Imaginam que Jesus ocupará o trono de Israel e querem ocupar os lugares mais importantes. Aos dois apóstolos, ansiosos pelo poder  terreno,  Jesus lhes propõe uma morte semelhante à sua (beber o cálice). Sua realeza será proclamada na cruz. A ambição dos dois desencadeia   a indignação dos outros dez. Em vez de buscar o domínio sobre os outros, como fazem os “governantes das nações”, os apóstolos são incentivados a assumir atitudes de servidores, pois na comunidade de Jesus quem “quiser ser o primeiro, seja o servo de todos”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 10,28-31 - 29.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 28começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. 29Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do evangelho, 30receberá cem vezes mais agora, durante esta vida – casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições –, e, no mundo futuro, a vida eterna. 31Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Faz sentido a pergunta de Pedro. Os apóstolos sabem que Jesus   é pobre, e eles próprios deixaram para trás tudo o que possuíam. Jesus, então, mostra-lhes um lado novo da sua comunidade: a partilha dos bens entre todos. Nada faltará a ninguém; ao contrário, tudo se multiplica. Não vai faltar tampouco a perseguição (“Se perseguiram a mim, vão perseguir também a vocês”, Jo 15,20). As primeiras comunidades cristãs viveram essa proposta: partiam o pão pelas casas e celebravam a eucaristia. Havia um clima de satisfação geral e acentuado espírito de partilha, de tal modo que “ninguém dizia que eram seus os bens que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum” (At 4,32). Tudo pode continuar dando certo, a menos que na comunidade se infiltre o egoísmo e vigore o apego aos bens materiais.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Marcos 10,17-27 - 28.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele e perguntou: “Bom mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” 18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!” 20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!” 22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no reino de Deus!” 24Os discípulos se admiravam com essas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus!” 26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Ao homem rico, que vivera segundo os mandamentos de Deus, Jesus lhe pede um passo a mais: “Vá, venda tudo o que você tem e dê aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e me siga”. Não houve acordo. O homem “foi embora triste”. Não conseguiu desprender-se dos bens materiais para investir sua vida no seguimento a Jesus pobre e despojado. Voltou para o conforto de suas posses. A ganância empurra para a aquisição de mais riqueza e a riqueza parece dopar a mente e o coração dos gananciosos. Em vez de se tornar solidária com os necessitados, a pessoa rica se isola dos outros, sente-se insegura com medo de perder o que acumulou, e ainda esquenta a cabeça com o futuro de seus bens. Desgaste desnecessário, contra o qual Jesus nos previne com frequência.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Mateus 28,16-20 - 27.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 16os onze discípulos foram para a Galileia, ao monte que Jesus lhes tinha indicado. 17Quando viram Jesus, prostraram-se diante dele. Ainda assim alguns duvidaram. 18Então, Jesus aproximou-se e falou: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra. 19Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo 20e ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei! Eis que eu estarei convosco todos os dias, até o fim do mundo”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Tudo recomeça na Galileia, onde Jesus iniciou sua missão. Agora, a Igreja é convidada a retomar o mesmo caminho. Iniciar da Galileia é ir às periferias econômicas e sociais, como nos ensina o papa Francisco. Com isso, Jesus reafirma o compromisso com os pobres. O Evangelho de Mateus conclui com a despedida do Ressuscitado, quando ele indica aos seus seguidores a missão e lhes deixa a promessa. A missão é tornar os povos discípulos de Jesus. Fazer discípulos não é fazer proselitismo, é antes fazer que as pessoas conheçam e vivam o projeto de Deus. A promessa é esta: “Estarei convosco todos os dias e até o fim dos tempos”. São as últimas palavras do Evangelho de Mateus. Mediante o seu Espírito, Jesus nos garante sua constante presença entre nós. Não estamos sós e abandonados à nossa própria sorte. Nossa grande alegria e esperança é que o Ressuscitado está conosco sempre e em todos os recantos. O Deus-Trindade nos mostra nossa condição de pessoas em comunhão. Convoca-nos a abandonar os modernos ídolos, que nos convidam ao fechamento em nós mesmos: o consumismo desenfreado, o individualismo, o comodismo, o culto ao corpo.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Marcos 10,13-16 - 26.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 13traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Não era certamente comum ver crianças sendo familiarmente acolhidas por um mestre em Israel. Jesus surpreende e se deixa tocar por elas, e o faz não para aparecer nas manchetes dos noticiários, nem para conquistar votos da população. Não estava em jogo a concorrência para algum cargo político. O que se via era a manifestação do Reino de Deus, que não exclui ninguém com simplicidade de coração. No caso, as crianças, aqui apresentadas por Jesus como modelos para quem quer pertencer ao Reino, coisa que os discípulos não compreendiam. Os discípulos, aliás, repreendiam as pessoas que traziam crianças até Jesus. Ignoravam que o Reino de Deus é constituído de pessoas que, à semelhança das crianças, têm o espírito simples, aberto e generoso. Livres para se aproximarem de Jesus e o seguir.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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Evangelho: Marcos 10,1-12 - 25.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu esse mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” 10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Divorciar-se, na época de Jesus, significava que o homem podia despedir sua mulher por motivos banais. Isso era reflexo da superioridade do homem e seu domínio sobre a mulher (machismo). Então, no lar acontecia a opressão que se verificava em todos os níveis da sociedade judaica. Ao responder aos fariseus que vieram “para pô-lo à prova”, Jesus se posiciona a favor do matrimônio e da mulher. Ensina que o ideal do matrimônio está baseado no projeto criador de Deus. E reforça o sentido de igualdade entre homem e mulher: “os dois serão uma só carne”. “Esta íntima união, entrega recíproca de duas pessoas, assim como o bem dos filhos, exigem a plena fidelidade dos esposos e requerem sua indissolúvel unidade” (Gaudium et Spes n. 48).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

