terça-feira, 31 de julho de 2018

Evangelho: João 6,24-35 - 05.08.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João

– Naquele tempo, 24quando a multidão viu que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade eu vos digo, estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. 30Eles perguntaram: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: “Pão do céu deu-lhes a comer”. 32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Parece que a multidão não entendeu muito bem o gesto da multiplicação e da partilha. Por isso, o evangelista introduz o discurso sobre o pão da vida. A multiplicação deve ser vista como sinal: o acesso ao pão de cada dia leva ao compromisso com Jesus e seu projeto. Cada um procura Jesus por algum motivo. Procurá-lo apenas quando existe alguma necessidade pessoal, para satisfazer apenas “a minha” necessidade, para resolver “o meu” problema, é muito egoísmo. O pão material é importante para a sobrevivência e é uma necessidade básica do ser humano. Mas a pessoa necessita de algo mais, de outro alimento: aquele que Jesus nos oferece e que sacia a fome de vida. É necessário investir, não apenas no transitório, no perecível, no que não cria raízes ou consistência. É preciso investir no essencial, naquilo que humaniza, torna a pessoa comprometida com Jesus e com os outros. Entrar na barca é trilhar os passos de Jesus; é alimentar-se do pão da vida eterna que ele nos oferece. Alimento que sacia definitivamente nossa fome de justiça, de paz, de esperança, de solidariedade e de fraternidade.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br



Leia também:


Evangelho: Mateus 14,1-12 - 04.08.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– 1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele”. 3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. 4Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido tê-la como esposa”. 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos e agradou tanto a Herodes, 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. 8Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou para a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

João Batista e Jesus cumpriram com valentia a missão de profetas. Nem João nem Jesus fizeram pacto com o erro, a mentira, a exploração. Foram fiéis executores do plano de Deus: justiça, amor e vida abundante para todos. Herodes, ao invés, foi promotor do antirreino: mergulhado na maldade, seguia ceifando vidas, oprimindo o povo, cavando sua própria condenação. Os convidados para o banquete aceitaram passivamente que João fosse degolado no cárcere: covardes e malignos como o próprio Herodes! Tendo por modelo o Batista, possamos desmascarar a ousadia dos que se creem com poder absoluto para eliminar pessoas, exterminar povos. Alguém tem que dar um basta a essa fúria incontrolável. Ainda que pague com a própria vida.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Mateus 13,54-58 - 03.08.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus volta para sua terra e, como de costume, “ensinava na sinagoga deles”. Duas são as reações de seus conterrâneos. Começam admirando Jesus, por sua sabedoria e seus milagres. Entretanto, por conhecerem sua origem simples e conviverem com seus parentes, levantam a dúvida: como poderia ele manifestar tão elevada sabedoria? Superficiais, os nazarenos não prestaram atenção às obras de justiça que ele praticava e ensinava; não enxergaram sua coerência de vida. Então, assumem atitude de dúvida e desprezo: “E se escandalizavam por causa dele”. Fechados em seus preconceitos, não se abrem para a fé em Jesus. Portanto, também não criam condições para Jesus realizar entre eles os sinais de Deus. Não existem milagres onde não há fé. Também hoje.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Mateus 13,47-53 - 02.08.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O reino dos céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da lei que se torna discípulo do reino dos céus é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O Reino dos Céus está aberto a todos. Entretanto, tem suas exigências. Em seus ensinamentos, Jesus deixa claro que a busca do Reino supõe a prática da justiça e do amor, o desapego dos bens materiais, o exercício da fraternidade e as relações de perdão e de paz. Os contravalores abarcam a injustiça e seus derivados: egoísmo, opressão, enriquecimento ilícito, atentado à vida; enfim, tudo o que prejudica o próximo. Cada pessoa toma consciência do bem e do mal e livremente faz sua escolha; com isso escolhe também o fim que a espera. O bem será recompensado por Deus, e o mal, condenado. Todo dia é tempo para pegar a estrada do bem. Especialista em Reino de Deus, o Mestre pede a seus discípulos e à Igreja para valorizarem a Palavra de Deus (Antiga e Nova Aliança).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Mateus 13,44-46 - 01.08.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O reino dos céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O reino dos céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Ao descobrir a riqueza do Reino dos Céus, a pessoa se alegra e rapidamente investe sua vida nessa nova “aventura”, guiada pelo Espírito Santo. As demais coisas, como os bens terrenos, caem para um plano inferior. Em que consiste, de fato, o Reino de Deus? São Paulo, na Carta aos Romanos, esclarece: “O Reino de Deus não é comida nem bebida, e sim justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14,17). A partir das parábolas de Jesus, pode-se dizer que tesouro e pérola preciosa são o Reino, a Palavra de Deus, o próprio Cristo, que precisamos descobrir dia após dia. Ele é o centro de nossas buscas, a razão de nossa existência. Entregar tudo alegremente por causa dele é ganho: “Considero tudo como perda diante do bem superior, que é o conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor” (Fl 3,8).

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/



Leia também:


segunda-feira, 30 de julho de 2018

Evangelho: Mateus 13,36-43 - 31.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino. O joio são os que pertencem ao maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Os “filhos do Reino” são os discípulos de Jesus e também os cristãos e cristãs desde a origem do cristianismo. Os “filhos do Maligno” não foram semeados por Jesus, mas eles existem. São os que se opõem à presença e ao desenvolvimento do Reino de Deus. São os que praticam a injustiça social, de variadas formas. É justo que os praticantes do mal recebam a devida paga quando chegar a “colheita” (prestação de contas). Não se trata, porém, de aguardar passivamente o juízo final para ver o resultado dessa constante luta entre o bem e o mal. Aos “filhos do Reino” pede-se que vivam intensamente os valores do Reino e o divulguem com todos os meios. O bom exemplo dos cristãos e sua constante luta pela justiça poderão converter muitos corações. Então o Reino pertencerá cada vez mais a Deus.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:


domingo, 29 de julho de 2018

Evangelho: Mateus 13,31-35 - 30.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 31Jesus contou-lhes outra parábola: “O reino dos céus é como uma semente de mostarda que um homem pega e semeia no seu campo. 32Embora ela seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior do que as outras plantas. E torna-se uma árvore, de modo que os pássaros vêm e fazem ninhos em seus ramos”. 33Jesus contou-lhes ainda uma outra parábola: “O reino dos céus é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. 34Tudo isso Jesus falava em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar parábolas, 35para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Os discípulos de Jesus e as primeiras comunidades cristãs certamente ansiavam por ver os bons resultados de seu empenho pelo Reino de Deus. O crescimento, no entanto, era dificultoso e o futuro, nebuloso. Será que valia a pena investir a vida numa obra, cujos membros eram perseguidos e muitos deles cruelmente martirizados? Então se lembraram das parábolas do minúsculo grão de mostarda e do fermento na massa. Duas coisas quase imperceptíveis, porém com grande potencial de crescimento, e promessa de abundantes frutos. Assim, o Reino de Deus e seu desenvolvimento ao longo da História. Os sinais do Reino, embora discretos, estão por toda parte. A nós, cristãos e cristãs de todos os tempos e lugares, cabe colaborar por sua expansão e solidez.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: João 6,1-15 - 29.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João

– Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5Levantando os olhos e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte. ­

– Palavra da salvação.

Reflexão:

As cenas do capítulo seis do Evangelho de João acontecem à margem do lago de Tiberíades. É como que uma síntese da atividade de Jesus na Galileia: a multiplicação do pão, a caminhada sobre o mar, o discurso sobre o pão da vida, a crise dos discípulos. A partilha do pão é fundamental para o ser humano; os evangelhos o relatam seis vezes. Aqui é o quarto sinal narrado no Evangelho de João. Segundo ele, estamos próximos à páscoa, a festa dos judeus. Enquanto o povo se dirige a Jerusalém, Jesus e os seus seguidores afastam-se de Jerusalém e vão para um território pagão, do outro lado do mar da Galileia. Erguendo os olhos, Jesus viu grande multidão que o cercava e se preocupou como alimentar tanta gente. André apresenta um jovem que tem cinco pães e dois peixes. Depois de o povo se assentar, Jesus toma os pães e os peixes, dá graças e os distribui. Todos ficaram satisfeitos e ainda recolheram as sobras. Gestos significativos desse relato: organização do povo, partilha e cuidado para evitar o desperdício. Três gestos fundamentais para acabar ou pelo menos diminuir a fome do povo.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:


Evangelho: Mateus 13,24-30 - 28.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O reino dos céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro’”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

No mundo crescem pessoas boas e pessoas ruins. Ninguém está autorizado a eliminar o outro por considerá-lo errado. Quem é que conhece a intimidade de cada um para avaliar o seu processo de mudança de vida? Sábia é a atitude do proprietário que deixa crescer juntos trigo e joio. Inteligente e soberana é a decisão de Deus em manter a convivência de bons e maus. De fato, tolerante e misericordioso, Deus “faz nascer seu sol sobre malvados e bons, e faz chover sobre justos e injustos” (Mt 5,45). Há sempre a esperança de que muitos se convertam e passem a fazer parte da comunidade de Jesus. No fim, o bem será vitorioso. O fundador dos Padres e Irmãos Paulinos, padre Alberione, recomendava: “Em vez de afobar-se tentando expulsar a escuridão com toalhas, introduza aí um fio de luz”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:


Evangelho: Mateus 13,18-23 - 27.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Ouvi a parábola do semeador: 19todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a compreende, vem o maligno e rouba o que foi semeado em seu coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. 20A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; 21mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega o sofrimento ou a perseguição por causa da palavra, ele desiste logo. 22A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a palavra, e ele não dá fruto. 23A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

É do próprio Jesus a explicação da parábola do semeador. É necessário que a Palavra penetre em nosso íntimo, provoque conversão e produza obras de justiça e fraternidade. A “Palavra do Reino” é sempre boa; o semeador é generoso e espalha as sementes a mancheias. A falha está nos terrenos (pessoas). A busca de poder, o apego aos bens materiais, as tribulações da missão, tudo isso impede ou dificulta o crescimento da Palavra no coração das pessoas. Curiosamente, dos quatro terrenos apresentados, apenas um produz frutos de modo satisfatório. Essa proporção (ou desproporção) indica que a missão de Jesus e dos cristãos com frequência não produz os frutos esperados. Nenhum motivo para desânimo. Abraçar e seguir as propostas do Reino supõe tribulações. Com a constante presença do Senhor.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Mateus 13,16-17 - 26.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram, desejaram ouvir o que ouvis e não ouviram”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Ana e Joaquim, pais de Maria, avós de Jesus, pertencem ao período localizado entre o Antigo e o Novo Testamento. Seus nomes não aparecem na Bíblia, mas nós os aceitamos da tradição. Nomes ricos de significado: Joaquim significa “Deus concede”, e Ana é o mesmo que “Graça”. Um casal abençoado por Deus. Desse casal nasce Maria, a bendita entre as mulheres, a mãe de Jesus, o Filho do Altíssimo. O culto de Sant’Ana é documentado no Oriente no século VI; no Ocidente, no século X. O culto de São Joaquim, no século XIV. São Joaquim era deixado discretamente de lado talvez pela discordância quanto ao seu nome. Pelos frutos se conhece a árvore, nos ensina Jesus. Pela santidade do fruto-Maria deduzimos a santidade dos pais, Ana e Joaquim.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Mateus 20,20-28 - 25.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 20a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”. 24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro seja vosso servo. 28Pois o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Tiago, dito o Maior, filho de Zebedeu, foi chamado por Jesus junto com o irmão João. Tiago, João e Pedro figuram como testemunhas privilegiadas de vários episódios da missão de Jesus: a cura da sogra de Pedro, a ressurreição da filha de Jairo, a transfiguração, a agonia no horto das Oliveiras. A profecia que Jesus fizera a Tiago, prenunciando que haveria de beber com ele o cálice do sacrifício, realizou-se plenamente ao ser decapitado por Herodes Agripa, por volta do ano 44 (cf. At 12,1-2). Foi o primeiro apóstolo mártir. Segundo antiga tradição, Tiago teria sido evangelizador da Espanha. A partir do século IX, São Tiago recebe culto extraordinário em Compostela, Espanha. Aí erigiu-se um santuário que se tornou para a Europa um dos maiores lugares de peregrinação a partir da Idade Média.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


