domingo, 30 de agosto de 2020

Evangelho: Lucas 4,16-30 - 31.08.2020




Aleluia, aleluia, aleluia.


O Espírito do Senhor repousa sobre mim; / e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 16veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. 17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”. 20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.

22Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?” 23Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. 24E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo, no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. 28Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Na sinagoga de Nazaré, Jesus lê a passagem de Isaías 61,1-2. É um retrato do Messias e de sua missão libertadora. Tudo decorria tranquilamente, até que Jesus surpreendeu a todos aplicando a si o que acabava de ler: “Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura”. Houve cochichos e comentários. Alguns ficaram “admirados” com suas palavras cheias de graça. Entretanto, Jesus sente que muitos concidadãos não o aceitam como Messias. Aproveita para valorizar a fé e a conversão de estrangeiros, os pagãos. Desperta a indignação de muitos da assembleia, que, levados por fúria descontrolada, tentam jogá-lo no precipício. Jesus escapa ileso. Sua missão está traçada: ele conquistará multidões de pobres e marginalizados para o Reino de Deus, porém será acompanhado pela inseparável sombra da perseguição.


Oração

Ó Jesus de Nazaré, ingressas na vida pública como o Messias enviado pelo Pai, para libertar os pobres e marginalizados. Infelizmente, teus concidadãos não foram capazes de te acolher como o libertador anunciado por Isaías. Faze-nos participantes da tua obra de misericórdia em favor dos oprimidos. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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sábado, 29 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 16,21-27 - 30.08.2020




Aleluia, aleluia, aleluia.


Que o Pai do Senhor Jesus Cristo / nos dê do saber o espírito; / conheçamos, assim, a esperança / à qual nos chamou, como herança! (Ef 1,17s) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Jesus começou a mostrar a seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” 24Então Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Jesus nunca procurou esconder de seus seguidores a realidade a respeito de sua vida, nem tentou adocicar suas propostas para angariar mais seguidores. Ele não quer iludir ninguém. Assim também nesse texto, em que fala de seu destino trágico em Jerusalém e convida quem tiver coragem para segui-lo. Diante das revelações nada alvissareiras, Pedro, todo “corajoso”, chama a atenção do Mestre, dizendo que isso não pode acontecer. Jesus o convida a se colocar em seu lugar: ser discípulo aprendiz (“vá para trás de mim”); além disso, chama-o de “Satanás”. Em suas boas intenções, Pedro quer livrar Jesus da morte trágica em Jerusalém. Provavelmente pensou também em salvar a própria pele, pois, se isso acontece com o Mestre, os discípulos caminham para ter a mesma sorte. Pedro, portanto, procura desviar Jesus do seu projeto. O Mestre não deseja sacrifício a ninguém, mas também não promete “mar de rosas”, e quem quiser segui-lo terá de renunciar a regalias ou pretensões egoístas. Nada de pensar só na própria vida, ele diz.


Ó Jesus, incansável caminheiro, revelas a teus discípulos que terás um trágico fim em Jerusalém. Sem entender, Pedro tenta desviar-te desse doloroso final. Tu lhes explicas o valor infinito de tua morte redentora. E nos convidas a seguir-te, renunciando aos nossos projetos pessoais. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Evangelho: Marcos 6,17-29 - 29.08.2020




Aleluia, aleluia, aleluia.


Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, / porque o Reino dos céus há de ser deles! (Mt 5,10) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 17Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. 21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou, dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. 24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. – Palavra da salvação.


Reflexão:


João Batista, “o maior entre os nascidos de mulher”, segundo o elogio de Jesus, morre degolado por ordem de Herodes. O episódio se dá na fortaleza de Maqueronte, a leste do mar Morto. A celebração do martírio de São João Batista tem origens antigas (século V, na França; século VI, em Roma). Está vinculada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, sobre o suposto túmulo do Precursor de Cristo. Seu martírio se dá durante um banquete que Herodes oferecera “a seus magnatas, aos oficiais e às grandes personalidades da Galileia”. Nessa ocasião, o rei faz os caprichos da filha de Herodíades, que pede a cabeça de João. Tão sem juízo a filha quanto maligna e impiedosa a mãe. O profeta se vai, mas o seu testemunho de fidelidade a Deus permanece para sempre.


Oração

Senhor Jesus, mesmo sabendo que teu precursor, João Batista, era homem “justo e santo”, Herodes mandou um carrasco cortar-lhe a cabeça, na prisão. Banais e abomináveis foram os motivos para acabar com a vida desse valente profeta. Livra-nos, Senhor, das injustiças praticadas no mundo. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 25,1-13 - 28.08.2020




Aleluia, aleluia, aleluia.


Vigiai e orai para ficardes de pé / ante o Filho do Homem! (Lc 21,36) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 9As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo, não vos conheço!’ 13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O núcleo desta parábola é o versículo 13: “Estejam vigilantes”. O noivo da comunidade (Igreja) é Jesus. As virgens prudentes representam as pessoas que acolhem a proposta do Reino e se mantêm ativas na prática do amor e da justiça. Elas esperam, para o grande banquete, o noivo que demora, mas não se descuidam do óleo (justiça). Quando o Senhor vier, no fim dos tempos, ou na hora da passagem para a eternidade, elas poderão participar da festa eterna. As virgens sem juízo são as pessoas que, distraídas e alheias aos valores do Reino de Deus, não podem entrar para o banquete nupcial do Cordeiro. Melhor do que ouvir um sonoro “Não conheço vocês”, será realimentar

o óleo da fé com a prática da justiça em favor do próximo.


Oração

Ó Jesus Messias, diante da incerteza do dia em que virás, ou da hora em que nos levarás contigo, pode acontecer que cochilemos ou durmamos. Isso significa abandonar a prática da justiça e do amor. Livra-nos, Senhor, da inércia e da preguiça, e conserva-nos atuantes a serviço do Reino. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 24,42-51 - 27.08.2020




Aleluia, aleluia, aleluia.


Vigiai, diz Jesus, vigiai, / pois, no dia em que não esperais, / o vosso Senhor há de vir (Mt 24,42.44). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 42“Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor. 43Compreendei bem isto: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. 45Qual é o empregado fiel e prudente que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? 46Feliz o empregado cujo senhor o encontrar agindo assim quando voltar. 47Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48Mas se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’ 49e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados, 50então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera e na hora que ele não sabe. 51Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O Senhor, com sua graça, nos visita a todo instante; é preciso ter sensibilidade para não desperdiçar a hora de Deus. Por vezes, as preocupações com a sobrevivência, o excesso de trabalho, o tempo consumido em festinhas, tudo isso pode nos distrair ou desviar nossa atenção dos sinais de Deus. A parábola tem em vista principalmente as lideranças religiosas. Por que não estendê-la também aos nossos governantes, já que têm responsabilidade de criar ambiente e condições de vida dignos para todos? A parábola termina afirmando que haverá prestação de contas no julgamento. Todo final de cada dia é boa ocasião para sincero exame de consciência: como tem sido meu relacionamento com Deus, comigo mesmo, com o próximo e com a natureza?


Oração

Ó Jesus, “Filho do Homem”, aos discípulos, em geral, e às lideranças religiosas de todos os tempos, recomendas a vigilância. Não sabemos quando virás. Somos convidados a não desanimar na caminhada cristã. Concede-nos, Senhor, empenho e perseverança na prática da justiça e do amor. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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Evangelho: Mateus 23,27-32 - 26.08.2020




Aleluia, aleluia, aleluia.


O amor de Deus se realiza em todo aquele / que guarda sua Palavra fielmente (1Jo 2,5). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. 29Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. 31Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Completai, pois, a medida de vossos pais!” – Palavra da salvação.


Reflexão:


As aparências enganam, diz o ditado popular. Se não sempre, muitas vezes, certamente, ficamos desiludidos com pessoas que aparentam uma coisa e na realidade são outra. Aos doutores da Lei e aos fariseus, aparentemente piedosos e fiéis a Deus, Jesus aplica a imagem dos sepulcros belamente pintados com cal por fora, carregando, porém, em seu ventre, podridão e ossos. Escondem um interior repugnante. Jesus tira-lhes a máscara: são “filhos daqueles que mataram os profetas”. Edificavam sepulcros para honrar os profetas, no entanto derramavam o sangue deles. As autoridades religiosas, contemporâneas de Jesus, estão continuando a tradição assassina dos seus antepassados: de modo traiçoeiro, vão completar a medida, matando o último Profeta e seus discípulos.


Oração

Divino Mestre, Jesus Cristo, repreendes os doutores da Lei e os fariseus porque “por fora parecem justos para as pessoas, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e injustiça”. “Sepulcros caiados”. Ajuda-nos, Senhor, a ser justos, misericordiosos e transparentes em pensamentos e atitudes. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 23,23-26 - 25.08.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.


A Palavra do Senhor é viva e eficaz: / ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus: 23“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho e deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vós deveríeis praticar isto sem, contudo, deixar aquilo. 24Guias cegos! Vós filtrais o mosquito, mas engolis o camelo. 25Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós limpais o copo e o prato por fora, mas, por dentro, estais cheios de roubo e cobiça. 26Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Se há uma atitude que Jesus não suporta é a falsidade. Sim, porque o comportamento falso é enganador, mostra uma imagem distante da realidade, às vezes totalmente oposta. Em outra passagem, Jesus ensinava: “Que o sim de vocês seja sim, e o não seja não” (Mt 5,37). As mentiras se tornam ainda mais graves quando envolvem religião, pois aí está em jogo a boa-fé das pessoas. Por temor ou respeito a Deus, o povo simples se entrega, de modo ingênuo, aos “comandos” de seus líderes. Os doutores da Lei e fariseus se fixavam no cumprimento minucioso de certas prescrições válidas, mas secundárias, enquanto negligenciavam as mais importantes: a prática da justiça, da misericórdia e da fidelidade ao projeto de Deus. É prudente não se deixar iludir pelos falsos mestres.


Oração

Ó Jesus, desaprovas os doutores da Lei e fariseus, pois realçam preceitos secundários, enquanto descuidam aspectos essenciais da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade a Deus. “Coam um mosquito, mas engolem um camelo”. Orienta-nos, Senhor, para cumprirmos o que agrada ao Pai celeste. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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domingo, 23 de agosto de 2020

Evangelho: João 1,45-51 - 24.08.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.


Mestre, tu és o Filho de Deus, / és rei de Israel! (Jo 1,49) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 45Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na lei e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. 46Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” 47Jesus viu Natanael, que vinha para ele, e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. 50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade, eu vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Bartolomeu, de Caná da Galileia, é identificado com Natanael. Quem lhe apresentou Jesus foi o apóstolo Filipe, que acrescentou: “Jesus vem de Nazaré”. Essa informação deu margem para algum atrito na conversa: o preconceito de Natanael contra quem era de Nazaré; a simpatia de Jesus, que elogiou a autenticidade dele; o desconcerto, mas também a certeza de Natanael, reconhecendo estar diante de pessoa extraordinária: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o rei de Israel”. Cativado por Jesus, Natanael tornou-se seu apóstolo e entusiasta pregador do evangelho. Antiga tradição registra que Bartolomeu exerceu o ministério apostólico na Índia, onde converteu para Cristo grande número de pessoas. Esteve também na Armênia e na Pérsia, hoje Irã. Morreu decapitado, após ter a pele arrancada.


Oração

Ó Jesus, Enviado do Pai celeste, escolheste o apóstolo Bartolomeu para auxiliar-te na implantação do Reino. Volta, Senhor, a passar pelos nossos lares, convidando pessoas de boa vontade, dispostas a doar a própria vida, com vista a transformar a sociedade e melhorar a convivência humana. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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sábado, 22 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 16,13-20 - 23.08.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.


Tu és Pedro, e sobre esta pedra / edificarei minha Igreja; / e os poderes do reino das trevas / jamais poderão contra ela! (Mt 16,18) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e aí perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O texto constitui um marco importante no Evangelho de Mateus. Pode ser dividido em duas partes: a profissão de fé no messianismo de Jesus feita por Pedro; a confirmação deste apóstolo como porta-voz da comunidade. Jesus quer saber o que seus seguidores mais próximos pensam dele, de sua pessoa. Pedro, em nome do grupo, intervém e reconhece que Jesus, mais do que simples profeta, é a revelação verdadeira do Pai (“quem me vê, vê o Pai”). A resposta do apóstolo traz a essência da fé cristológica: Jesus é o Messias, o Filho de Deus. Pela sua resposta, revelada pelo Pai, Pedro é proclamado feliz, pois testemunha a fé da comunidade, e recebe as chaves para abrir as portas do Reino de Deus a todos os que desejarem ter acesso a ele. A pergunta de Jesus continua soando em nossos dias: “E vocês, quem vocês dizem que eu sou?” O Mestre não quer saber nossa opinião, mas nossa atitude de vida, a opção que fazemos. Nesse sentido, a pergunta se inverte: Quem sou eu? Que opções faço na vida?


Oração

Ó Jesus, “Filho do Homem”, o povo não tem clareza sobre a tua identidade. Pedro, porém, por revelação divina, afirma que “és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Em contrapartida, tu lhe confias o governo da tua Igreja. Queremos te conhecer cada vez mais e fazer parte da tua comunidade. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Evangelho: Lucas 1,26-38 - 22.08.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.


Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; / és bendita entre todas as mulheres da terra! (Lc 1,28) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi, e o nome da virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29Maria ficou perturbada com essas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu Reino não terá fim”. 34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Introduzida por Pio XII, na conclusão do Ano Mariano de 1954, esta festa é celebrada oito dias após a Assunção de Maria ao céu. Maria é rainha porque é mãe de Cristo, o Rei. É rainha porque supera todas as criaturas em santidade: “ela encerra toda a bondade das criaturas”, escreve Dante na Divina Comédia. Desde o começo da Igreja, os fiéis não cessam de homenagear Maria como Rainha. Os inúmeros mosaicos e pinturas representando Maria Rainha o comprovam. Vem da Idade Média a Salve-Rainha, em que Maria é considerada a Senhora a quem amar e servir dignamente, e a Mãe de quem obter proteção segura. A exaltação da “Serva do Senhor”, ao lado do “Rei os reis e Senhor dos senhores”, é mistério da graça divina e de perfeita correspondência a ela, vivido por Maria na disponibilidade ao serviço de Deus e da humanidade.


Oração

Ó Jesus, rei do Universo, tua santa mãe viveu de modo discreto e simples. Em tudo foi obediente à vontade de Deus. Com solicitude, seguiu teus passos, ao longo de tua intensa vida terrena. Adequadamente a Igreja lhe confere o título de Rainha, porque supera todas as criaturas em santidade. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 22,34-40 - 21.08.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.


Fazei-me conhecer vossa estrada, / vossa verdade me oriente e me conduza! (24,4s) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: 36“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” 37Jesus respondeu: “‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento!’ 38Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. 40Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Adversários de Jesus, os fariseus se reúnem para elaborar uma pergunta matreira, com a qual pretendem embaralhar a cabeça de Jesus. A pergunta se explica porque os fariseus contavam 613 preceitos na Lei, dos quais 365 eram proibições, e 248 mandamentos. Tinham que saber e praticar todos. Era, então, necessário estabelecer

uma escala de valores, porque o primeiro deveria reger os demais. Qual é o mandamento que, ao mesmo tempo, resume tudo e leva a observar toda a Lei? Jesus responde citando Deuteronômio 6,5 e Levítico 19,18. Com isso integra amor a Deus com amor ao próximo. Quem ama a Deus com total entrega de si mesmo também se entrega

totalmente aos que são imagem e semelhança de Deus. Este é o ensinamento fundamental de Jesus.


Oração

Ó Jesus Mestre, diante da pergunta provocativa do fariseu, respondes com determinação sobre a centralidade do amor: amar a Deus acima de tudo e amar ao próximo como a si mesmo. Senhor, nossa vida seja reflexo e testemunho destas duas faces do amor: a Deus e ao próximo. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 22,1-14 - 20.08.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.


Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: / Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: “O Reino dos céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide até as encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu. 13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


A parábola nos ajuda a reler a história de Israel e da Igreja. Os primeiros convidados representam o povo eleito, sobretudo as autoridades religiosas. Recusaram-se a ouvir os apelos de conversão ao longo dos séculos. A destruição de Jerusalém no ano 70 foi vista como resposta de Deus ao desprezo das elites por seu Filho Jesus, que

havia predito: “Jerusalém será pisada pelos gentios” (Lc 21,24). O segundo grupo de convidados pertence às camadas sociais inferiores, os pobres, entre os quais os pagãos. Estes formam o novo povo de Deus, a Igreja. A veste nupcial é figura da prática da justiça, condição para manter-se fiel a Jesus Cristo e fazer parte do seu Reino. Não basta o título de cristão: é necessário viver em coerência com a vida cristã assumida.


Oração

Ó Jesus, aos dirigentes do povo contas a parábola do banquete: um resumo da História da Salvação, na qual eles tiveram papel negativo. Cegos e surdos às advertências de Deus, responderam com rebeldia. Concede-nos, Senhor, um coração agradecido diante das maravilhas que realizas para o nosso bem. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 20,1-16 - 19.08.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.


A Palavra do Senhor é viva e eficaz: / ela julga os pensamentos e as intenções do coração (Hb 4,12). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O Reino dos céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia e os mandou para a vinha. 3Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, 4e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’. 5E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde e fez a mesma coisa. 6Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ 7Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’ 9Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 10Em seguida, vieram os que foram contratados primeiro e pensavam que iam receber mais. Porém cada um deles também recebeu uma moeda de prata. 11Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’. 13Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? 14Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. 15Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ 16Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


No Reino de Jesus Cristo, todos têm possibilidade de crescer. Também as pessoas malvistas e marginalizadas pelas autoridades religiosas, ou seja: cobradores de impostos, prostitutas, adúlteras e pecadores em geral. A todo instante, Jesus acolhe e insere, entre seus seguidores, pessoas com essas características. Uma afronta para os chefes religiosos que se consideravam privilegiados diante de Deus. Eles já ouviram em outra parte: “Os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar no Reino de Deus antes de vocês” (Mt 21,31). Deus, na sua avaliação, não usa o mesmo critério que os humanos usam nos seus negócios. O Senhor é justo. Por sua misericórdia, ele abraça os que se empenham em cumprir a vontade do Pai e continua convidando os que ainda não se empenham.


Oração

Senhor Jesus, nossa tendência é descartar os pobres, doentes, analfabetos, prostitutas, ao passo que tu, Senhor, os acolhes com misericórdia e solicitude. Já o disseste: eles nos precederão no Reino dos Céus. Então, de fato, “os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Evangelho: Mateus 19,23-30 - 18.08.2020



Aleluia, aleluia, aleluia.


Jesus Cristo, Senhor nosso, embora sendo rico, / para nós se tornou pobre, a fim de enriquecer-nos / mediante sua pobreza (2Cor 8,9). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24E digo ainda, é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. 27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?” 28Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Na mentalidade da época de Jesus, pessoas ricas eram consideradas favorecidas por Deus. Ora, se é difícil para um rico entrar no Reino dos Céus, quem então “conseguirá salvar-se?”. Deus pode inspirar e mover o rico a distribuir seus recursos de modo mais igualitário, contribuindo assim para significativa transformação social. Deus torna possível a salvação para os que assumem as exigências do seu Reino, no qual os ricos não exploram os pobres. Quanto aos discípulos, que se despojaram de tudo para seguir o Mestre, o que obterão? Não falta nessa pergunta uma pitada de interesse: que vantagens esse novo modo de vida oferece? Jesus não os ilude. Não lhes faltará o suficiente nesta vida. Com um acréscimo: seus fiéis seguidores participarão, com ele, da abundância do Reino de Deus.


Oração

Ó Jesus, afasta de nós o apego às riquezas. Dizias, em outra ocasião, que ninguém pode servir a dois senhores, a Deus e ao dinheiro. Por isso, queremos renovar nosso desejo de assumir teu modo simples e despojado de viver. Assim, estaremos desimpedidos e idôneos para acudir nossos semelhantes. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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Evangelho: Mateus 19,16-22 - 17.08.2020


Aleluia, aleluia, aleluia.

Felizes os humildes de espírito, / porque deles é o Reino dos céus (Mt 5,3). – R.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: ” mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe e ama teu próximo como a ti mesmo”. 20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. – Palavra da salvação.

Reflexão:


Uma cena sem final feliz. Não deveria aquele homem estar satisfeito com a posse de muitos bens? Por vezes, a riqueza diminui nossa condição de enfrentar novos desafios e conquistar outros horizontes. Deixamos de crescer e nos contentamos com a vidinha monótona, asfixiante. Deixamos de voar e só enxergamos o pequeno círculo de amigos com os quais conversamos sobre os mesmos assuntos nos finais de semana. Nossos ouvidos permanecem surdos aos famintos que batem à nossa porta. Nossa dimensão espiritual permanece adormecida. O homem rico poderia beneficiar uma multidão de pessoas. A ele Jesus pedia, além do cumprimento dos dez mandamentos,que o seguisse. Seguimento que implicava despojamento dos bens materiais. A proposta de Jesus não o convenceu. A riqueza governava seu coração.

Oração
Senhor Jesus, desafias o homem rico a dar um salto de qualidade, isto é, passar da mera observância dos mandamentos ao “caminho de perfeição” em vista do Reino de Deus. Livra-nos, Senhor, do apego aos bens terrenos, a fim de buscarmos a Deus e solidarizar-nos com os pobres. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))


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