quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Evangelho: Mateus 8,5-11 - 02.12.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó vinde libertar-nos, Senhor e nosso Deus; / mostrai a vossa face, e nós seremos salvos! (Sl 79,4) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra, e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados debaixo de minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo ao meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado e disse aos que o seguiam: “Em verdade vos digo, nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo, muitos virão do oriente e do ocidente e se sentarão à mesa no reino dos céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Duas virtudes se destacam de imediato na pessoa do oficial romano: a humildade e a fé. O oficial, chamado também de centurião, era responsável por cem soldados romanos. Portanto exercia importante cargo na sociedade. Mesmo assim, desapega-se de sua posição social e se dispõe a procurar Jesus para lhe pedir discretamente que venha em socorro do seu empregado enfermo. Embora não pertença ao povo de Israel, o centurião crê que Jesus é um enviado de Deus e tem poder de curar. Jesus não só atende ao seu pedido, curando-lhe o empregado, mas elogia a sua fé. O centurião é um dos primeiros de uma série de pagãos que vão se abrir para formar a nova família de Deus, os cristãos.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Evangelho: Mateus 24,37-44 - 01.12.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.
Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade / e a vossa salvação nos concedei! (Sl 84,8) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos: 37“A vinda do Filho do homem será como no tempo de Noé. 38Pois, nos dias antes do dilúvio, todos comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. 39E eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e arrastou a todos. Assim acontecerá também na vinda do Filho do homem. 40Dois homens estarão trabalhando no campo: um será levado e o outro será deixado. 41Duas mulheres estarão moendo no moinho: uma será levada e a outra será deixada. 42Portanto, ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor. 43Compreendei bem isto: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. 44Por isso, também vós ficai preparados! Porque, na hora em que menos pensais, o Filho do homem virá”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Com este domingo, iniciamos simultaneamente o tempo do Advento e um novo ano litúrgico. O evangelho de hoje usa a linguagem apocalíptica – forma de expressão bastante comum no tempo de Jesus e nos momentos de crises e dificuldades – que pode assustar, se não for bem compreendida, lembrando que o evangelho é sempre uma Boa Notícia, mensagem de alegria e esperança. O texto de hoje repete várias vezes a expressão “vinda do Filho do Homem”. O apelo é para ficar preparados para sua chegada, comparada a três cenas: do dilúvio, dos trabalhadores e do ladrão. Da mesma forma que o dilúvio chegou inesperadamente, chegará a destruição de Jerusalém. Cada trabalhador tem seu momento de deixar este mundo. O ladrão normalmente não anuncia sua chegada. Essas cenas mostram claramente a necessidade de estar sempre alertas, pois muitas e boas oportunidades surgem com frequência e não podem ser desperdiçadas por descuido. Deus vem continuamente com suas graças e suas bênçãos: cabe a cada um abraçá-las e acolhê-las. O amor e a salvação de Deus são para todos, mas a pessoa é livre para aceitá-los ou recusá-los. O importante é viver bem o dia a dia, para não ser surpreendido no fim da vida. O Vaticano II alerta sobre os sinais dos tempos e nos convida a estar sempre atentos ao que acontece no cotidiano.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

Evangelho: Mateus 4,18-22 - 30.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Vinde após mim, disse o Senhor, / e eu ensinarei a pescar gente (Mt 4,19). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 18quando Jesus andava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20Eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. 21Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai, Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22Eles, imediatamente, deixaram a barca e o pai e o seguiram. – Palavra da salvação.

Reflexão:

André, irmão de Pedro, seguiu a Jesus quando João Batista o apontou como o “Cordeiro de Deus” (Jo 1,36). Juntamente com Tiago e Pedro, André testemunhou episódios significativos da vida de Jesus, como a cura da sogra de Pedro, a Transfiguração e a agonia no monte das Oliveiras. Na multiplicação dos pães, foi André que apresentou a Jesus o menino dos cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9). Segundo antigas tradições, André teria evangelizado os países ao sul do Mar Negro, depois a Grécia. André morreu numa cruz em forma de X, em Patras (Grécia), no ano 60. Parte do seu corpo foi levada para Roma em 1462. Essa preciosa relíquia foi devolvida, em 1964, pelo Papa Paulo VI ao bispo metropolita ortodoxo de Patras. Sua festa em 30 de novembro encontra-se em todos os calendários, desde o século VI.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:

Evangelho: Lucas 21,29-33 - 29.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Levantai vossa cabeça e olhai, / pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o reino de Deus está perto. 32Em verdade eu vos digo, tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus avisa: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão”. A presença e a incidência das comunidades cristãs no mundo são testemunho de que as palavras de Jesus continuam válidas e atuais. A parábola da figueira é um alerta para a realidade do Reino de Deus que está sempre se aproximando. O Reino de Deus nada mais é do que a justiça que anuncia e denuncia, provocando transformações em todos os níveis de relações humanas. O Reino se aproxima e torna-se presente sempre que a justiça triunfa, criando relações determinadas pelo espírito de partilha e fraternidade, levando todos a usufruírem a liberdade e a vida. A mensagem é de esperança e libertação: o Filho do Homem tem nas mãos as rédeas da História e libertará todos os que lhe são fiéis na construção da Nova História.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

Evangelho: Lucas 21,20-28 - 28.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Levantai vossa cabeça e olhai, / pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade devem afastar-se; os que estiverem no campo não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que diz as Escrituras. 23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A destruição de Jerusalém (ano 70) marcará o início de nova fase do povo de Deus. Ela inaugura a época dos pagãos, que significa a chegada do Reino de Deus: “Jerusalém será pisada, até que se completem os tempos dos gentios”. O projeto do Pai não é monopólio de um só povo, mas de todos os povos. Estes formarão o novo povo de Deus. Os sinais cósmicos são símbolos da queda de uma ordem social injusta. O Filho do Homem triunfará sobre os opressores. Seu grande poder de vida se opõe aos “poderes” de morte que vacilam e caem. Diante desta reviravolta da situação, os seguidores de Jesus têm de levantar a cabeça, porque sua libertação “está próxima”. Jesus vem libertar os seus. A nova História já começou, e nós fazemos parte de sua construção.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/

terça-feira, 26 de novembro de 2019

Evangelho: Lucas 21,12-19 - 27.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Permanece fiel até a morte, / e a coroa da vida eu te darei! (Ap 2,10) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que essas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa, 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

O livro dos Atos dos Apóstolos comprova, mediante inúmeros fatos, a veracidade desse discurso de Jesus. É a reviravolta provocada pela implantação do Reino de Deus. Por que a pregação do evangelho causa tanta agitação na sociedade? Porque há um grupo de poderosos que se recusam a mudar suas atitudes de prepotência, exploração e opressão do povo. Querem manter seus privilégios. Então se trava uma luta sem tréguas entre os discípulos de Jesus, que corajosamente pregam a Boa-Nova, e aqueles que preferem conviver com a injustiça. Cristãos e cristãs são reprimidos, aprisionados, levados aos tribunais para prestar conta de suas atitudes e de sua fé. Mas têm a garantia da assistência de Jesus: “Eu darei a vocês palavras e sabedoria, às quais nenhum dos adversários conseguirá resistir ou rebater”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Evangelho: Lucas 21,5-11 - 26.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Permanece fiel até a morte, / e a coroa da vida eu te darei! (Ap 2,10) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E qual vai ser o sinal de que essas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A imponência do Templo oferece segurança aos chefes religiosos, que continuam identificados com as estruturas sociais, políticas e religiosas. Jesus esclarece que tudo será destruído; não restará pedra sobre pedra. Querem então saber quando acontecerá a destruição. Jesus não apresenta nenhuma data, mas adverte contra os falsos Messias que surgirão dizendo: “Sou eu… o tempo está próximo”. Não sigam essa gente. Com a invasão e tomada de Jerusalém pelos romanos no ano 70, muitos pensavam que tinha chegado o fim do mundo. Jesus esclarece que “não será logo o fim”. Será o fim apenas de uma fase da história. Jesus amplia o discurso e adverte seus discípulos de que sempre haverá guerras, terremotos, fome e epidemias, que marcam uma fase seguinte na história da humanidade.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

domingo, 24 de novembro de 2019

Evangelho: Lucas 21,1-4 - 25.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Vigiai, diz Jesus, vigiai, / pois, no dia em que não esperais, / o vosso Senhor há de vir (Mt 24,42.44). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os ricos depositam moedas no tesouro do Templo e uma viúva pobre aí coloca duas pequenas moedas. Os gestos são semelhantes, mas um abismo de diferença separa os ricos e a viúva pobre. Ela entrega tudo o que tem para viver. Doa a própria vida. Os ricos, ao invés, ofertam suas sobras, sem que isso interfira na sua porção de alimento, nem nas vestes, nem na saúde. E ainda cabe uma dúvida: teriam eles dado generosamente aquela quantia? Não passou pela cabeça de nenhum deles uma onda da vaidade de aparecer? Conforta-nos saber que Deus conhece o íntimo de todos os seus filhos e filhas, e nada lhe passa despercebido. Só o Senhor tem condição de avaliar a sinceridade dos nossos atos. Estará em boas mãos tudo o que for feito gratuitamente para Deus.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:

sábado, 23 de novembro de 2019

Evangelho: Lucas 23,35-43 - 24.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