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terça-feira, 22 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 9,41-50 - 24.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 41“Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um desses pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço. 43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na vida sem uma das mãos do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.[44] 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na vida sem um dos pés do que, tendo os dois, ser jogado no inferno.[46] 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no reino de Deus com um olho só do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre e o fogo não se apaga’. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Escandalizar significa fazer tropeçar e cair. O escândalo existe quando, na comunidade, alguém pretende ser servido em vez de servir; colocar-se acima dos outros como superior. O discípulo de Jesus não pode cultivar ambição de poder e riqueza: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último de todos e o servidor de todos” (Mc 9,35). Por isso, Jesus convida todos a cortar o mal pela raiz. Para mostrar a gravidade do escândalo, Jesus usa imagens fortes e linguagem simbólica. A mão representa toda atividade; o pé indica conduta, comportamento; o olho se refere a desejo, aspiração. É necessário eliminar tudo o que desvia os cristãos de sua adesão ao Reino de Deus. O sal, que impedia a corrupção dos alimentos, é imagem da fidelidade ao projeto de Jesus.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


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segunda-feira, 21 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 9,38-40 - 23.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”. 39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Estaria o apóstolo João com uma ponta de inveja diante da expulsão de demônios por alguém que não pertence ao grupo de Jesus? Justamente após o fracasso dos discípulos de Jesus, que foram incapazes de curar o menino epilético. Esse “alguém”  representa os não judeus. O que ele tem que os discípulos não têm? Provavelmente ele tem fé  no poder de Deus manifestado em Jesus. O nome de Jesus não é monopólio de uma comunidade. O que Jesus mais deseja é que o bem se alastre, que o Reino de Deus chegue a todos. Então, não é o caso de se incomodar com o bem que os outros fazem. Os fariseus é que assim procedem em relação a Jesus. Reta intenção e vontade de fazer o que Jesus faz, isso é o que conta para Deus. Não se trata de dar espetáculo. O que está em jogo é o bem realizado em favor do próximo.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


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quinta-feira, 17 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 9,30-37 - 22.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias após sua morte, ele ressuscitará”. 32Os discípulos, porém, não compreendiam essas palavras e tinham medo de perguntar. 33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?” 34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior. 35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” 36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças é a mim que estará acolhendo. E quem me acolher está acolhendo não a mim, mas àquele que me enviou”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Os discípulos de Jesus discutem sobre um tema corriqueiro na sociedade de todos os tempos. Conversam sobre negócios: compras, vendas, lucros, sucesso… Sabe-se que, em vista de  se  tornarem ricas e poderosas, algumas pessoas não hesitam em explorar  as outras, lançando mão de propinas e roubos camuflados. Por vezes, usando a posição social, a influência e muito dinheiro. Formam uma sociedade opressora, desprovida de valores éticos e morais. Jesus caminha na direção contrária. Para todos ele quer vida digna, relações fraternas, espírito de partilha e igualdade. Esse é o projeto do Pai. Essa é a bandeira erguida e sustentada pelo Filho do Homem que, por defender essa causa, morre na cruz. Confirmando que Jesus lutou por uma causa justa, o Pai o ressuscita dos mortos. Sua luta não foi em vão.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


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quarta-feira, 16 de maio de 2018

Evangelho: Marcos 9,14-29 - 21.05.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 14descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da lei estavam discutindo com eles. 15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “O que discutis com eles?” 17Alguém da multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito. Mas eles não conseguiram”. 19Jesus disse: “Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei que suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 20E levaram-lhe o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca. 21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”. 23Jesus disse: “Se podes!… Tudo é possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”. 26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé. 28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Uma multidão inerte diante de um menino com sintomas de epilepsia, popularmente considerado endemoninhado. Os discípulos são incapazes de curá-lo. Fracassam, pois Jesus ainda não está com eles. Despreparados, falta-lhes suficiente confiança no poder de Deus e maior sintonia com o projeto de Jesus. O pai da criança, por sua vez, tem fé incompleta: não confia totalmente que Jesus possa remediar a situação: “Se podes alguma coisa…”. Jesus responde solenemente: “Tudo é possível para quem crê”. Em casa, os discípulos querem saber por que foram incapazes de curar o menino com espirito mudo e surdo. Simples: “Essa espécie não pode sair de jeito nenhum, a não ser pela oração”. É necessário não apenas ter fé, mas estar intimamente unido a Deus pela oração. Qual é a qualidade de nossa fé?

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/



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