domingo, 31 de março de 2024

Evangelho: João 20,11-18 - 02.04.2024



Antífona:

"Nos jardins da alma, Maria chorava, até que uma voz a chamou pelo nome, revelando a presença gloriosa. Assim, reconheçamos o Mestre, proclamando a alegria da ressurreição e a certeza da presença divina em nossas vidas."


João 20,11-18 (Bíblia de Jerusalém)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 11.Maria estava do lado de fora do sepulcro chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro

12.e viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde o corpo de Jesus tinha sido posto, um à cabeceira e outro aos pés.

13.Eles perguntaram: "Mulher, por que estás chorando?" Ela respondeu: "Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram".

14.Depois de dizer isso, ela virou-se e viu Jesus de pé, mas não percebeu que era Jesus.

15.Jesus perguntou-lhe: "Mulher, por que choras? Quem procuras?" Ela, pensando que era o jardineiro, disse-lhe: "Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste para que eu o possa levar".

16.Jesus disse-lhe: "Maria!" Ela virou-se e exclamou em hebraico: "Rabuni!" (que quer dizer Mestre).

17.Jesus disse-lhe: "Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai. Mas vai ter com meus irmãos e dize-lhes: 'Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus'".

18.Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: "Eu vi o Senhor!" e contou o que Jesus lhe tinha dito.

- Palavra da Salvação.

Reflexão:

"Maria!" ( Jo 20,16)


O encontro de Maria Madalena com Jesus ressuscitado é um momento de profunda transformação. Inicialmente, ela está tomada pela tristeza e pela confusão, incapaz de reconhecer Jesus mesmo estando diante dele. Mas no momento em que Jesus a chama pelo nome, seus olhos se abrem, e ela reconhece o Mestre. Este episódio nos lembra que muitas vezes em nossas próprias vidas, estamos tão imersos em tristezas, preocupações e buscas materiais que não conseguimos ver a presença de Jesus ao nosso lado. No entanto, quando ele nos chama pelo nome, quando ele nos chama para um encontro pessoal, tudo muda. Podemos então reconhecê-lo, experimentar sua paz e sua presença transformadora. Como Maria Madalena, que estava chorando do lado de fora do sepulcro, podemos também ser transformados pelo encontro pessoal com o Cristo ressuscitado, deixando para trás nossas tristezas e incertezas e proclamando a todos que O vimos, que Ele está vivo em nossas vidas.

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Evangelho: Mateus 28,8-15 - 01.04.2024



Antífona:

Após testemunhar o túmulo vazio, as mulheres correram com temor e alegria, anunciando aos discípulos o encontro com Jesus ressuscitado. Guardas, subornados, propagaram mentiras sobre o roubo do corpo. O poder da ressurreição resplandece, desafiando a incredulidade e revelando a vitória sobre a morte.


 Mateus 28,8-15 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo,8. Partindo elas a toda a pressa do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.

9. E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse-lhes: «Salve!». E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram.

10. Jesus disse-lhes: «Não temais! Ide anunciar aos meus irmãos que se dirijam para a Galileia, pois é lá que me verão».

11. Quando elas se retiravam, alguns guardas foram à cidade e contaram aos príncipes dos sacerdotes tudo o que havia acontecido.

12. Estes, reunidos com os anciãos, deliberaram e deram aos soldados uma grande soma de dinheiro,

13. dizendo-lhes: «Dizei que os seus discípulos vieram de noite e roubaram-no, enquanto dormíeis.

14. Se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o persuadiremos e vos livraremos de qualquer preocupação».

15. Os soldados tomaram o dinheiro e procederam de acordo com as instruções recebidas. E este boato divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje. - Palavra da Salvação.