É bendito aquele que vem vindo, / que vem vindo em nome do Senhor; / e o reino que vem seja bendito, / ao que vem e a seu reino, o louvor! (Mc 11,9s) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 35os chefes zombavam de Jesus, dizendo: “A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo se, de fato, é o Cristo de Deus, o escolhido!” 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre 37e diziam: “Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!” 38Acima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos judeus”. 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: “Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!” 40Mas o outro o repreendeu, dizendo: “Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal”. 42E acrescentou: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reinado”. 43Jesus lhe respondeu: “Em verdade eu te digo, ainda hoje estarás comigo no paraíso”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A Igreja conclui o ano litúrgico com a solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo. O evangelho proposto para essa solenidade é Jesus prestes a morrer na cruz. É na cruz que ele é reconhecido Rei e Salvador da humanidade. Mesmo depois de condenado e prestes a morrer na cruz, Jesus continua sendo caçoado e zombado. É o destino do servo justo e fiel. Por três vezes o evangelho repete: “salva-te a ti mesmo”. Essa expressão mostra muito bem a opção que Jesus fez: preocupou-se com o bem-estar e a salvação dos outros e se manteve fiel ao Pai, mesmo sabendo o fim que o esperava. Jesus é reconhecido rei justamente porque se preocupou com os outros. A exemplo do Mestre, toda autoridade – religiosa, política ou civil – deveria se colocar a serviço dos mais necessitados. A partir da cruz, acontece a salvação de todos os que aderem ao projeto de Jesus: “hoje mesmo você estará comigo no paraíso”. A morte do justo conquista os pecadores. Com esse gesto de Jesus, todos – justos e pecadores – podem alimentar a esperança de salvação. Diariamente pedimos que o Pai nunca nos abandone. Mesmo nas piores condições em que possamos nos encontrar, temos a certeza de que Deus não se esquece de nós, seus filhos e filhas.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também:

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Evangelho: Lucas 20,27-40 - 23.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; / fez brilhar pelo evangelho a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 27aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão’. 29Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu sem deixar filhos. 30Também o segundo 31e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32Por fim, morreu também a mulher. 33Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 34Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó. 38Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39Alguns doutores da lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Os saduceus são os porta-vozes das grandes famílias ricas que desfrutam dos generosos donativos de peregrinos e da renda de sacrifícios oferecidos no Templo. Não lhes interessa que se fale de uma retribuição na outra vida, pois já têm a garantia desta vida presente. Pretendem fazer Jesus cair na armadilha: De quem será esposa a mulher que teve sete casamentos e sete maridos? De nenhum, é a resposta de Jesus, corrigindo o raciocínio dos saduceus. Na vida futura, não haverá morte nem necessidade de criar família. As relações humanas se dão em nível diferente, próprio dos anjos. Quanto à ressurreição dos mortos, é certo que há, pois Deus é Deus de vivos e não de mortos. A própria Escritura o comprova ao mencionar o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Evangelho: Lucas 19,45-48 - 22.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Minhas ovelhas escutam minha voz, / eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 45Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus toca no ponto mais sagrado da religião, o Templo. Deus queria uma casa de reunião e oração e eles construíram um templo que se converteu em “abrigo de ladrões”. Com seu ato de autoridade soberana ao purificar o Templo, Jesus restabelece a verdadeira relação entre o ser humano e Deus. Essa atitude lhe acarretará a morte. Mesmo sabendo do risco que corria, Jesus “ensinava todos os dias no Templo”. A brevidade de sua vida impõe que ele aproveite ao máximo as horas restantes a fim de levar a termo a obra que o Pai lhe confiou. Enquanto isso, seus adversários tramam qual será a melhor circunstância para matá-lo. Sobre esse ponto estão inseguros, afinal estão tramando um homicídio histórico. E sabem que “o povo todo ficava atraído, ao
ouvir Jesus falar”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Evangelho: Mateus 12,46-50 - 21.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Feliz quem ouve e observa a Palavra de Deus! (Lc 11,28) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

É fácil imaginar que a futura mãe de Jesus tenha sido totalmente envolvida pela graça divina e pela generosa resposta a ela. Foi com base nesta reflexão que o autor do Protoevangelho de Tiago, escrito apócrifo do II século, narra que, na idade de três anos, Maria foi acompanhada ao templo por seus pais, Joaquim e Ana, e lá teria crescido como virgem entregue ao serviço de Deus. A festa da Apresentação de Nossa Senhora tem sua origem em Jerusalém, no século VI. Dois séculos mais tarde se havia difundido em todas as igrejas do Oriente, com grande aceitação popular. No Ocidente, desenvolveu-se a partir do século XIV. A passagem evangélica escolhida para esta memória convida-nos a olhar para Maria sob o aspecto que marcou sua vida toda, isto é, a de ser ouvinte atenta e jubilosa da Palavra de Deus.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

Evangelho: Lucas 19,1-10 - 19.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Por amor, Deus enviou-nos o seu Filho / como vítima por nossas transgressões (1Jo 4,10). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. 2Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. 3Zaqueu procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia por causa da multidão, pois era muito baixo. 4Então ele correu à frente e subiu numa figueira para ver Jesus, que devia passar por ali. 5Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6Ele desceu depressa e recebeu Jesus com alegria. 7Ao ver isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Ele foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8Zaqueu ficou de pé e disse ao Senhor: “Senhor, eu dou a metade dos meus bens aos pobres e, se defraudei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. 9Jesus lhe disse: “Hoje a salvação entrou nesta casa, porque também este homem é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

“O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”. Solene afirmação de Jesus, não compreendida por “todos” os que o criticavam por hospedar-se na casa do rico Zaqueu. Sem conhecer Jesus, Zaqueu se coloca na dinâmica de quem quer vê-lo. Deixa cair a barreira da etiqueta (não ficava bem a um chefe de fiscais subir na árvore, feito criança curiosa); não se importa tampouco com o preconceito alheio sobre sua profissão (eram malvistos). Jesus, senhor de excelente presença de espírito, entabula rápida conversa com Zaqueu, em cuja casa se propõe ficar. É o tempo do diálogo descontraído e sincero, do arrependimento de Zaqueu pelos roubos cometidos. É a ocasião para assumir, com gestos concretos, novo projeto de vida. Livre e alegre, o convertido abre-se à justiça e à fraternidade.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Evangelho: Lucas 18,35-43 - 18.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou a luz do mundo; / aquele que me segue / não caminha entre as trevas, / mas terá a luz da vida (Jo 8,12). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus. – Palavra da salvação.

Reflexão:

No século IV, Constantino fez edificar, em Roma, uma basílica dedicada ao glorioso mártir São Pedro e uma construção de menores dimensões dedicada a São Paulo. A basílica atual (São Paulo fora dos Muros), erigida no mesmo lugar da anterior, data do ano 1854. As duas igrejas, cuja dedicação hoje celebramos, nos recordam que Pedro e Paulo são considerados as colunas da Igreja de Cristo. O Prefácio da festa dos dois apóstolos apresenta os traços principais de cada um deles: “Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o Evangelho da Salvação. Por diferentes meios, os dois congregaram a única família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a terra, igual veneração”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


Leia também:

Evangelho: Lucas 21,5-19 - 17.11.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Levantai vossa cabeça e olhai, / pois a vossa redenção se aproxima! (Lc 21,28) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E qual vai ser o sinal de que essas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu. 12Antes, porém, que essas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

Quando o Evangelho de Lucas foi escrito, a cidade de Jerusalém e o templo já tinham sido destruídos pelos romanos e as perseguições contra os seguidores de Jesus já estavam acontecendo, tais como descritos no texto de hoje. É próprio da literatura apocalíptica tomar fatos do passado e apresentá-los como se ainda não tivessem acontecido. A finalidade desse tipo de linguagem é animar e fortalecer a resistência dos que são perseguidos. Diante desses fatos, Jesus alerta seus fiéis seguidores a não se deixar enganar por falsos pregadores e, além disso, mostra-lhes que tudo passa, mas ainda não será o fim de tudo. Em meio às dificuldades e perseguições, é preciso firmeza na caminhada para não sucumbir e para continuar dando testemunho e reafirmando a fé. O discípulo e a discípula de Jesus não podem ficar de braços cruzados olhando para o céu, mas são convidados a assumir o compromisso para que floresça o mundo novo da justiça, da paz e do amor, lembrando que Deus está no comando da história da humanidade. O Vaticano II nos alerta para estar atentos aos sinais dos tempos e a interpretá-los à luz do evangelho.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


Leia também: