quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Evangelho: Mateus 9,35-10,1.6-8 - 03.12.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


É o Senhor nosso juiz e nosso rei. / O Senhor legislador nos salvará (Is 33,22). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 35Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando todo tipo de doença e enfermidade. 36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” 10,1E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. Enviou-os com as seguintes recomendações: 6“Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!” – Palavra da salvação.


Reflexão:


Profeta itinerante, Jesus se empenha profundamente na implantação do Reino de Deus. Não atende só algumas cidades ou povoados: beneficia umas e outros. Ensina e cura as multidões, sobretudo porque constata que “estão angustiadas e abandonadas, como ovelhas que não têm pastor”. Jesus lembra as imagens fortes usadas pelo profeta Ezequiel, ao desmascarar os chefes do povo, maus pastores: “Vocês bebem o leite, vestem a lã, sacrificam as ovelhas gordas, mas não cuidam do rebanho” (Ez 34,3). Como Bom Pastor, Deus toma a defesa do povo oprimido: “Vou me colocar contra os pastores. Vou pedir conta a eles sobre o meu rebanho” (Ez 34,10). Palavras que deixam intrigados os líderes do povo em todos os campos: social, religioso, econômico e político.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)



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terça-feira, 29 de novembro de 2022

Evangelho: Mateus 9,27-31 - 02.12.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Eis que virá o nosso Deus com poder e majestade, / e ele há de iluminar os olhos dos seus servos! – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 27partindo Jesus, dois cegos o seguiram, gritando: “Tem piedade de nós, filho de Davi!” 28Quando Jesus entrou em casa, os cegos se aproximaram dele. Então, Jesus perguntou-lhes: “Vós acreditais que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor”. 29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Faça-se conforme a vossa fé”. 30E os olhos deles se abriram. Jesus os advertiu severamente: “Tomai cuidado para que ninguém fique sabendo”. 31Mas eles saíram e espalharam sua fama por toda aquela região. – Palavra da salvação.


Reflexão:


A cura dos dois cegos é fruto da fé que eles têm no poder de Jesus, o “Filho de Davi”, e da insistente súplica a Jesus, a quem “seguiram gritando”. Os dois cegos expressam seu profundo desejo de enxergar. Querem ser reintegrados na sociedade. Valorizando-lhes a fé sincera, Jesus lhes restitui a visão. Motivo bastante para os recém-curados saírem anunciando por toda a parte a bondade de Deus. Libertados da cegueira, terão novo modo de vida. Se Jesus pede que “ninguém fique sabendo”, é porque eles precisavam de melhor formação antes do anúncio correto a respeito do Messias. Além disso, Jesus quer preservar sua própria vida, não despertando tão cedo a inveja e a ira dos adversários do Reino. Afinal, Jesus tem ainda um longo caminho a percorrer fazendo o bem.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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Evangelho: Mateus 7,21.24-27 - 01.12.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Buscai o Senhor, vosso Deus, / invocai-o, enquanto está perto! (Is 55,6) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!” – Palavra da salvação.


Reflexão:


Se nossas palavras, também nossos louvores a Deus, não forem acompanhados de boas obras em favor do próximo, estamos nos iludindo. Jesus acaba de nos avisar: o que conta é assumir compromisso com a palavra dele e fazer a vontade do Pai celeste. E qual é a sua vontade? É exatamente o que Jesus realizou e nos deixou como exemplo e exigência. Ele próprio dizia: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). É socorrer o necessitado, erguer o caído, curar o ferido, consolar o aflito. É usar de misericórdia com aquele que precisa de mim. Cada boa obra é como um tijolinho que vamos alinhando na construção de nossa casa (vida) sobre a rocha inabalável (Cristo). Com qual “alicerce” estou construindo a minha vida?


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Evangelho: Mateus 4,18-22 - 30.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Vinde após mim, disse o Senhor, / e eu ensinarei a pescar gente (Mt 4,19). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai, Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente, deixaram a barca e o pai e o seguiram. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Há duas tradições a respeito da vocação de André. Em Mc 1,16ss., foi chamado juntamente com Pedro, quando estavam pescando no mar da Galileia. Segundo Jo 1,40ss., foi chamado juntamente com outro discípulo do Batista, que apontou Jesus como o “Cordeiro de Deus”. André aparece no elenco dos doze apóstolos. Em Jo 6,8, é André quem informa sobre um menino que tem os pães e os peixes que logo são partilhados entre todos. Em Jo 12,22, André atua como mediador entre Jesus e os gregos que pedem uma entrevista com Jesus. Algumas tradições referem que André desenvolveu seu ministério apostólico na Grécia e na Ásia Menor. Segundo tais tradições, morreu mártir em Patras, sobre uma cruz disposta em X. Suas relíquias, levadas a Roma em 1462, foram restituídas à Grécia pelo papa Paulo VI.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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Evangelho: Lucas 10,21-24 - 29.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Eis que virá o nosso Deus com poder e majestade. / E ele há de iluminar os olhos dos seus servos. – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo e não puderam ouvir”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Em suas pregações, Jesus fala frequentemente de sua intimidade com o Pai. Ao mesmo tempo, exulta “no Espírito Santo” por ver as multidões que recorrem a ele em busca de alimento espiritual, libertação, vida plena. Não são os estudiosos das Escrituras que vêm pedir a Jesus esclarecimentos sobre passagens bíblicas; não são os Mestres da Lei que o consultam para saber sua opinião sobre as “pesadas cargas” que colocam nos ombros do povo. Seus seguidores são os pobres, os oprimidos, os pecadores. Entre esses marginalizados da sociedade é que Jesus encontra ouvidos atentos e disposição para serem seus discípulos. Por isso, ao proclamar as bem-aventuranças, Jesus exclama: “Felizes vocês, os pobres, porque de vocês é o Reino de Deus” (Lc 6,20).


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Evangelho: Mateus 8,5-11 - 28.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Ó vinde libertar-nos, Senhor e nosso Deus; / mostrai a vossa face e nós seremos salvos! (Sl 79,4) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: ”Em verdade vos digo, nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo, muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa no Reino dos céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Encarregado de manter a ordem social no país, o centurião está a serviço dos ocupantes romanos. No entanto, totalmente desarmado de qualquer preconceito, apresenta sentida súplica ao Senhor Jesus. Reconhece nele um poder superior. Jesus, por sua vez, não lhe pergunta nada. Não lhe fala de religião nem de preceitos morais. Dá ao centurião a certeza de que vai curar seu servo: “Eu irei, e o curarei”. Essa atitude nos faz lembrar a insistência do papa Francisco para sermos uma Igreja em saída. Jesus não vai à casa do centurião porque este, com fé admirável, poupa esse esforço ao Mestre: “Basta que digas uma palavra e o meu servo ficará curado”. Jesus então engrandece a fé do centurião, que contrasta com a fé pequena de Israel.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Evangelho: Mateus 24,37-44 - 27.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: 37“A vinda do Filho do Homem será como no tempo de Noé. 38Pois, nos dias antes do dilúvio, todos comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. 39E eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e arrastou a todos. Assim acontecerá também na vinda do Filho do Homem. 40Dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado e o outro será deixado. 41Duas mulheres estarão moendo no moinho: uma será levada e a outra será deixada. 42Portanto, ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor. 43Compreendei bem isto: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44Por isso, também vós ficai preparados! Porque, na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Com este domingo, iniciamos simultaneamente o tempo do Advento e o novo ano litúrgico. O Evangelho de hoje usa a linguagem apocalíptica – forma de expressão bastante comum no tempo em que o Evangelho foi escrito e nos momentos de crises e dificuldades – que, a princípio, pode assustar, mas lembremos que o Evangelho é sempre uma Boa Notícia, mensagem de alegria e esperança. O texto repete três vezes a expressão “vinda do Filho do Homem”. O apelo é para ficar preparados para sua chegada, comparada a três cenas: o dilúvio, os trabalhadores e o ladrão. O Filho do Homem já veio, já está presente entre nós, é preciso perceber sua presença. Para isso, basta assumir cotidianamente os próprios compromissos: trabalhar, comer, beber, descansar, guardar a “casa”… Estar vigilante e preparado é fazer bem o que temos de fazer. Fazer tudo conforme a vontade e a “glória de Deus”, e a vontade e a glória de Deus é que toda pessoa tenha vida com dignidade. Trabalhar e construir sobre os fundamentos da Palavra de Deus, colaborando com a obra de Deus, valorizando-a e preservando-a. Cada um colhe o que semeia. O Vaticano II alerta sobre os sinais dos tempos e nos convida a estar sempre atentos ao que acontece no cotidiano.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Evangelho: Lucas 21,34-36 - 26.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Vigiai e orai para ficardes de pé ante o Filho do Homem! (Lc 21,36) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 34“Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida e esse dia não caia de repente sobre vós; 35pois esse dia cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. 36Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de terdes força para escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do Filho do Homem”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Na conclusão do ano litúrgico, o Senhor nos incentiva a perseverar na prática do bem. O ser humano tende facilmente a abandonar a vivência das virtudes e a acomodar-se nos braços da preguiça. Os vícios e as preocupações da vida nos roubam o tempo que poderíamos aplicar à vida de oração e à construção de relações fraternas saudáveis. Vigilância e oração, temas fortes e frequentes no tempo do Advento, são recomendações de Jesus para nossa vida. A oração perseverante coloca-nos em sintonia com Deus, atentos aos seus projetos, sem medo de sua visita. Nosso modelo de vigilância é Jesus Cristo, sempre pronto a fazer a vontade do Pai: “Faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8,29). Aos cristãos de Tessalônica, o apóstolo Paulo recomendava: “Não vos canseis de fazer o bem” (2Ts 3,13).


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Evangelho: Lucas 21,29-33 - 25.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Levantai vossa cabeça e olhai, / pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Reino de Deus está perto. 32Em verdade eu vos digo, tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


A parábola da figueira se refere à proximidade do Reino de Deus. É possível aplicá-la à queda de Jerusalém e ao julgamento final (parusia). É mensagem de esperança e libertação. A destruição de Jerusalém forçou a Igreja a desprender-se do judaísmo e abrir-se decididamente aos povos do mundo inteiro: “Serão minhas testemunhas… até os extremos da terra” (At 1,8). Toda evangelização é uma forma de manter esse Reino sempre presente e eficaz. Portanto, a presença efetiva do Reino de Deus e a chegada do dia do Senhor, a certeza das palavras que não passam, tudo isso exige de nós prontidão, vigilância e oração. As palavras de Jesus continuam vivas e atuais, tão poderosas e persuasivas que muitas pessoas, por sua influência, entregam a vida pelo anúncio do Evangelho.


 


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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Evangelho: Lucas 21,20-28 - 24.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Levantai vossa cabeça e olhai, / pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade devem afastar-se; os que estiverem no campo não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras. 23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do Homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O anúncio escatológico do fim dos tempos, marcado por sinais cósmicos, não deve ser motivo de medo para os seguidores de Jesus, mas convite à perseverança e alegria pela consumação da vitória da vida sobre a morte; da justiça sobre a injustiça. Levantar-se e erguer a cabeça são gestos próprios de quem faz a experiência da ressureição.  Uma comunidade ressuscitada não cede ao desânimo nem ao medo. Permanece firme, mesmo nas adversidades.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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domingo, 20 de novembro de 2022

Evangelho: Lucas 21,12-19 - 23.11.202




Aleluia, aleluia, aleluia.


Permanece fiel até a morte, / e a coroa da vida eu te darei! (Ap 2,10) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que essas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa, 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” – Palavra da salvação.


Reflexão:


O evangelista Lucas, autor também dos Atos dos Apóstolos, sabe que a perseguição contra os cristãos chegou cedo, a começar pelas autoridades judaicas: “Prenderão vocês… os levarão para as sinagogas e cadeias”. Discípulos e discípulas de Jesus sofrem as acusações dos chefes, a traição dos familiares e o ódio de todos.  Estêvão é apedrejado e morto, o primeiro mártir. O apóstolo Tiago, de Jerusalém, degolado. Constantes tribulações atormentam Pedro, Paulo, Silas e outros missionários. Jesus lhes assegura assistência divina: “Eu darei a vocês palavras e sabedoria, às quais nenhum dos adversários conseguirá resistir ou rebater”. E reforça a garantia de que “nem mesmo um só cabelo da cabeça de vocês será perdido”. Importante é que permaneçam fiéis no seguimento a Jesus e a seu Reino.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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sábado, 19 de novembro de 2022

Evangelho: Lucas 21,5-11 - 22.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Permanece fiel até a morte, / e a coroa da vida eu te darei! (Ap 2,10) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E qual vai ser o sinal de que essas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: ”Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O verdadeiro Templo é Jesus. O templo enfeitado com belas pedras passa. Jesus não passa. Mesmo sendo morto na cruz, o Amor lhe ressuscitará. O tom apocalíptico expressa não medo, mas o anúncio de um novo tempo. O novo tempo é o Cristo que vence a morte. Ressuscitado, ele nos ressuscitará com ele. A comunidade dos discípulos precisa ficar atenta para não ser enganada. Diante das catástrofes, a comunidade permanece de pé, porque sua força vem do alto. No meio desse turbilhão de tragédias naturais e notícias falsas que vivemos, o Evangelho nos propõe Jesus como o verdadeiro libertador, o único Mestre a quem devemos seguir e servir.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)



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Evangelho: Mateus 12,46-50 - 21.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Feliz quem ouve e observa a Palavra de Deus! (Lc 11,28) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Os Evangelhos nada informam a respeito da infância de Maria. Entretanto, à luz do que conhecemos, intuímos que a infância e a adolescência da Mãe de Deus foram totalmente assinaladas pela graça de Deus. Mesmo sem levar em conta as edificantes histórias dos Evangelhos apócrifos, podemos entrever uma clara mensagem que emerge da festa da Apresentação de Nossa Senhora: o coração de Maria sempre esteve voltado para a vontade de Deus. O surgimento dessa festa deu-se no Oriente, no século VI. Somente no século XIV é que Roma a introduziu no seu calendário litúrgico. Não obstante as incertezas, devidas à falta de fundamentação bíblica e histórica, a celebração foi mantida no atual calendário romano, não como festa, mas como “memória”.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Evangelho: Lucas 23,35-43 - 20.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


É bendito aquele que vem vindo, / que vem vindo em nome do Senhor; / e o Reino que vem seja bendito, / ao que vem e a seu Reino, o louvor! (Mc 11,9s) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 35os chefes zombavam de Jesus, dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!” 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre 37e diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”. 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” 40Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. 42E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reinado”. 43Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


A Igreja conclui o ano litúrgico com a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. O Evangelho proposto para esta solenidade apresenta Jesus prestes a morrer na cruz. É na cruz que ele é reconhecido Rei e Salvador da humanidade. Mesmo depois de condenado e morrendo na cruz, continua sendo caçoado e zombado. É o destino do servo justo e fiel. Por três vezes o Evangelho repete: “salva-te a ti mesmo”. Essa expressão mostra muito bem a opção que Jesus fez: preocupou-se com a libertação e a salvação dos outros e se manteve fiel ao Pai, mesmo sabendo o fim que o esperava. Preocupado com o bem dos outros, Jesus é reconhecido Rei do universo e Senhor da humanidade. A exemplo do Mestre, toda autoridade – religiosa, política ou civil – deveria se colocar a serviço dos mais necessitados. A partir da cruz, acontece a salvação de todos os que aderem ao projeto de Jesus: “hoje mesmo estará comigo no paraíso”. A morte do justo conquista os pecadores. Com esse gesto de Jesus, todos – justos e pecadores – podem alimentar a esperança de salvação. Diariamente pedimos que o Pai nunca nos abandone. Mesmo nas piores condições em que possamos nos encontrar, temos a certeza de que Deus, Pai e Mãe, não nos esquece nem nos abandona e nos diz: estarão sempre comigo.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)



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terça-feira, 15 de novembro de 2022

Evangelho: Lucas 20,27-40 - 19.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; / fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 27aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão’. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim, morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 34Jesus respondeu aos saduceus: ‘Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. 38Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Os saduceus, que não acreditam na ressurreição, atacam Jesus no campo religioso. Pretendem mostrar que é absurdo crer na ressurreição. Com base na Lei de Moisés, apresentam a Jesus um caso complicado sobre certa mulher que teve por marido, sucessivamente, sete irmãos. Depois desta vida, de quem ela será esposa? De ninguém. Homem e mulher se casam para esta vida terrena; procriam filhos e dão continuidade ao gênero humano. Na vida futura, as pessoas já não morrem, são como anjos, “e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. Citando Êxodo 3,2.6, Jesus põe em destaque a ressurreição de todo ser humano: Deus não está ligado aos mortos, mas aos vivos, pois “para Deus todos vivem”. Na carta aos Romanos, Paulo escreve: “Se vivemos, é para o Senhor que vivemos” (Rm 14,8).


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


Fonte https://www.paulus.com.br/

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Evangelho: Mateus 14,22-33 - 18.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos; vos louva, ó Senhor, o coro dos apóstolos! – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Depois que a multidão comera fartamente, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. 23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. 25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26Quando os discípulos o avistaram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem, sou eu. Não tenhais medo!” 28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33Os que estavam na barca prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” – Palavra da salvação.


Reflexão:


Edificaram-se as basílicas de São Pedro e de São Paulo para perpetuar a memória destes dois gigantes do cristianismo. Seus nomes, e principalmente sua obra de evangelização, estão intimamente ligados à história de Roma, onde, pelo martírio, deram testemunho de fidelidade a Cristo. A basílica de São Pedro, em Roma, erigida por Constantino no século IV, sobre o túmulo do apóstolo Pedro, foi demolida no século XVI, porque ameaçava ruir; no mesmo local, foi logo reconstruída outra mais esplêndida, que Urbano VIII consagrou em 18 de novembro de 1626. Também a basílica de São Paulo foi construída no século IV. Em 1823, um incêndio devastou grande parte do edifício. Pio IX reconsagrou a basílica em 10 de dezembro de 1854, no mesmo dia da solene proclamação do dogma da Imaculada Conceição da Mãe de Deus.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)



Fonte https://www.paulus.com.br/