domingo, 30 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 16,1-8 - 04.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


O amor de Deus se realiza em todo aquele / que guarda sua palavra fielmente (1Jo 2,5). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. 3O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’. 5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta!’ 7Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’. 8E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


À primeira vista a parábola é desconcertante, porque há um elogio a um administrador desonesto e astuto. Ocorre que esse administrador pode ser cada um de nós. Deus nos confiou bens para administrar. O bem maior foi a nossa vida. Certamente já praticamos muitos excessos, já colocamos nossa vida em muito risco, e também a vida dos outros. Há um ditado popular que diz: “a astúcia é a coragem do pobre”. A parábola ensina que a comunidade não deve ser desonesta. Mas ser ágil na prática do bem. O dinheiro existe para circular e beneficiar a comunidade. O que o senhor elogia nesse administrador sem escrúpulo é a esperteza para solucionar, em curto prazo, sua complicada situação. O dono admira sua capacidade de pronta decisão. Esse é o comportamento que Jesus quer encontrar em seus discípulos, isto é, firme empenho na prática da justiça e da misericórdia.


(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)


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sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 15,1-10 - 03.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Vinde a mim, todos vós que estais cansados, / e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3Então, Jesus contou-lhes esta parábola: 4“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ 7Eu vos digo, assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. 8E, se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ 10Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


É significativo que os cobradores de impostos e pecadores se aproximem de Jesus para ouvi-lo. Na verdade, eles se aproximam porque Jesus tomou a iniciativa de chegar antes. Em Jesus, os perdidos são encontrados e reintegrados na comunidade. As metáforas da ovelha e da moeda perdidas expressam a alegria do perdão, de uma comunidade acolhedora e reconciliada. A comunidade deve ser movida pela misericórdia. Também aprendemos do Mestre: São os doentes que precisam de médicos, não os que têm saúde. Os que se consideram justos não entram no Reino de Deus, pois rejeitam Jesus. Os pecadores, ao invés, aproximam-se para ouvir Jesus, convertem-se e participam da festa do Reino.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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Evangelho: Mateus 5,1-12 - 02.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu te louvo, ó Pai santo, Deus do céu, Senhor da terra, / os mistérios do teu Reino aos pequenos, Pai, revelas! (Mt 11,25) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3“Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus. 11Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós por causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


As bem-aventuranças abrem o sermão da montanha no Evangelho de Mateus. As bem-aventuranças são como que os novos mandamentos que Jesus nos deixou. A partir delas, temos o resumo do ensinamento do Mestre a respeito do Reino e da transformação que esse Reino produz. Jesus promete a felicidade não apenas no céu, mas também no tempo presente em que vivemos. Não devem ser vistas como uma fuga do mundo; ao contrário, propõem engajamento para superar tudo o que impede as pessoas de viverem a felicidade. São propostas para viver de forma digna ao longo desta vida. Jesus une a felicidade a seu seguimento, mediante uma série de valores sobre os quais se assenta o Reino de Deus: pobreza, humildade, justiça, misericórdia, paz, pureza de coração, perseguição por amor à justiça. As bem-aventuranças questionam os nossos critérios habituais e os critérios da sociedade. Esta caminha exatamente na direção contrária, fundada em falsos valores: ganância, exploração, acúmulo e várias outras formas de injustiça. Tudo isso acaba levando muitas pessoas à infelicidade e à miséria. O apelo de Jesus é trabalhar para construir um mundo mais humano, mais justo, menos desigual e mais feliz para todos. Todos têm direito à felicidade neste mundo e no além.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 14,15-24 - 01.11.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Vinde a mim, todos vós que estais cansados, / e descanso eu vos darei, diz o Senhor (Mt 11,28). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. 24Pois eu vos digo, nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete'”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Os convidados que se recusam a participar do banquete são os privilegiados, fechados em seus interesses. Estão cheios de compromissos e afazeres, não há espaço na agenda, daí as desculpas. Os marginalizados, por sua vez, estão livres para o banquete. Se os primeiros são escolhidos pela vontade do anfitrião, os outros são convidados por sua condição de marginalizados. Deus é Pai amoroso, fica feliz quando a casa está cheia e todos usufruem das delícias da mesa. Ele deseja que todos se sintam amados e queridos. Ele convida generosamente para a festa do Reino, mas respeita a liberdade dos convidados.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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Evangelho: Lucas 14,12-14 - 31.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Se guardais minha palavra, diz Jesus, / realmente vós sereis os meus discípulos (Jo 8,31s). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isso já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Ó Jesus Mestre, com exemplos do cotidiano, reforças a ideia de que, na tua comunidade, quem quiser ser o maior seja o servidor dos outros. Este é o caminho, Senhor, que nos propomos seguir. Amém.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 19,1-10 - 30.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Deus o mundo tanto amou, / que seu Filho entregou! / Quem no Filho crê e confia, / nele encontra eterna vida! (Jo 3,16) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. 9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Pistas para a reflexão