quinta-feira, 19 de julho de 2018

Evangelho: Mateus 12,46-50 - 24.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Não está dito que Jesus tenha recusado receber sua mãe e seus parentes. Ele aproveita o ensejo para apresentar uma novidade. Doravante, a pertença à familiaridade de Jesus se dá por outros critérios e não somente pelos laços de sangue. Sua nova família se constitui com as pessoas que fazem a vontade do Pai celeste. Jesus não fica confinado a pequeno grupo, ou exclusivo de uma raça. Ele vem para unir ao seu redor os povos do mundo inteiro. Ele é o Senhor e o Mestre de todos. Ele próprio se autodenomina o bom Pastor e prediz que “todos se tornarão um só rebanho com um só pastor” (Jo 10,16). Pois ele veio do Pai para salvar não apenas um povo, mas para reunir os filhos de Deus que estão espalhados por toda parte (cf. Jo 11,52). Você se sente fazendo parte da família de Jesus Cristo?

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:


Evangelho: Mateus 12,38-42 - 23.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 38alguns mestres da lei e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. 39Jesus respondeu-lhes: “Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. 40Com efeito, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra. 41No dia do juízo, os habitantes de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão, porque se converteram diante da pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas. 42No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará contra essa geração e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é maior do que Salomão”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Doutores da Lei e fariseus, representantes do poder religioso e político, com malícia no coração, pedem a Jesus um sinal do céu. Na verdade não se abrem à pregação de Jesus; não o aceitam como Messias, o Filho de Deus. Querem é desafiá-lo. Preferem manter os velhos esquemas sociais que dão regalias a poucos, dentre os quais eles se incluem, enquanto sacrificam a maioria da população. Jesus argumenta evocando duas célebres figuras do Antigo Testamento: o profeta Jonas e o rei Salomão. Os ouvintes de Jonas, embora sendo pagãos, se converteram com a pregação dele. A rainha de Sabá fez longa viagem para ouvir de Salomão a Palavra de Deus. Estão em melhores condições diante de Deus do que esta geração “má e adúltera”, que ignora o Cristo, “maior do que Jonas” e “mais sábio do que Salomão”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Evangelho: Marcos 6,30-34 - 22.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

– Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo, que não tinham tempo nem para comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.

 – Palavra da salvação.

Reflexão:

Após a avaliação de uma viagem missionária, os apóstolos são convidados a se retirarem para um descanso. Eram tantos os que procuravam Jesus e seus discípulos que, diz o evangelho, não tinham tempo sequer para comer. Ao se deslocarem para um lugar deserto, foram precedidos pela multidão. Vendo-a, Jesus teve compaixão, comoveu-se interiormente, como a mãe que vê o sofrimento dos filhos, pois eram como “ovelhas sem pastor”. Ter compaixão é sentir e encarnar em si a dor do outro. Venham para o descanso, diz Jesus. Todos, inclusive os discípulos-missionários de Jesus, temos necessidade de descanso. O papa Francisco nos alerta sobre a “doença do martismo, de Marta, da atividade excessiva, ou seja, daqueles que mergulham no trabalho, negligenciando inevitavelmente ‘a melhor parte’: sentar-se aos pés de Jesus. Por isso, Jesus convidou os seus discípulos a ‘descansar um pouco’, porque descuidar do descanso necessário leva ao estresse e à agitação. O tempo do repouso, para quem levou a cabo a sua missão, é necessário, obrigatório e deve ser vivido seriamente: passar algum tempo com os familiares e respeitar as férias como momentos de recarga espiritual e física”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:


Evangelho: Mateus 12,14-21 - 21.07.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18“Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Ao estabelecer o Reino de Deus, Jesus se coloca a favor do povo, oferecendo-lhe gratuitamente acolhida, ensinamento e curas. Os fariseus, ao invés, oprimem o povo em vista de manter os próprios privilégios. Rejeitam Jesus e seu projeto de libertação e vida. Então, com pauta definida, reúnem-se para tramar a morte de Jesus. Citando passagem de Isaías (Is 42,1-4), o evangelista Mateus oferece uma síntese sobre o Messias. Ele é o servo escolhido por Deus, o Filho amado, o ungido pelo Espírito, que traz a luz e o julgamento a todos os povos. Jesus não cessa de proclamar a Boa-nova do Reino, mas muitos não ouvem a sua pregação. Cresce, cada vez mais, a rejeição de líderes religiosos e políticos, familiares, multidões e cidades. A pressão dos adversários aumenta.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também: