quinta-feira, 21 de março de 2024

Evangelho: João 11,45-56 - 23.03.2024




Antífona:


Testemunhos se multiplicam; corações se rendem ao poder do Messias. Autoridades se inquietam, conspiram contra o Ungido. Na iminência da Páscoa, a busca fervorosa por Ele preenche os ares. Será Ele visto na festa?


João 11:45-56 (Bíblia de Jerusalém)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 45.Muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria, tendo visto o que Jesus fizera, creram nele.

46.Mas alguns deles foram ter com os fariseus e disseram-lhes o que Jesus fizera.

47.Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o conselho e diziam: "Que faremos, pois este homem opera muitos sinais?

48.Se o deixarmos assim, todos crerão nele, e virão os romanos e destruirão o nosso lugar santo e a nossa nação."

49.Um deles, Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: "Vós nada sabeis,

50.nem compreendeis que vos convém que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação inteira."

51.Ora, ele não disse isto de si mesmo, mas sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.

52.E não somente pela nação, mas também para reunir num só corpo os filhos de Deus que andavam dispersos.

53.Desde aquele dia, resolveram matá-lo.

54.Jesus já não andava em público entre os judeus, mas retirou-se para uma região perto do deserto, para uma cidade chamada Efraim, e aí permaneceu com os discípulos.

55.Estava próxima a Páscoa dos judeus e muitos subiram do campo a Jerusalém, antes da Páscoa, para se purificarem.

56.Procuravam Jesus e diziam uns aos outros, estando no templo: "Que vos parece? Será que ele não virá à festa?". - Palavra da Salvação.


Reflexão:


"Vós nada sabeis, nem compreendeis que vos convém que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação inteira." (João 11:50)


Neste trecho do Evangelho segundo João, vemos como a ressurreição de Lázaro gera uma reação poderosa nas pessoas que testemunharam esse milagre. Alguns crêem em Jesus como resultado direto desse evento, enquanto outros, particularmente os líderes religiosos, se preocupam com as implicações políticas e religiosas de permitir que Jesus continue a operar sinais e a reunir seguidores.

A fala de Caifás, embora motivada por interesses próprios, tem uma ironia profunda, pois revela um entendimento paradoxal da vontade divina. Ele, sem perceber, profetiza a morte de Jesus como sacrifício vicário para a redenção da nação e além dela. Aqui, vemos a soberania de Deus sobre os eventos humanos, mesmo quando os agentes humanos estão agindo por motivos escusos.

Jesus, percebendo a ameaça à sua vida iminente, se retira para um lugar mais isolado com seus discípulos. No entanto, a aproximação da Páscoa traz consigo uma expectativa intensa em relação a Jesus, e muitos se perguntam se ele aparecerá na festa. Isso mostra como a figura de Jesus era central na vida religiosa e social do povo judeu naquele tempo, e como suas ações e ensinamentos eram motivo de especulação e discussão entre as pessoas.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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