I leitura: O autor reflete sobre a onipotência e a misericórdia de Deus. O amor divino alcança todas as criaturas, também o pecador, para que este se arrependa e se afaste do mal. Assim como Deus ama a obra de suas mãos, cabe-nos respeitar e valorizar tudo o que ele criou, pois tudo é bom. Além disso, a leitura nos apresenta um Deus misericordioso que perdoa o pecador. É preciso termos cuidado para não rotular nem condenar as pessoas.


II leitura: Depois de o autor dizer que reza pela comunidade para que esta glorifique o Senhor Jesus por meio da evangelização, chama a atenção sobre os falsos ensinamentos acerca da vinda gloriosa de Cristo. Trata-se de reação contra os fanáticos que anunciam a vinda próxima do Senhor e afirmam que, por isso, nem vale a pena trabalhar e cuidar da obra criada. Mais do que a especulação sobre o fim dos tempos, nossa preocupação deve ser o compromisso com a realidade atual.


Evangelho: A conclusão deste Evangelho pode ser vista como a chave de leitura de todo o texto: o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido. O relato de Lucas vem demonstrar isso. Chefe dos cobradores de impostos e muito rico, Zaqueu se deixou fascinar por Jesus, a ponto de tomar uma atitude estranha para vê-lo. De sua parte, Jesus se convida para ficar na casa daquele homem. Sem que Jesus precisasse dizer mais nada, Zaqueu reconhece seus pecados e se compromete a partilhar seus bens com os pobres e devolver o que defraudou. Após a mudança de vida do seu anfitrião, Jesus conclui, dizendo que a salvação havia entrado naquela casa.


(Reflexões retiradas da Liturgia Diária)


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terça-feira, 25 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 14,1.7-11 - 29.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Tomai meu jugo sobre vós / e aprendei de mim, que sou de coração humilde e manso! (Mt 11,29) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Aconteceu que, num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o observavam. 7Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então, contou-lhes uma parábola: 8“Quando tu fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, 9e o dono da casa, que convidou os dois, venha te dizer: ‘Dá o lugar a ele’. Então tu ficarás envergonhado e irás ocupar o último lugar. 10Mas, quando tu fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Assim, quando chegar quem te convidou, te dirá: ‘Amigo, vem mais para cima’. E isso vai ser uma honra para ti diante de todos os convidados. 11Porque quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Num mundo em que a fama e a grandeza se tornam a preocupação de muitos, o relato do Evangelho de hoje é uma espécie de manifesto contra uma vida medíocre. Atualmente, as redes sociais se tornaram espaços de ostentação e competição. Para ter seguidores e obter engajamento, há quem faça absurdos. A presença nas redes sociais é importante, e o bom uso delas é imperativo para a Igreja. Contudo, almejar o primeiro lugar é uma espécie de escravidão. Isso vale para outros aspectos da vida social. O próprio Jesus “renunciou ao direito de ser tratado como Deus. Pelo contrário, esvaziou-se a si mesmo e tomou a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens” (Fl 2,6-7). Deus exalta os humildes.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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Evangelho: Lucas 6,12-19 - 28.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos; / vos louva, ó Senhor, o coro dos apóstolos! – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 12Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 17Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele e curava a todos. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Simão, um dos doze apóstolos, teria pertencido ao grupo dos zelotas. Estes constituíam uma seita judaica que representava o extremo fanatismo nacional. Suas táticas eram semelhantes às dos modernos terroristas políticos; muitas vezes faziam incursões e matavam, atacando estrangeiros e judeus suspeitos de colaborarem com os forasteiros. Se de fato Simão pertenceu a esse grupo considerado subversivo pelos judeus, é admirável o fato de Jesus buscar, também aí nesse meio, um seguidor e futuro missionário do Evangelho. Judas Tadeu aparece no elenco dos doze apóstolos e só se conhece uma intervenção dele no Evangelho (cf. Jo 14,22). É tido como o autor da carta de Judas (apenas um capítulo com trinta e três versículos). Boa parte dos autores modernos, porém, pensa tratar-se de outra pessoa.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)



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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 13,31-35 - 27.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Bendito é o rei que vem em nome do Senhor! / Glória a Deus nos altos céus e na terra paz aos homens! (Lc 19,38; 2,14) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia, terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo, não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor'”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


No exercício de sua vida pública, Jesus foi muito amado, mas também bastante odiado; sobretudo pelas elites religiosas. Na verdade, os maiores responsáveis pela condenação de Jesus foram os que se consideravam religiosos perfeitos. Jesus, porém, não admite intimidação em seu caminho. A Herodes, ele manda o recado sem medo, porque homem livre, Profeta do Reino. A caminho de Jerusalém, ele lamenta que esta cidade, coração do sagrado, seja também o lugar onde se matam os enviados de Deus. A comunidade cristã é chamada hoje a ter a mesma coragem de Jesus, não se intimidar na prática do bem e na vivência da fé.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)

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Evangelho: Lucas 13,22-30 - 26.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Pelo Evangelho o Pai nos chamou, / a fim de alcançarmos a glória de nosso Senhor Jesus Cristo (2Ts 2,14). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. 26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no Reino de Deus e vós, porém, sendo lançados fora. 29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Séria advertência de Jesus a seus conterrâneos, sobretudo aos dirigentes do povo de Israel. Apoiados nos inúmeros preceitos que eles procuravam cumprir à risca, estavam convencidos de que já possuíam o Reino dos Céus e a felicidade eterna. Esqueciam, porém, o essencial, ou seja, a prática da justiça e o constante exercício da misericórdia. Ao dizerem “comíamos e bebíamos na tua presença”, eles mentem; na verdade criticavam Jesus, que fazia refeição com os pecadores (cf. Lc 15,2). Estes, sim, aceitaram Jesus em sua vida: “Há últimos que serão os primeiros”. Não basta saber quem é Jesus ou argumentar de modo brilhante sobre seus ensinamentos.

É necessário aceitá-lo como Mestre e seguir com ele “no caminho para Jerusalém”. É para estes que o “dono da casa” abrirá a porta da salvação.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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Evangelho: Lucas 13,18-21 - 25.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Graças te dou, ó Pai, / Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Diferente da lógica dos reinos deste mundo, o dinamismo do Reino de Deus não se ostenta. Ele acontece no silêncio e discrição. A partir do diminuto, se alarga em infinitas possibilidades. A discreta semente de mostarda tem potência, torna-se árvore frondosa para abrigar os também pequenos pássaros. À semelhança do fermento, invisível na massa, a comunidade é chamada a realizar o bem sem fazer barulho. Por vezes, pode ocorrer que pensemos que nada de bom estaria acontecendo em nosso meio. Presos em nossa rotina (kronos), esquecemo-nos de que o tempo de Deus (kairós) é diferente do nosso. Cabe-nos perseverar na prática cotidiana do bem. No devido tempo, os frutos surgirão.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 13,10-17 - 24.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Vossa Palavra é a verdade; / santificai-nos na verdade! (Jo 17,17) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 10Jesus estava ensinando numa sinagoga em dia de sábado. 11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e incapaz de se endireitar. 12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13Jesus colocou as mãos sobre ela, e imediatamente a mulher se endireitou e começou a louvar a Deus. 14O chefe da sinagoga ficou furioso, porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: “Existem seis dias para trabalhar. Vinde, então, nesses dias para serdes curados, mas não em dia de sábado”. 15O Senhor lhe respondeu: “Hipócritas! Cada um de vós não solta do curral o boi ou o jumento para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 16Esta filha de Abraão, que satanás amarrou durante dezoito anos, não deveria ser libertada dessa prisão em dia de sábado?” 17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Ao dizer: “Mulher você está livre”, Jesus manifesta seu projeto libertador e restitui a dignidade daquela que estava encurvada. A palavra encurvada expressa fortemente uma vida marcada pela falta de liberdade. Os hipócritas estão fechados em seus legalismos. Jesus os enfrenta com palavras contundentes e os alerta sobre a dureza de seus corações. O sábado, como o dia criação, deve ser dia de celebrar a glória de Deus – como dizia Santo Irineu: “A glória de Deus é o homem vivo”. Para os cristãos, esse dia é o domingo, o dia do Senhor que vence a morte.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 18,9-14 - 23.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


O Senhor reconciliou o mundo em Cristo, / confiando-nos sua Palavra; / a Palavra da reconciliação, / a Palavra que hoje, aqui, nos salva (2Cor 5,19). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros: 10“Dois homens subiram ao templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos. 11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda’. 13O cobrador de impostos, porém, ficou a distância e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim, que sou pecador!’ 13Eu vos digo, este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


O Evangelho de hoje continua o tema da oração e nos ensina o modo de fazê-la. A parábola apresenta dois modos de dialogar com Deus: o do fariseu e do publicano. O primeiro é presunçoso: elenca suas qualidades e despreza os outros; o segundo é humilde: reconhece suas fraquezas e misérias. Pela descrição, o fariseu era homem correto, honesto, fiel observante dos mandamentos. Pensava ter méritos diante de Deus. O problema dele era sua arrogância, o julgamento negativo e o desprezo dos outros. O comportamento com o próximo revela nosso relacionamento com Deus. O publicano era cobrador de impostos, colaborador dos romanos e odiado pelos judeus, mas reconhece sua pequenez e a grandeza e misericórdia de Deus. Ninguém pode se considerar justo a ponto de ter méritos diante de Deus e desprezar os outros, considerando-os inferiores. Diante de Deus, necessitamos estar desarmados de toda presunção e preconceito: presunção de nos considerarmos perfeitos e melhores que os outros; preconceito contra os outros, rotulando-os. É importante lembrar sempre a pequenez e a limitação humanas. Isso muda nossa relação com Deus, tornando-nos mais abertos à ação dele e criando espaços de fraternidade e partilha com os outros.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


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Evangelho: Lucas 13,1-9 - 22.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Não quero a morte do pecador, diz o Senhor, / mas que ele volte, se converta e tenha vida (Ez 33,11). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. 2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas, se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. 6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’ 8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás!'” – Palavra da salvação.


Reflexão:


Depois de ter ensinado seus discípulos a necessidade de leitura dos sinais dos tempos, Jesus fala de dois fatos concretos: os galileus mortos por ordem de Pilatos e o desmoronamento da torre de Siloé, ocasionando mortes. Jesus critica as interpretações tendenciosas dos fatos que põem a culpa sobre as vítimas. A parábola da figueira estéril chama a atenção para o risco de um povo estéril, mesmo tendo acesso a todas as possibilidades de crescer. Assinala também a paciência de Deus e o convite à conversão daqueles de coração endurecido. Deus sempre espera que a “ovelha desgarrada” volte ao seu rebanho. As oportunidades são dadas. Não se pode desperdiçá-las.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


Fonte https://www.paulus.com.br/

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quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Evangelho: Lucas 12,54-59 - 21.10.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Graças te dou, ó Pai, / Senhor do céu e da terra, / pois revelaste os mistérios do teu Reino aos pequeninos, / escondendo-os aos doutores! (Mt 11,25) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? 58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo, daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”. – Palavra da salvação.


Reflexão:


Jesus não critica a sensibilidade de quem tem a habilidade de perceber e sentir os movimentos da natureza. Afinal estamos todos interligados, como lembra o papa Francisco na Laudato Si’. A crítica se refere à cegueira de muitos de seus contemporâneos, especialmente os fariseus e os mestres da Lei, em não perceber os sinais do Reino de Deus na história. E o maior sinal é a presença do próprio Jesus no meio deles. Presença amorosa e libertadora. A leitura dos “sinais dos tempos”, tão querida pelo Concílio Vaticano II, pede-nos atenção vigilante.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


Fonte https://www.paulus.com.br/

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