Reflexão:

"E este boato divulgou-se entre os judeus até ao dia de hoje." (Mateus 28:15b)

Neste trecho do Evangelho segundo Mateus, após presenciarem a ressurreição de Jesus e receberem a ordem de anunciá-la aos discípulos, as mulheres sentem uma mistura de temor e grande alegria. Essa dualidade de sentimentos é comum em momentos de profunda transformação e revelação. É interessante notar que Jesus, ao encontrar-se com elas, as tranquiliza e as encoraja, dizendo-lhes para não temerem. Essa mensagem de coragem e confiança ressoa em muitas situações de nossas vidas em que nos sentimos confrontados pelo desconhecido ou pelo desafiador. Jesus também dá instruções específicas sobre onde os discípulos deveriam encontrá-lo. Isso mostra não apenas a continuidade de seu plano divino, mas também a importância da comunicação clara e direcionada na missão cristã. Por outro lado, vemos a reação dos guardas e dos líderes religiosos, que tentam encobrir a ressurreição com mentiras e suborno. Essa reação revela a resistência humana à verdade divina e ao poder transformador do evangelho. A mensagem final desse trecho nos convida a refletir sobre como enfrentamos os desafios da vida com coragem e confiança, como comunicamos a mensagem de esperança e como respondemos à resistência e à oposição que encontramos ao longo do caminho.

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sábado, 30 de março de 2024

Evangelho: João 20,1-9 - 31.03.2024




João 20,1-9 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João –1.No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, de manhã cedo, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.

2.Então correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo, aquele que Jesus amava: "Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram!"

3.Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo.

4.Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo.

5.Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.

6.Chegou também Simão Pedro, que vinha atrás dele, e entrou no túmulo. Ele viu as faixas de linho deitadas no chão

7.e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não colocado com as faixas, mas enrolado à parte.

8.Então entrou também o outro discípulo que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.

9.Com efeito, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Com efeito, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos." (Jo,20,9)


Este relato da ressurreição de Jesus nos mostra a experiência única de Maria Madalena, Pedro e o discípulo amado. Maria Madalena, ao encontrar o túmulo vazio, corre para informar aos discípulos, demonstrando sua devoção e zelo pelo Mestre. Pedro e o outro discípulo correm ao túmulo, mas é este último que chega primeiro e, ao ver as faixas de linho, acredita. A ressurreição de Jesus ainda não era compreendida completamente, mas a semente da fé começava a brotar nos corações daqueles que O seguiram de perto. Assim como eles, somos convidados a olhar para os sinais da presença de Cristo em nossa vida e a permitir que a fé cresça em nós, mesmo diante do mistério da ressurreição. Que possamos também proclamar com alegria: "Ele ressuscitou, como havia dito!"

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quinta-feira, 28 de março de 2024

Evangelho: Marcos 16,1-7 - 30.03.2024



Antífona:

No sepulcro vazio, a esperança floresce,

A alvorada revela o vulto da vida.

Em busca do Salvador, encontramos a verdade,

Anunciada pelos mensageiros celestiais:

"Ele ressuscitou, não está aqui!"

Nossa fé se fortalece na promessa cumprida.


Marcos 16,1-7 (Bíblia de Jerusalém)

1.Passado o sábado, Maria de Magdala, Maria, mãe de Tiago, e Salomé compraram aromas para irem embalsamar o corpo de Jesus.

2.E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, dirigiram-se ao túmulo.

3.Diziam entre si: “Quem nos retirará a pedra da entrada do túmulo?”.

4.Mas, olhando, viram que a pedra, que era muito grande, tinha sido removida.

5.Entrando no túmulo, viram um jovem sentado ao lado direito, vestido de branco, e ficaram assustadas.

6.Mas ele disse-lhes: “Não vos assusteis! Procurais a Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ressuscitou, não está aqui; eis o lugar onde o depositaram.

7.Ide, pois, dizer a seus discípulos e a Pedro que ele vos precede na Galileia. Lá o vereis, como vos disse”.

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Ele lhes disse: 'Não tenham medo. Vocês estão procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele ressuscitou! Não está aqui. Vejam o lugar onde o colocaram.'" (Mc 16,6)


O relato da ressurreição de Jesus, conforme registrado no Evangelho de Marcos, é um momento de grande impacto e mistério. As mulheres que vão ao túmulo encontram a pedra removida e um jovem vestido de branco, que anuncia a ressurreição de Jesus. Este evento é central para a fé cristã, pois marca a vitória sobre a morte e confirma a promessa de vida eterna para aqueles que creem. A mensagem do anjo às mulheres, para que anunciem aos discípulos a ressurreição de Jesus, destaca o papel crucial das testemunhas da ressurreição na proclamação do evangelho. Assim, somos convidados a refletir sobre a importância da ressurreição de Jesus em nossa própria vida e a compartilhar essa esperança com os outros, como testemunhas vivas da obra redentora de Cristo.

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quarta-feira, 27 de março de 2024

Evangelho: João 18,1-19,42 - 29.03.2024



Antífona:

Nas sombras do jardim, o Justo é traído, conduzido ao julgamento, coroa de espinhos, clamor da multidão, cruz erguida. Amor que se doa, redenção consumada, esperança ressurgida.


João 18,1-19,42 (Bíblia de Jerusalém)

Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo,18,1 Dito isto, Jesus saiu com os seus discípulos para o outro lado do torrente de Cedron, onde havia um jardim, no qual entrou com os discípulos. 

2 Também Judas, o traidor, conhecia aquele lugar, porque Jesus ia muitas vezes ali reunir-se com os seus discípulos. 

3 Judas, pois, levou consigo um batalhão de soldados e os guardas dos príncipes dos sacerdotes e dos fariseus, e veio ali com lanternas, tochas e armas. 

4 Mas Jesus, sabendo tudo o que ia acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes: “A quem buscais?” 

5 Responderam-lhe: “A Jesus de Nazaré.” Disse-lhes Jesus: “Sou eu.” Estava também com eles Judas, o traidor. 

6 Quando Jesus lhes disse: “Sou eu”, recuaram e caíram por terra. 

7 Tornou a perguntar-lhes: “A quem buscais?” Eles responderam: “A Jesus de Nazaré.” 

8 Respondeu Jesus: “Já vos disse que sou eu. Se, pois, me buscais, deixai que estes se retirem.” 

9 Assim se cumpriu a palavra que dissera: “Dos que me deste, não perdi nenhum.” 

10 Simão Pedro, que tinha uma espada, sacou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 

11 Mas Jesus disse a Pedro: “Mete a espada na bainha. Não haverei de beber o cálice que meu Pai me deu?” 

12 Então, a tropa, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam Jesus, amarraram-no 

13 e conduziram-no primeiro a Anás, pois era sogro de Caifás, sumo sacerdote daquele ano. 

14 Foi Caifás quem aconselhou aos judeus que era conveniente que um homem morresse pelo povo. 

15 Simão Pedro e outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote. 

16 Pedro ficou fora, à porta. Saiu, então, o outro discípulo, o conhecido do sumo sacerdote, falou à porteira e fez entrar Pedro. 

17 A porteira disse, pois, a Pedro: “Não serás tu também dos discípulos deste homem?” Respondeu ele: “Não sou.” 

18 Ora, os servos e os guardas tinham feito uma fogueira, porque fazia frio, e estavam se aquecendo. Pedro também estava com eles, aquecendo-se. 

19 O sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito dos seus discípulos e do seu ensinamento. 

42 Pilatos disse-lhes: “Que hei de fazer, então, com Jesus, chamado o Cristo?” - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz." (João 18:37b)


Neste versículo, vemos Pilatos enfrentando uma decisão crucial: o que fazer com Jesus, chamado o Cristo. Ele está diante de uma escolha que tem implicações profundas e eternas. Essa pergunta ressoa através dos séculos, ecoando em nossos próprios corações e mentes. Como responder a Jesus Cristo?

Para Pilatos, Jesus era uma figura controversa. Ele reconhece que Jesus é chamado de Cristo, o Messias, o Ungido de Deus. No entanto, Pilatos não parece compreender plenamente a natureza e o propósito de Jesus. Ele está confrontado com uma escolha que não pode ser evitada: aceitar ou rejeitar Jesus como o Rei dos Judeus, como o Messias prometido.

