quarta-feira, 31 de março de 2021

Evangelho: Marcos 16,9-15 - 10.04.2021




Aleluia, aleluia, aleluia.


Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – 9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar. 12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. 15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!” – Palavra da salvação.


Reflexão:


O texto pertence ao final acrescentado ao Evangelho de Marcos. Este Evangelho é como uma síntese dos Evangelhos apresentados ao longo desta semana da oitava da Páscoa. São relatadas três aparições do Ressuscitado: a Maria Madalena, aos dois discípulos (de Emaús) e, por fim, ao grupo reunido. O Mestre censura o grupo por não ter acreditado nas testemunhas. Mais uma vez, o evangelista faz notar a incredulidade dos onze discípulos. Mas é justamente a esses discípulos incrédulos que o Mestre confia a missão de levar o Evangelho aos quatro cantos do mundo. Jesus não está mais vivo fisicamente entre nós, razão pela qual somos convidados a acreditar na sua Palavra e no testemunho dos discípulos e missionários de ontem e de hoje. Todos podemos ser evangelizadores por meio do nosso testemunho e da nossa vivência.


Oração

Ó Cristo Jesus, teus discípulos não acreditam no testemunho de Maria Madalena a teu respeito. Não acreditam tampouco quando te manifestas a eles, agrupados. Por isso, desaprovas a falta de fé e a dureza de coração deles. Senhor, aumenta nossa fé em tua constante presença entre nós. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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terça-feira, 30 de março de 2021

Evangelho: João 21,1-14 - 09.04.2021




Aleluia, aleluia, aleluia.


Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. 3Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. 6Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca e achareis”. Lançaram, pois, a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. 8Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. 11Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O Ressuscitado continua se apresentando aos seus discípulos, desta vez na Galileia, quando eles retornavam às suas atividades cotidianas. Depois de uma noite infrutífera, os apóstolos seguem a ordem de um “desconhecido” e conseguem sucesso no seu trabalho. Com isso, os olhos do discípulo amado se abrem e ele reconhece que a ordem veio do Ressuscitado. Por sua vez, Pedro se entusiasma e se lança ao lago. Sem a presença de Jesus, a missão dos discípulos não tem sucesso. A fé na presença do Mestre e a obediência às suas palavras podem impulsionar as comunidades ao sucesso na missão. A seguir, o Senhor os convida à refeição comunitária, gesto significativo de partilha no qual ele se faz presente e que culmina na eucaristia. A missão cristã, que se realiza em união com Jesus, termina na comunhão com ele na eucaristia.


Oração

Ó Jesus, pão vivo que desceste do céu, ao amanhecer estás à beira do lago, convidando teus discípulos a lançar as redes. Obedientes à tua ordem, eles apanham imensa quantidade de peixes. O alimento que lhes dás – peixe e pão – simboliza a força divina para a missão. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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segunda-feira, 29 de março de 2021

Evangelho: Lucas 24,35-48 - 08.04.2021




Aleluia, aleluia, aleluia.


Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!” 37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. 40E, dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois, disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. 45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras 46e lhes disse: “Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e, no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Enquanto os dois discípulos de Emaús relatam ao grupo reunido o que aconteceu com eles no caminho, o próprio Ressuscitado aparece no meio deles e lhes deseja a paz. O primeiro dom que recebem é o dom da paz. Isso é muito significativo num mundo envolvido em violência, naquele tempo e em nossos dias. Diante da dúvida dos discípulos, Jesus lhes mostra os sinais do martírio, para lhes dizer “sou eu mesmo, aquele que foi crucificado”, come diante deles e lhes revela o que diz a Escritura a seu respeito. Entrar nesse novo mundo da ressurreição, somente acessível à fé, não foi fácil para os que conviveram com Jesus nem o é para nós. O Cristo da nossa fé é o crucificado, mas muitas vezes preferimos um Jesus que não sofreu, só envolvido em glórias. Os discípulos são convidados a dar testemunho desses acontecimentos.


Oração

Ó Cristo ressuscitado, aos teus discípulos reunidos cumprimentas com o dom da paz: “Paz para vocês!”. Em seguida, exiges deles a fé em tua pessoa. Enfim, tu os convidas a serem tuas testemunhas pelo mundo afora. Queremos te seguir e testemunhar, Senhor, por toda parte e em qualquer circunstância. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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quinta-feira, 25 de março de 2021

Evangelho: Lucas 24,13-35 - 07.04.2021




Aleluia, aleluia, aleluia.


Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como que cegos e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “O que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?” 19Ele perguntou: “O que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso, em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”. 25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía. 31Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Depois dos acontecimentos da traição e morte de Jesus, dois discípulos, provavelmente desanimados com o que aconteceu em Jerusalém, voltam para seu vilarejo. Eis que nessa caminhada um forasteiro se junta aos dois. Vão conversando sobre os últimos acontecimentos, recorrendo à Escritura. Ao chegar à casa, o forasteiro foi convidado pelos dois a permanecer com eles. Quando partem o pão na ceia, os dois reconhecem naquele forasteiro o próprio Ressuscitado. Belo texto que nos revela uma bonita celebração: partilha da Palavra e do Pão. Essa perícope também nos mostra que o Ressuscitado caminha conosco no nosso dia a dia e principalmente nos momentos de partilha do alimento. Sempre que o pão é dividido e partilhado, Cristo ressuscitado está presente. Alimentados pelo pão partilhado, resta-nos partir para a missão e anunciar Jesus presente.


Oração

Ó incansável Peregrino, não ficas preso nas malhas da morte. Ressuscitado, continuas a percorrer as estradas do mundo e a inserir-te na vida dos homens e mulheres de todos os tempos. Dá-nos a graça de reconhecer tua presença nos nossos semelhantes e no sacramento da eucaristia. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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quarta-feira, 24 de março de 2021

Evangelho: João 20,11-18 - 06.04.2021




Aleluia, aleluia, aleluia.


Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 11Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. 12Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Tendo dito isso, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. 16Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer mestre). 17Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!” e contou o que Jesus lhe tinha dito. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Ontem presenciamos as mulheres que dão testemunho do Ressuscitado. Hoje Maria Madalena, apóstola dos apóstolos, entra em cena. Ao ir ao túmulo, Maria buscava e chorava um morto, mas logo a seguir descobre que o “morto está vivo”. “Por que chora?” é a pergunta que os anjos e o Vivente lhe dirigem. Quando Jesus a chama pelo nome (Maria!), ela o reconhece. Depois de reconhecido, ele a convida a anunciá-lo aos seus. O autor pretende apresentar-nos o novo modo de presença do Ressuscitado e o novo modo de encontro com ele. Mais uma vez, Maria Madalena é apresentada pelo evangelista como a primeira testemunha da ressurreição do Mestre. Num mundo paternalista e misógino, é muito significativo o fato de os evangelistas apresentarem as mulheres como protagonistas da ressurreição.


Oração

Divino Mestre, ajudas Maria Madalena a superar o passado, as lágrimas, e a experimentar a tua nova dimensão. Ao te reconhecer ressuscitado, ela estanca o choro e vibra de alegria. Ao torná-la missionária do teu Evangelho, convidas, também a nós, a evangelizar com todos os meios atuais e eficazes. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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segunda-feira, 22 de março de 2021

Evangelho: Mateus 28,8-15 - 05.4.2021




Aleluia, aleluia, aleluia.


Este é o dia que o Senhor fez para nós, / alegremo-nos e nele exultemos! (Sl 117,24) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 8as mulheres partiram depressa do sepulcro. Estavam com medo, mas correram com grande alegria para dar a notícia aos discípulos. 9De repente, Jesus foi ao encontro delas e disse: “Alegrai-vos!” As mulheres aproximaram-se e prostraram-se diante de Jesus, abraçando seus pés. 10Então Jesus disse a elas: “Não tenhais medo. Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia. Lá eles me verão”. 11Quando as mulheres partiram, alguns guardas do túmulo foram à cidade e comunicaram aos sumos sacerdotes tudo o que havia acontecido. 12Os sumos sacerdotes reuniram-se com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, 13dizendo-lhes: “Dizei que os discípulos dele foram durante a noite e roubaram o corpo enquanto vós dormíeis. 14Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos. Não vos preocupeis”. 15Os soldados pegaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E assim, o boato espalhou-se entre os judeus até o dia de hoje. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Depois dos acontecimentos trágicos de Sexta-feira Santa, os discípulos e discípulas de Jesus tentam se recuperar do triste acontecimento. Tendo visitado o túmulo onde o Mestre fora posto, as mulheres, ao regressarem, encontram-se com o Ressuscitado. Este as convida para que anunciem aos outros que o esperem na Galileia. Galileia é lugar do início da Boa-Nova de Jesus e também dos seus seguidores. As mulheres, portanto, são as primeiras testemunhas da ressurreição e as primeiras a anunciá-la aos seus seguidores. A alegria volta a reinar naqueles que tinham desanimado por causa dos acontecimentos passados. O medo já não assusta mais aqueles que se acovardaram diante da morte do Mestre. Cristo ressuscitado revela-se àqueles que se abrem ao amor e à fé. As mulheres o buscaram, porque o amavam, e o encontraram. Todos os que o buscam com amor o encontram.


Oração

Ó Cristo ressuscitado, terminados os dias escuros de tua paixão e morte, eis que a tua resplendente luz volta a iluminar o mundo, e tua presença gloriosa inunda de entusiasmo e esperança nossos corações. Torna-nos, Senhor, anunciadores de tua ressurreição para os povos de todos os tempos. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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domingo, 21 de março de 2021

Evangelho: João 20,1-9 - 04.04.2021




Aleluia, aleluia, aleluia.


O nosso Cordeiro pascal, / Jesus Cristo, já foi imolado. / Celebremos, assim, esta festa / na sinceridade e verdade (1Cor 5,7s). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. 2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram”. 3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. 6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. 8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu e acreditou. 9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O momento e o modo da ressurreição de Jesus não foram descritos, provavelmente nem vistos. É objeto de fé. Aos poucos, o Ressuscitado vai se manifestando aos discípulos. O primeiro aspecto que sobressai é a ausência de Jesus: já não se encontra mais no sepulcro, cuja entrada fora fortemente protegida. Em compensação, lá estão os lençóis que envolviam o corpo do falecido e o sudário que lhe enfaixava a cabeça. O sepulcro vazio desperta dúvidas e curiosidade. Maria Madalena supõe que o corpo fora retirado do sepulcro. O discípulo amado, porém, entra, vê o lugar vazio e acredita nas Escrituras, que afirmavam que Jesus haveria de ressuscitar dos mortos. Em breve, o próprio Jesus vai aparecer a Maria Madalena e aos apóstolos, a fi m de reforçar-lhes a fé no Ressuscitado.


Oração

Senhor Jesus, tua ressurreição provoca uma correria saudável. Maria Madalena vai bem cedo ao túmulo e vê que a pedra fora retirada. Corre para avisar os discípulos. Estes correm para verificar como estava o túmulo. Só então passam a crer que, de acordo com as Escrituras, tinhas ressuscitado dos mortos. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)

sábado, 20 de março de 2021

Evangelho: Marcos 16,1-7 - 03.04.2021




Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – 1Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. 2E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3E diziam entre si: “Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?” 4Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada. 5Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado ao lado direito, vestido de branco. E ficaram muito assustadas. 6Mas o jovem lhes disse: “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. 7Vede o lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


As mulheres vão ao túmulo de Jesus, com um problema: “Quem vai rolar para nós a pedra da entrada do túmulo?”. A realidade dirá que esse problema não tem fundamento. Com efeito, ao chegar ao lugar onde Jesus fora sepultado, elas constatam que a grande pedra tinha sido removida e já não protegia o cadáver de Jesus. Porque não havia ali cadáver algum, apenas a informação de que Jesus havia ressuscitado: “Vocês procuram Jesus de Nazaré, o Crucificado. Ressuscitou. Não está aqui”. Muitas vezes a angústia nos sufoca diante das incertezas do futuro. Dúvidas, ameaças, medo, tudo isso arrebata nossa paz de espírito. E ficamos à mercê de nossos pensamentos ou de nossa fértil imaginação. Esquecemo-nos de que Jesus, o vencedor da morte, está vivo e presente em nosso interior e em nossos caminhos.


Oração

Ó Jesus ressuscitado, vencedor da morte, vem fazer-nos companhia enquanto peregrinamos neste mundo e somos assaltados por tantas dúvidas, angústias e falta de fé na tua presença. Acalma nossa agitação interior, concede-nos experimentar a paz de espírito e viver em harmonia com todos. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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sexta-feira, 19 de março de 2021

Evangelho: João 18,1-19,42 - 02.04.2021




Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.


Jesus Cristo se tornou obediente, / obediente até a morte numa cruz, / pelo que o Senhor Deus o exaltou / e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s). – R.


N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:


P (Presidente): A quem procurais?


N: 5Responderam:


G (Grupo ou assembleia): A Jesus, o nazareno.


N: Ele disse:


P: Sou eu.


N: Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse “sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou:


P: A quem procurais?


N: Eles responderam:


G: A Jesus, o nazareno.


N: 8Jesus respondeu:


P: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem.


N: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”. 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:


P: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?


N: 12Então os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”. 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro:


L (Leitor): Não pertences também tu aos discípulos desse homem?


N: Ele respondeu:


L: Não!


N: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu:


P: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse.


N: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:


L: É assim que respondes ao sumo sacerdote?


N: 23Respondeu-lhe Jesus:


P: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?


N: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote. 25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:


G: Não és tu, também, um dos discípulos dele?


N: Pedro negou:


L: Não!


N: 26Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:


L: Será que não te vi no jardim com ele?


N: 27Novamente Pedro negou. E, na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a Páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:


L: Que acusação apresentais contra este homem?


N: 30Eles responderam:


G: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!


N: 31Pilatos disse:


L: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei.


N: Os judeus lhe responderam:


G: Nós não podemos condenar ninguém à morte.


N: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:


L: Tu és o rei dos judeus?


N: 34Jesus respondeu:


P: Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te disseram isso de mim?


N: 35Pilatos falou:


L: Por acaso sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?


N: 36Jesus respondeu:


P: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui.


N: 37Pilatos disse a Jesus:


L: Então tu és rei?


N: Jesus respondeu:


P: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz.


N: 38Pilatos disse a Jesus:


L: O que é a verdade?


N: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes:


L: Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus?


N: 40Então, começaram a gritar de novo:


G: Este não, mas Barrabás!


N: Barrabás era um bandido. 19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:


G: Viva o rei dos judeus!


N: E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:


L: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum.


N: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:


L: Eis o homem!


N: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:


G: Crucifica-o! Crucifica-o!


N: Pilatos respondeu:


L: Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum.


N: 7Os judeus responderam:


G: Nós temos uma Lei, e, segundo essa Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus.


N: 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:


L: De onde és tu?


N: Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse:


L: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?


N: 11Jesus respondeu:


P: Tu não terias autoridade alguma sobre mim se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.


N: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:


G: Se soltas esse homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei declara-se contra César.


N: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado Pavimento, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:


L: Eis o vosso rei!


N: 15Eles, porém, gritavam:


G: Fora! Fora! Crucifica-o!


N: Pilatos disse:


L: Hei de crucificar o vosso rei?


N: Os sumos sacerdotes responderam:


G: Não temos outro rei senão César.


N: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus nazareno, o rei dos judeus”. 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:


G: Não escrevas “o rei dos judeus”, mas sim o que ele disse: “Eu sou o rei dos judeus”.


N: 22Pilatos respondeu:


L: O que escrevi está escrito.


N: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si:


G: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será.


N: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados. 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:


P: Mulher, este é o teu filho.


N: 27Depois disse ao discípulo:


P: Esta é a tua mãe.


N: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:


P: Tenho sede.


N: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse:


P: Tudo está consumado.


N: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.


Todos se ajoelham ou inclinam a cabeça e faz-se uma pausa.


N: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”. 38Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus – mas às escondidas, por medo dos judeus -, pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da Páscoa e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Um prisioneiro, ainda que inocente, torna-se joguete e objeto de deboche dos chefes. Com relação a Jesus, os dirigentes do povo percebem que estão lidando com um prisioneiro especial. Jesus, de fato, está bem consciente de que é vítima de uma condenação precipitada e injusta. Entretanto, seus frequentes diálogos com o Pai celeste lhe dão a garantia de que sua morte não será em vão. O próprio Jesus dizia: “O bom pastor expõe a sua vida pelas ovelhas” (Jo 10,11). Dizia também que o Filho Homem veio dar a própria vida em resgate da humanidade (cf. Mc 10,45). O apóstolo Paulo compreendeu bem o alcance da morte do Filho de Deus, ao escrever aos Gálatas: “Ele me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20). A morte de Jesus em nosso favor nos leva a cultivar sentimentos de perene gratidão.


Oração

Ó Jesus, Mártir e Redentor nosso, aceita o silêncio respeitoso em reconhecimento pelo teu extremo gesto de amor em favor de toda a humanidade. Ajuda-nos, Senhor, a compreender e valorizar o mistério da total entrega de tua vida para nos salvar. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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quinta-feira, 18 de março de 2021

Evangelho: João 13,1-15 - 01.04.2021




Glória a vós, ó Cristo, Verbo de Deus.


Eu vos dou este novo mandamento, / nova ordem agora vos dou: / que também vos ameis uns aos outros, / como eu vos amei, diz o Senhor (Jo 13,34). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. 2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, 4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. 5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. 6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. 8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. 10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”. 11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. 12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Jesus, sabendo que “tinha vindo de junto de Deus e para Deus estava voltando”, aproveita suas últimas horas para reforçar duas características importantes de sua nova família: o amor fraterno e o serviço recíproco. Lavar os pés era função reservada a escravos e mulheres, duas categorias pouco valorizadas na época de Jesus. Outro grupo marginalizado eram as crianças. No entanto, Jesus havia advertido que quem não se tornar como criança não entra no Reino dos céus. No lava-pés, quem lava os pés dos discípulos é o Mestre e Senhor, o próprio Jesus, que expõe seu recado: “Vocês também devem lavar os pés uns dos outros”. O exemplo está dado, de modo muito claro, e o apelo de Jesus não dá margens a dúvidas: “Eu lhes dei um exemplo, para que vocês façam do modo como eu fiz”.


Oração

Ó Jesus, Mestre e Senhor, teus apóstolos foram pegos de surpresa quando tomaste a iniciativa de lavar-lhes os pés. Querias, na verdade, nos dar um exemplo de humildade e serviço, sinal concreto de amor fraterno. Inspira-nos a fazer como fizeste, multiplicando, em toda parte, generosos gestos de amor. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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quarta-feira, 17 de março de 2021

Evangelho: Mateus 26,14-25 - 31.03.2021




Salve, Cristo, luz da vida, / companheiro na partilha!


Salve, nosso rei, somente vós / tendes compaixão dos nossos erros. – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “O que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus. 17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O mestre manda dizer: O meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos'”. 19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?” 23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Temos o relato da traição de Jesus, segundo o Evangelho de Mateus. Podemos destacar três momentos: combinação do preço para Judas trair Jesus; preparação da ceia pascal; anúncio durante a ceia de que Judas trairia Jesus. A traição é algo detestável para um cristão, pior ainda quando se trata de amigos. Judas tornou-se homem útil aos planos homicidas das autoridades políticas e religiosas. Tudo acontece num momento íntimo de amizade e festa. Muitas traições são tramadas em grandes e luxuosos banquetes. Judas age livremente. A liberdade é dom precioso que Deus concede ao ser humano, mas seu uso correto é uma conquista de cada um. Trinta moedas, valor de um escravo, são sufi cientes para o traidor entregar o Mestre. Quando colocamos o dinheiro acima de tudo, somos capazes das piores traições.


Oração

Ó Jesus, zeloso Pastor, um dos teus discípulos estraga a beleza da festa. Por não compreender nem acatar teus planos de amor e vida para todos, ele se afasta do grupo, a fim de executar seus planos perversos. Ajuda-nos, Senhor, a defender as pessoas sufocadas por toda espécie de injustiça. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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terça-feira, 16 de março de 2021

Evangelho: João 13,21-33.36-38 - 30.03.2021




Honra, glória, poder e louvor / a Jesus, nosso Deus e Senhor!


Salve, ó rei, obediente ao Pai; / vós fostes levado para ser crucificado / como um manso cordeiro é conduzido à matança. – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. 23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?” 26Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Iscariotes. 27Depois do pedaço de pão, satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”. 28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: “Compra o que precisamos para a festa” ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite. 31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me procurareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir'”. 36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas me seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo, o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Nos três primeiros dias da Semana Santa, os Evangelhos nos apresentam cenas de refeição, culminando com a ceia do lava-pés na quinta-feira, que abre o Tríduo Pascal. No Evangelho deste dia, temos o plano de Judas, que sai antes de concluir a ceia para entregar o Mestre. Enquanto Jesus revela seu imenso amor pelos seus – a ceia é gesto também de amor, partilha e solidariedade -, um deles o trairá. A traição de Judas e a negação de Pedro demonstram a fraqueza humana. É noite, revela o Evangelho, tempo de sombras, incertezas e traições. Ao mesmo tempo, é noite de glorificação para o Mestre, o qual escolheu os seus, mas não lhes tolhe a liberdade de agirem segundo a própria consciência. Nessa ceia, que acaba se tornando tensa, Jesus não deixa de se dirigir aos seus com o carinhoso nome “filhinhos”, tratando-os como um bom pai trata seus filhos.


Oração

Amável Jesus, experimentas profunda comoção ao revelar a presença do traidor, membro do teu grupo escolhido. Judas Iscariotes, com efeito, afasta-se da comunidade para organizar o momento de entregar-te aos chefes do povo. Concede-nos, Senhor, profunda firmeza em nossa fé, para nunca te abandonarmos. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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segunda-feira, 15 de março de 2021

Evangelho: João 12,1-11 - 29.07.2021




Honra, glória, poder e louvor / a Jesus, nosso Deus e Senhor!


Salve, nosso rei, somente vós / tendes compaixão dos nossos erros. – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo. 4Então falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para as dar aos pobres?” 6Judas falou assim não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela. 7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia de minha sepultura. 8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”. 9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus havia ressuscitado dos mortos. 10Então os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque, por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Estamos na casa dos amigos de Jesus – Marta, Maria e Lázaro -, os quais o Mestre visitava com frequência. Durante a ceia, bonito gesto acontece: Maria unge os pés de Jesus, perfumando a casa toda. O gesto é contestado por alguns e aprovado pelo Mestre. A unção de Jesus lembra a sua morte e seu sepultamento. A narração nos coloca no contexto da paixão: inicia-se a seis dias da Páscoa e conclui-se com a referência à sepultura de Jesus. O gesto de Maria, além de antecipar a sepultura do Mestre, evoca a fragrância pascal do nosso batismo. Foi uma atitude profética, própria de quem é capaz de amar profundamente, oferecendo o que de mais precioso possui. Precisamos aprender dessa discípula amada de Jesus a ungir nossas casas e nossas comunidades com o perfume do amor, do respeito e da alegria.


Oração

Ó Jesus, bondoso Mestre, aproximam-se os dias fi nais de tua vida na terra. Valorizas o carinhoso gesto de Maria, que perfuma teus pés e enxuga-os com seus cabelos. Atitude de amor generoso e solidário. Dá-nos, Senhor, sensibilidade e disposição para prestar-te a devida honra por toda a vida. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)


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