Essa mesma pergunta ecoa em nossas vidas hoje. Como responderemos a Jesus Cristo? Podemos ignorá-lo, rejeitá-lo ou, como alguns fazem, tentar se esquivar de uma resposta definitiva. No entanto, a questão permanece, chamando-nos à tomada de decisão.

Que possamos refletir sobre o que fazer com Jesus, o Cristo, em nossas próprias vidas. Ele continua a nos chamar para uma resposta pessoal e comprometida. Que possamos abrir nossos corações e mentes para Ele, reconhecendo-O como nosso Senhor e Salvador, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores.

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terça-feira, 26 de março de 2024

Evangelho: João 13,1-15 - 28.03.2024



Antífona:

Na mesa da ceia, Jesus expressa amor supremo, lavando os pés de seus discípulos. Humildade exemplar, ensina que o verdadeiro líder é servo de todos. Aprendamos com Ele a servir com amor.


João 13,1-15 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 1. Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.

2. Durante a ceia, quando o demônio já tinha posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de traí-lo,

3. Jesus, que sabia que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava,

4. levantou-se da mesa, tirou o manto e, tomando uma toalha, amarrou-a à cintura.

5. Em seguida, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha que trazia na cintura.

6. Chegou assim a Simão Pedro. Pedro disse-lhe: "Senhor, vais lavar-me os pés?"

7. Respondeu Jesus: "Agora, não compreendes o que estou fazendo; mais tarde, compreenderás."

8. Disse-lhe Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!" Mas Jesus respondeu-lhe: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo."

9. Simão Pedro disse-lhe: "Senhor, não só os pés, mas também as mãos e a cabeça."

10. Jesus respondeu-lhe: "Quem tomou banho não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos."

11. Ele sabia quem o ia trair. Foi por isso que disse: "Nem todos estais limpos."

12. Depois de lhes lavar os pés, tomou o manto, sentou-se novamente à mesa e disse-lhes: "Compreendeis o que vos fiz?

13. Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou.

14. Portanto, se eu, que sou vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros.

15. Dei-vos o exemplo para que, como eu vos fiz, façais também vós." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Se eu, que sou vosso Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar-vos os pés uns aos outros." (João 13:14)


Este poderoso relato nos mostra a humildade e o amor incondicional de Jesus Cristo. Ele, o Filho de Deus, se abaixa para lavar os pés de seus discípulos, um ato que normalmente seria reservado aos servos mais baixos na hierarquia social da época.

Essa ação simbólica não apenas demonstra a profunda humildade de Jesus, mas também nos ensina uma lição valiosa sobre o verdadeiro significado do serviço e da liderança. Jesus não apenas fala sobre amor e serviço; Ele os exemplifica em suas próprias ações.

Ao lavar os pés de seus discípulos, Jesus está ensinando que o verdadeiro líder é aquele que está disposto a servir os outros, mesmo em tarefas humildes e aparentemente insignificantes. Ele nos lembra que, para ser grande no Reino de Deus, devemos ser servos de todos.

Além disso, ao abordar Pedro, que inicialmente resistiu ao gesto de Jesus, Ele nos ensina sobre a importância da humildade e da submissão à vontade de Deus. Devemos estar dispostos a permitir que Jesus nos limpe e nos purifique, mesmo quando não entendemos completamente Seus propósitos.

Que possamos aprender com o exemplo de humildade e serviço de Jesus, buscando imitá-Lo em nossas próprias vidas, servindo uns aos outros com amor e humildade, seguindo Seu exemplo e vivendo de acordo com Seus ensinamentos.

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segunda-feira, 25 de março de 2024

Evangelho: Mateus 26,14-25 - 27.03.2024



Antífona:

Na mesa da ceia, a sombra se estende. Amigos perturbados, olhares aflitos. Entre pão e vinho, um traidor se revela. Trinta moedas ecoam, prelúdio da traição. No silêncio, o coração se agita.


Mateus 26,14-25 (Bíblia de Jerusalém):


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14 Então, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes

15 e disse: "Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei?" Eles, por sua parte, lhe estipularam trinta moedas de prata.

16 E desde esse momento buscava oportunidade para o entregar.

17 No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: "Onde queres que te preparemos a ceia pascal?"

18 Ele respondeu: "Ide à cidade, a certo homem, e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. Vou celebrar a Páscoa em tua casa com os meus discípulos."

19 Os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.

20 Ao cair da tarde, pôs-se à mesa com os Doze.

21 Enquanto comiam, disse: "Em verdade vos digo, um de vós me há de entregar."

22 Eles, profundamente contristados, começaram cada um a perguntar-lhe: "Por acaso sou eu, Senhor?"

23 Ele, respondendo, disse: "Aquele que meteu comigo a mão no prato, esse me há de entregar.

24 O Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito. Ai, porém, daquele que entrega o Filho do Homem! Melhor fora para ele que não tivesse nascido!"

25 Judas, que o entregava, tomando a palavra, disse: "Por acaso sou eu, Mestre?" Jesus respondeu-lhe: "Tu o disseste." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Aquele que vai molhar o pão no prato comigo é quem me vai entregar." (Mateus 26:23)


Este trecho do Evangelho de Mateus retrata um dos momentos mais dramáticos na vida de Jesus: a traição de Judas Iscariotes. Observamos como Judas, um dos discípulos mais próximos de Jesus, se dispõe a trair o Mestre por trinta moedas de prata. Isso nos leva a refletir sobre os motivos que levaram Judas a cometer esse ato, seja por ganância, decepção ou outros motivos ocultos.

Além disso, a reação dos discípulos ao ouvirem Jesus dizer que um deles o trairia mostra a profunda tristeza e perplexidade que sentiram diante dessa revelação. Eles, que compartilharam momentos íntimos e ensinamentos com Jesus, agora se questionavam se seriam capazes de tal ato.

A resposta de Jesus, indicando que aquele que metesse a mão no prato com ele o trairia, é um sinal da proximidade e da natureza íntima da traição. Jesus, mesmo sabendo da traição iminente, não recua de seu propósito divino e segue adiante, cumprindo o plano de salvação.

Essa passagem nos convida a examinar nossas próprias motivações e lealdades. Nos lembra da importância da confiança, da fidelidade e da integridade em nossos relacionamentos, especialmente com aqueles que são próximos a nós. E, acima de tudo, nos lembra da graça e misericórdia de Jesus, que mesmo traído e abandonado por aqueles mais próximos, continua a amar e a oferecer redenção a todos nós.

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domingo, 24 de março de 2024

Evangelho: João 13,21-33.36-38 - 26.03.2024



Antífona:

"Na mesa do Senhor, revela-se o coração humano: amor e traição entrelaçados. Pedro, impetuoso, promete fidelidade, mas negará três vezes. Amando como Ele amou, seguimos, mesmo na fraqueza, rumo à verdadeira entrega."


João 13,21-33.36-38 (Bíblia de Jerusalém)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21.Tendo dito isso, Jesus ficou profundamente perturbado e declarou: “Em verdade, em verdade, Eu vos digo: um de vós Me trairá”.

22.Os discípulos se entreolhavam, perplexos, sem saber de quem Ele falava.

23.Ora, havia à mesa um dos Seus discípulos, aquele a quem Jesus amava.

24.Simão Pedro fez-lhe sinal e perguntou: “Dize-nos de quem se trata”.

25.Então, reclinando-se sobre o peito de Jesus, esse discípulo Lhe perguntou: “Senhor, quem é?”

26.Jesus respondeu: “É aquele a quem Eu der este pedaço de pão molhado”. E, após molhar o pão, entregou-o a Judas Iscariotes, filho de Simão.

27.Assim que Judas recebeu o pão, Satanás entrou nele. Jesus, então, lhe disse: “O que pretendes fazer, faze-o depressa”.

28.Nenhum dos que estavam à mesa compreendeu por que Ele lhe disse isso.

29.Alguns, supondo que Judas recebesse instruções para comprar o que era necessário para a festa ou para dar algo aos pobres, saíram imediatamente.

30.Logo que Judas saiu, Jesus disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado n’Ele.

31.Se Deus foi glorificado n’Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo e logo O glorificará.

32.Filhinhos, por pouco tempo ainda estou convosco. Vós Me buscareis, mas Eu vos digo agora, como disse aos judeus: ‘Para onde Eu vou, vós não podeis ir’.

33.Um novo mandamento Eu vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.

36.Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu: “Para onde Eu vou, não podes Me seguir agora; mas Me seguirás mais tarde”.

37.Pedro insistiu: “Senhor, por que não posso seguir-Te agora? Darei a minha vida por Ti!”

38.Jesus respondeu: “Tu darás a tua vida por Mim? Em verdade, em verdade, Eu te digo: o galo não cantará antes que Me negues três vezes”. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Um novo mandamento Eu vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros." (João 13:34)


Este trecho do Evangelho segundo João traz à tona o momento crucial em que Jesus revela que um dos Seus discípulos O trairá. A tensão entre as palavras de Jesus e a incredulidade dos discípulos é palpável. Observamos também a figura emblemática de Pedro, cheio de zelo e promessas fervorosas, mas que, como previsto por Jesus, o negará três vezes antes do amanhecer.

A profundidade dessa passagem reside na dualidade entre amor e traição, fidelidade e negação. Jesus não só prediz a traição, mas também oferece um novo mandamento: amar uns aos outros como Ele nos amou. Nesse momento de despedida, Ele ensina que o amor é o vínculo mais forte entre Seus seguidores.

A atitude de Pedro, embora nobre em sua intenção, revela a fragilidade humana diante das provações. Isso nos lembra da importância da humildade e da dependência de Deus, pois mesmo os mais fervorosos podem sucumbir à fraqueza sem a graça divina.

Assim, essa passagem nos convida a refletir sobre nossa própria fidelidade, nossa capacidade de amar verdadeiramente e nossa necessidade constante da orientação e força que só Jesus pode oferecer.

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sábado, 23 de março de 2024

Evangelho: João 12,1-11 - 25.03.2024



Antífona:

Maria unge os pés do Senhor com perfume precioso, enchendo a casa com seu aroma. O gesto é amor, é devoção, é entrega total. Enquanto alguns criticam, Jesus acolhe, reconhecendo o valor desse ato. Que possamos também oferecer nosso melhor em serviço e amor a Ele.


João 12,1-11 (Bíblia de Jerusalém):

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – 1.Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele tinha ressuscitado dos mortos.

2.Deram-lhe ali uma ceia; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele.

3.Maria, pois, tomando uma libra de perfume de nardo puro, muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com os seus cabelos. E a casa encheu-se do perfume do bálsamo.

4.Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar, disse:

5."Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários para os dar aos pobres?"

6.Mas ele disse isto, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa comum, roubava o que nela se lançava.

7.Disse, pois, Jesus: "Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isso.

8.Pois sempre tendes os pobres convosco, mas a mim nem sempre me tendes."

9.Grande multidão de judeus souberam que ele estava ali e vieram, não só por causa de Jesus, mas também para ver a Lázaro, que ele ressuscitara dos mortos.

10.Mas os príncipes dos sacerdotes deliberaram matar também a Lázaro,

11.porque muitos judeus, por causa dele, iam e creram em Jesus. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isso." (João 12:7)


Este relato de João nos convida a uma reflexão profunda sobre o amor e a generosidade demonstrados por Maria ao ungir os pés de Jesus com perfume caro. Enquanto alguns, como Judas, podem criticar esse ato como desperdício, Jesus o recebe com aceitação e louvor, reconhecendo-o como um gesto de profundo significado. Maria oferece o seu melhor, não apenas em termos materiais, mas também em termos de amor e devoção.

Ao destacar a proximidade da Páscoa e a presença de Lázaro, ressuscitado por Jesus, o texto ressalta a iminência da paixão e morte de Cristo. A atitude de Maria é um prelúdio simbólico do sacrifício supremo que Jesus estava prestes a fazer por toda a humanidade.

Por outro lado, a presença de Judas nos lembra da mesquinhez e da avareza que podem obscurecer nossa visão espiritual. Enquanto Maria derrama o perfume precioso como um ato de amor, Judas está preocupado com interesses pessoais e materiais. Esta cena nos lembra da importância de discernir entre o que é verdadeiramente valioso aos olhos de Deus e o que é apenas uma preocupação terrena.

Enquanto contemplamos este relato, somos desafiados a examinar nossas próprias atitudes em relação ao sacrifício e à generosidade. Será que estamos dispostos a oferecer o nosso melhor, como Maria, em serviço e devoção a Cristo? Ou estamos mais preocupados com nossos próprios interesses, como Judas? Que possamos aprender com a generosidade de Maria e buscar seguir o exemplo de amor sacrificial demonstrado por Jesus em sua vida e morte.

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sexta-feira, 22 de março de 2024

Evangelho: Marcos 11,1-10 - 24.03.2024



Antífona:

"O Rei dos reis entra triunfante em Jerusalém, aclamado pelo povo com ramos e louvores. Hosana ao Filho de Davi! Bendito aquele que vem em nome do Senhor!"


Marcos 11:1-10 (Bíblia de Jerusalém)

Naquele tempo,1.Quando se aproximavam de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto do monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos

2.e disse-lhes: "Ide à aldeia que está diante de vós; logo que lá entrardes, achareis amarrado um jumentinho, em que ninguém ainda montou. Desamarrai-o e trazei-o.

3.E se alguém vos disser: 'Por que fazeis isso?' Respondereis: 'O Senhor precisa dele, mas logo o devolverá'."

4.Eles foram e acharam um jumentinho amarrado fora, junto de uma porta, no encontro de dois caminhos, e desamarraram-no.

5.Alguns dos que estavam ali disseram-lhes: "Que fazeis, desamarrando o jumentinho?"

6.Eles responderam-lhes como Jesus tinha dito; e deixaram-nos.

7.Trouxeram o jumentinho a Jesus e lançaram-lhes sobre ele os mantos; e Jesus montou nele.

8.Muitos estendiam seus mantos pelo caminho; outros, ramagens que iam cortando nos campos.

9.Os que iam adiante e os que seguiam gritavam: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!

10.Bendito o Reino que vem, de nosso pai Davi! Hosana nas alturas!" - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Bendito o que vem em nome do Senhor!" (Mc 11,10)


O relato da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, conforme registrado em Marcos 11:1-10, é um momento de grande significado e simbolismo. Jesus, consciente de sua missão redentora, escolhe deliberadamente entrar na cidade montado em um jumentinho, em cumprimento da profecia do Antigo Testamento (Zacarias 9:9).

Este evento é celebrado com entusiasmo pelo povo, que estende seus mantos pelo caminho e proclama louvores a Jesus, reconhecendo-O como aquele que vem em nome do Senhor e saudando o Reino de Deus que Ele traz consigo.

Entretanto, essa aclamação triunfal também carrega consigo uma dose de ironia, pois em poucos dias a multidão que hoje O aclama estará clamando por Sua crucificação. Isso nos lembra da natureza volúvel e instável da fé humana, que pode oscilar entre a adoração e a rejeição diante das circunstâncias.

Para nós, esta passagem nos convida a refletir sobre nossa própria resposta a Jesus. Será que O acolhemos de coração aberto em nossa vida cotidiana, ou somos como a multidão que O aclamou naquele dia, mas logo O abandonou? Que possamos acolher Jesus em nossos corações com sinceridade e devoção, reconhecendo-O como nosso Senhor e Salvador, não apenas nos momentos de triunfo, mas também nos tempos de desafio e provação.

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