segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Evangelho: Mateus 5,1-12 - 05.11.2023



As palavras de Jesus, proferidas durante o Sermão da Montanha, apresentam uma visão única da felicidade e do significado da vida, desafiando as noções convencionais de sucesso.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus –  Naquele tempo, 1 Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e, como se tivesse se assentado, aproximaram-se os seus discípulos.

2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:

3 Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.

4 Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados.

5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra.

6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.

9 Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

10 Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.

11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem toda espécie de mal contra vós por minha causa.

12 Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram os profetas que viveram antes de vós. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus."


Esses versículos representam as "Bem-Aventuranças" de Jesus, onde Ele descreve as características e atitudes que Deus abençoa e considera valiosas. Essas palavras não oferecem uma visão convencional de sucesso, mas sim uma perspectiva divina sobre a verdadeira felicidade e significado na vida.

Humildade de espírito: Jesus enfatiza a importância da humildade, reconhecendo nossa dependência de Deus.

Consolo aos aflitos: Deus está próximo dos que sofrem e oferece consolo.

Mansidão: A humildade, paciência e gentileza são virtudes que permitem a conquista da paz.

Justiça: A busca por justiça é uma prioridade e será recompensada.

Misericórdia: Aqueles que mostram misericórdia receberão misericórdia.

Pureza de coração: A pureza de intenções permite ver a Deus.

Pacificação: Ser um pacificador reflete a filiação a Deus.

Perseguição por causa da justiça: Aqueles que enfrentam adversidades por causa de sua fé e justiça são abençoados.

Essas palavras de Jesus desafiam as normas sociais e culturais da época e nos convidam a refletir sobre nossas próprias prioridades e valores. Elas nos incentivam a buscar a justiça, a misericórdia e a paz, e a manter uma atitude de humildade e pureza de coração em nosso relacionamento com Deus e com os outros. As Bem-Aventuranças são uma visão de como uma vida transformada por Deus se parece e o que Deus valoriza em Seus seguidores.

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sábado, 28 de outubro de 2023

Evangelho: Lucas 14,1.7-1 - 04.11.2023



"Neste episódio, Jesus compartilha uma lição sobre a importância da humildade e moderação, alinhando-se com valores que destacam o equilíbrio e a virtude."


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1 Num sábado, entrara Jesus em casa de um dos chefes dos fariseus, para tomar uma refeição. E eles o observavam.

7 E dirigiu uma parábola aos convidados, notando como eles escolhiam os primeiros lugares. 8 E disse-lhes:

9 "Quando fores convidado para bodas, não tomes o primeiro lugar, não aconteça que tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, 1

10 e vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: 'Cede-lhe o lugar'; e então irás, envergonhado, ocupar o último lugar. 

11 Pelo contrário, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: 'Amigo, sobe mais para cima'. Então, isto será para ti um motivo de honra diante de todos os que estiverem contigo à mesa." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: 'Amigo, sobe mais para cima'." (Lucas 14,10)


Este trecho do Evangelho de Lucas nos apresenta uma parábola de Jesus que fala sobre humildade e modéstia. Jesus usa a metáfora de um banquete de casamento para transmitir uma lição sobre a importância da humildade e da não busca por honra e prestígio.

Na cultura da época, onde alguém se sentava em um banquete era um indicativo de status e importância. As pessoas costumavam lutar por um lugar de destaque, buscando ser vistas como as mais importantes. No entanto, Jesus instrui seus seguidores a agirem de maneira diferente. Ele os exorta a não buscarem os primeiros lugares, mas sim a se humilharem e ocuparem os últimos lugares. Ao fazer isso, eles evitariam o constrangimento de serem rebaixados e, em vez disso, seriam honrados quando o anfitrião do banquete os convidasse a subir mais para cima.

Essa parábola nos lembra que a humildade é uma virtude valorizada no cristianismo. Jesus ensinou que aqueles que se exaltam serão humilhados, e aqueles que se humilham serão exaltados. A busca por status e reconhecimento pode levar a rivalidades e competições prejudiciais, enquanto a humildade nos permite servir aos outros e valorizar a dignidade de todas as pessoas, independentemente de seu status social. Portanto, essa passagem nos desafia a avaliar nossas motivações e a buscar a humildade em nossas interações com os outros.

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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Evangelho: Lucas 14,1-6 - 03.11.2023



Neste trecho das escrituras, Jesus confronta tradições religiosas em um encontro na casa de um fariseu, destacando a importância da compaixão sobre regras estritas.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1 Num sábado, entrou para casa de um dos principais fariseus, a fim de tomar uma refeição, e eles o observavam.

2 E eis que diante dele estava um homem hidrópico.

3 Tomando Jesus a palavra, falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?"

4 Eles nada disseram.

5 Jesus, tomando o homem, curou-o e despediu-o.

6 E lhes disse: "Qual de vós, tendo um filho ou um boi, caindo num poço, não o tirará logo, em dia de sábado?" - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"É lícito curar no sábado, ou não?" Lc 14,3


Este trecho do Evangelho de Lucas destaca um episódio em que Jesus é convidado para uma refeição na casa de um dos principais fariseus em um sábado. Os fariseus eram conhecidos por serem rigorosos na observância do sábado e estavam observando Jesus de perto, possivelmente para encontrar motivos para acusá-lo.

Durante o jantar, Jesus percebe a presença de um homem com hidropisia, uma condição médica que causa inchaço devido ao acúmulo de líquidos no corpo. Ele desafia os fariseus ao fazer uma pergunta simples, mas significativa: "É lícito curar no sábado, ou não?" Os fariseus não respondem, pois estavam em um dilema. Eles tinham que escolher entre a tradição estrita de não realizar trabalho no sábado e a compaixão e o amor ao próximo.

Jesus então toma a iniciativa de curar o homem hidrópico no sábado, demonstrando que a compaixão e o cuidado com o próximo estão acima das regras e tradições religiosas estritas. Ele compara a situação a um filho ou um boi que cai em um poço no sábado. Ninguém hesitaria em resgatá-los imediatamente, independentemente do dia da semana. Portanto, Jesus ensina que a lei do amor e da compaixão deve prevalecer sobre as regras rituais quando se trata de ajudar aqueles que sofrem.

Essa passagem nos lembra da importância de manter um equilíbrio entre a observância religiosa e o cuidado compassivo com os outros. Jesus nos chama a priorizar o amor, a misericórdia e a compaixão em nossas ações, mesmo quando isso significa desafiar normas estabelecidas. É um lembrete de que, no coração da fé, deve haver um profundo compromisso com o bem-estar e a ajuda ao próximo.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Evangelho: João 6,37-40 - 02.11.2023



Neste trecho das Escrituras, encontramos palavras de esperança e promessa, destacando a vontade divina de acolher todos que creem em Jesus para a vida eterna.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus às multidões: 

37. Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim não o lançarei fora.

38. Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.

39. Ora, esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas que os ressuscite no último dia.

40. Com efeito, esta é a vontade de meu Pai: que todo o que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna. Eu o ressuscitarei no último dia. - Palavra da Salvação.


Reflexão

"Esta é a vontade de meu Pai: que todo o que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna." Jo 6,40


Este trecho do Evangelho de João nos fala sobre a relação entre Jesus, o Pai Celestial e a vontade de Deus em relação à salvação. Jesus começa enfatizando que todos aqueles que o Pai lhe deu virão a ele, e ele não rejeitará nenhum deles. Isso destaca o papel de Deus como o soberano que chama e escolhe aqueles que receberão a salvação por meio de Jesus.

Além disso, Jesus enfatiza que ele não veio ao mundo para fazer a sua própria vontade, mas para cumprir a vontade daquele que o enviou. Isso ressalta a perfeita sintonia entre Jesus e o Pai Celestial. A vontade de Deus, conforme expressa por Jesus, é que ele não perca nenhum daqueles que o Pai lhe deu, mas que os ressuscite no último dia. Isso aponta para a promessa da vida eterna para aqueles que creem em Jesus.

A última parte do trecho é especialmente significativa, pois Jesus afirma que a vontade de Deus é que todos que veem o Filho e nele creem tenham a vida eterna e serão ressuscitados no último dia. Isso destaca a centralidade da fé em Jesus como o caminho para a vida eterna e a ressurreição no final dos tempos.

Em resumo, João 6,37-40 nos lembra da vontade de Deus de oferecer a vida eterna por meio da fé em Jesus Cristo e da importância da relação entre Jesus e o Pai Celestial na realização desse plano divino de salvação. É um convite à fé e à confiança na obra de Jesus como Salvador e Senhor.

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Evangelho: Lucas 13,22-30 - 01.11.2023



Neste trecho bíblico do livro de Lucas, encontramos palavras de Jesus que nos desafiam a refletir sobre o caminho da salvação e a importância da sinceridade espiritual.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 

22. Passava ele por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.

23. Perguntou-lhe alguém: Senhor, são poucos os que se salvam? Respondeu-lhes:

24. Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não poderão.

25. Uma vez que o pai de família se tenha levantado e fechado a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: Senhor, abre-nos. Responder-vos-á ele: Não sei donde sois.

26. Então, começareis a dizer: Comemos e bebemos contigo, e tu ensinaste em nossas praças.

27. Responder-vos-á: Não sei donde sois. Apartai-vos de mim, vós todos, que praticais a iniquidade.

28. Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacó e todos os profetas no Reino de Deus, e vós, lançados fora.

29. Virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.

30. Há últimos que serão os primeiros e primeiros que serão os últimos. - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque, digo-vos, muitos procurarão entrar e não poderão." (Lucas 13,24)


Neste trecho do Evangelho de Lucas, Jesus está a caminho de Jerusalém e é questionado por alguém sobre quantas pessoas serão salvas. A resposta de Jesus é um alerta e uma exortação àqueles que o ouvem. Ele diz que muitos procurarão entrar no Reino de Deus, mas não conseguirão. A imagem da "porta estreita" é usada por Jesus para ilustrar a dificuldade do caminho da salvação.

A porta estreita simboliza a necessidade de esforço, comprometimento e uma escolha consciente de seguir o caminho de Deus. Não é um caminho fácil, e requer uma mudança interior, arrependimento e a renúncia de práticas pecaminosas. Jesus adverte que, uma vez que a porta se fechar, não será possível entrar.

A parte mais impactante desta passagem é quando Jesus diz que muitas pessoas dirão que estiveram com ele, que comeram e beberam em sua companhia, mas ele dirá que não as conhece. Isso ressalta a importância não apenas de conhecer Jesus, mas de viver de acordo com seus ensinamentos e ser verdadeiramente transformado por eles.

No final, Jesus afirma que haverá uma inversão de papéis, onde aqueles que eram considerados os "últimos" serão os "primeiros", e vice-versa. Isso nos lembra da natureza surpreendente da graça de Deus, que não se baseia em status social, riqueza ou poder, mas na sinceridade do coração e na fé.

Em resumo, este trecho nos lembra que o caminho da salvação é estreito e exigente, mas também nos oferece esperança, ao mostrar que pessoas de todas as nações terão um lugar no Reino de Deus. A chave está em buscar a Deus com sinceridade, viver de acordo com seus ensinamentos e não presumir que simples associações externas com a fé sejam suficientes.

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terça-feira, 24 de outubro de 2023

Evangelho: Lucas 13,18-21 - 31.10.2023



Nesta passagem, Jesus utiliza duas parábolas para ilustrar a crescente influência do Reino de Deus, comparando-o ao crescimento de um pequeno grão e ao poder do fermento.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 

18 "Ele disse então: A que é semelhante o Reino de Deus, e a que hei de compará-lo?

19 É semelhante ao grão de mostarda que um homem, tendo-o tomado, lançou no seu jardim, e cresceu, e fez-se uma grande árvore, e as aves do céu se abrigaram nos seus ramos.

20 Disse ele ainda: A que hei de comparar o Reino de Deus?

21 É semelhante ao fermento que uma mulher, tendo-o tomado, misturou com três medidas de farinha, até que tudo ficou levedado." - Palavra da Salvação.


Reflexão

"É semelhante ao fermento que uma mulher, tendo-o tomado, misturou com três medidas de farinha, até que tudo ficou levedado" (Lucas 13:21).


Essas parábolas ilustram a natureza do Reino de Deus e como ele se desenvolve. Aqui estão algumas reflexões sobre essas parábolas:

O Grão de Mostarda: O grão de mostarda era considerado muito pequeno na época de Jesus, mas, quando plantado, crescia e se tornava uma grande árvore. Da mesma forma, o Reino de Deus começa pequeno, mas cresce de maneira surpreendente. Isso nos lembra que, embora possamos não perceber mudanças imediatas ou visíveis, o impacto do Reino de Deus é duradouro e crescente.

O Fermento: O fermento é usado para fazer a massa de pão crescer. Nessa parábola, o Reino de Deus é comparado ao fermento que uma mulher mistura com farinha. O fermento, embora pequeno, tem o poder de afetar toda a massa. Isso nos ensina que o Reino de Deus pode transformar a sociedade e a vida das pessoas de maneira profunda e abrangente, mesmo que inicialmente pareça insignificante.

Em resumo, essas parábolas nos incentivam a reconhecer o poder e o potencial do Reino de Deus, mesmo que inicialmente ele pareça pequeno ou discreto. Elas nos lembram que, com o tempo, a influência do Reino de Deus pode se espalhar e afetar todas as áreas de nossas vidas. Elas também nos desafiam a ser participantes ativos na expansão desse Reino, trabalhando para espalhar a mensagem de amor, justiça e compaixão que Jesus ensinou.

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Evangelho: Lucas 13,10-17 - 30.10.2023



Neste trecho, Jesus realiza um ato de cura e libertação em um dia sagrado, desafiando convenções religiosas e destacando a importância da compaixão e da igualdade.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo,

"10. Jesus estava ensinando numa das sinagogas, em dia de sábado.

11. Apareceu uma mulher que tinha um espírito que a fazia andar encurvada e incapaz de se endireitar.

12. Vendo-a, Jesus a chamou e disse-lhe: 'Mulher, estás livre da tua enfermidade'.

13. Impôs-lhe as mãos e imediatamente ela se endireitou e glorificava a Deus.

14. O chefe da sinagoga, indignado por ver Jesus curar no sábado, disse à multidão: 'Há seis dias para trabalhar. Vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no dia de sábado'.

15. O Senhor lhe respondeu: 'Hipócritas! Cada um de vós não solta no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura e o leva a dessedentar?

16. Esta filha de Abraão, que Satanás tinha preso já dezoito anos, não devia ser liberta dessa prisão no dia de sábado?'

17. Estas palavras envergonharam todos os inimigos de Jesus, mas o povo alegrava-se com os prodígios que ele fazia." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Esta filha de Abraão, que Satanás tinha preso já dezoito anos, não devia ser liberta dessa prisão no dia de sábado?" (Lucas 13:16)


Neste trecho do Evangelho de Lucas, Jesus demonstra seu amor, compaixão e poder para curar uma mulher que sofria de uma enfermidade que a mantinha encurvada por dezoito anos. Este episódio ocorre em um dia de sábado, um dia dedicado à observância religiosa e descanso de acordo com a tradição judaica. A presença da mulher encurvada na sinagoga neste dia é emblemática, pois mostra sua busca por alívio espiritual e físico, mesmo que isso a levasse a infringir as normas religiosas.

Jesus não apenas cura a mulher, mas também a liberta do espírito que a oprimia. Ele a chama de "filha de Abraão", reconhecendo sua dignidade como parte do povo escolhido de Deus. Isso destaca a mensagem de igualdade e inclusão que Jesus pregava, mostrando que todos, independentemente de sua condição ou aparência, são dignos de amor e compaixão divinos.

O chefe da sinagoga, por outro lado, repreende Jesus por curar no sábado, enfocando a observância estrita das regras em vez da compaixão e da justiça. Jesus responde com uma lição poderosa, destacando a hipocrisia da situação. Ele compara a ação de curar a mulher à prática comum de cuidar dos animais no sábado. Isso destaca a prioridade da compaixão e da liberdade sobre a rigidez das regras religiosas.

Essa passagem nos convida a refletir sobre a importância da compaixão, da justiça e do amor ao próximo em nossas vidas. Jesus nos ensina a não nos apegarmos cegamente a tradições e regras, mas a priorizar o cuidado e a libertação daqueles que sofrem. É um lembrete de que o amor e a compaixão devem sempre prevalecer sobre a rigidez legalista, mostrando-nos o caminho para a verdadeira liberdade e redenção.


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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Evangelho: Mateus 22,34-40 - 29.10.2023



Neste trecho, Jesus é desafiado por líderes religiosos a revelar o princípio essencial da fé e moral. Sua resposta concentra-se no amor a Deus e ao próximo.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo,

34 Quando os fariseus ouviram que ele tinha fechado a boca dos saduceus, reuniram-se em grupo,

35 e um deles, doutor da lei, perguntou, para pô-lo à prova:

36 "Mestre, qual é o mandamento maior da Lei?"

37 Jesus respondeu: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito.

38 Este é o maior e o primeiro mandamento.

39 O segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.

40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." (Mateus 22, 38-39)


Nesta passagem, vemos os fariseus tentando testar Jesus com uma pergunta sobre a Lei. Eles perguntam qual é o mandamento mais importante, talvez esperando que Ele caia em alguma armadilha teológica. A resposta de Jesus é direta e profunda.

Ele começa citando o Shema, uma declaração de fé judaica central: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito." Este é o maior mandamento, pois é um chamado à devoção total a Deus. No entanto, Jesus não para por aí. Ele acrescenta que o segundo mandamento mais importante é amar o próximo como a si mesmo.

Esses dois mandamentos, o amor a Deus e o amor ao próximo, estão interligados e são fundamentais para a compreensão da ética cristã. Jesus está essencialmente dizendo que a nossa relação com Deus não pode ser separada da nossa relação com os outros. O amor a Deus se manifesta no amor ao próximo, e o amor ao próximo é uma demonstração prática do nosso amor por Deus.

Essa passagem nos desafia a não apenas cumprir rituais religiosos, mas a viver uma fé ativa e amorosa, servindo aos outros e demonstrando compaixão e solidariedade. Ela nos lembra que a essência da Lei e dos Profetas se resume a amar, tanto a Deus quanto ao próximo, e que essa é a base de uma vida verdadeiramente virtuosa e piedosa.

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Evangelho: Lucas 6,12-19 - 28.10.2023



Neste relato, encontramos um momento crucial na vida de Jesus, onde Ele se recolhe para a oração e faz uma seleção especial entre Seus seguidores, influenciando profundamente Sua missão.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas –

12 Naqueles dias, Jesus retirou-se para a montanha, a fim de rezar, e passou aí a noite inteira em oração a Deus.

13 Quando amanheceu, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos:

14 Simão, a quem pôs o nome de Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu,

15 Mateus e Tomé; Tiago de Alfeu e Simão chamado Zelote;

16 Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser traidor.

17 Descendo com eles, parou num lugar plano. Ali se encontrava um grande número de seus discípulos e uma grande multidão de gente de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e Sidônia,

18 que tinham vindo para ouvi-lo e ser curados de suas doenças; também os atormentados por espíritos impuros ficavam curados.

19 E toda a multidão procurava tocar nele, porque uma força saía dele e curava a todos.

- Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Quando amanheceu, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos." 


Este trecho do Evangelho de Lucas nos apresenta um momento importante na vida de Jesus, quando Ele passou a noite em oração antes de escolher os doze apóstolos. A escolha dos apóstolos representou a formação do núcleo central de seguidores de Jesus, que desempenharia um papel fundamental na divulgação do Evangelho e na construção da Igreja.

A oração de Jesus antes de fazer essa escolha destaca a importância da comunicação com Deus e da busca de orientação divina em momentos cruciais de nossa vida. Através da oração, Jesus demonstrou a necessidade de discernimento espiritual e de estar alinhado com a vontade de Deus em suas ações.

Além disso, o trecho descreve como uma grande multidão de pessoas se reuniu para ouvir Jesus e buscar cura de suas doenças. Isso reflete a compaixão e o poder de cura de Jesus, que não apenas ensinava, mas também cuidava das necessidades físicas e espirituais das pessoas.

Esse episódio nos lembra a importância de buscar a orientação divina em nossa vida e de cuidar das necessidades daqueles que nos cercam. Também nos incentiva a seguir o exemplo de Jesus, buscando uma vida de oração e serviço aos outros.

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Evangelho: Lucas 12,54-59 - 27.10.2023



Nesta passagem, Jesus usa a observação da natureza para nos lembrar da importância do discernimento, justiça, reconciliação e perdão nas nossas escolhas e ações diárias.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo,

54 Disse também a multidão: "Quando vedes uma nuvem que se levanta do lado do poente, logo dizeis que vai chover, e assim acontece.

55 E, quando vedes soprar o vento sul, dizeis que haverá calor, e assim acontece.

56 Hipócritas! Sabeis discernir a face da terra e do céu; como é, pois, que não sabeis discernir este tempo?

57 E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?

58 Pois, enquanto vais com o teu adversário a caminho, procura livrar-te dele, para que ele te não arraste ao juiz, o juiz te entregue ao carcereiro, e o carcereiro te ponha na prisão.

59 Digo-te que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "E por que não julgais também por vós mesmos o que é justo?"


Este trecho do Evangelho de Lucas nos lembra a importância de observar e compreender os sinais dos tempos e as situações que nos cercam. Jesus censura a multidão por sua capacidade de prever o clima, mas não a capacidade de discernir os acontecimentos espirituais e morais à sua volta.

A referência aos ventos e às nuvens serve como uma metáfora para a capacidade de observação e discernimento. Jesus os chama de hipócritas, destacando a falta de atenção deles para com as questões espirituais. Ele os incentiva a julgar por si mesmos o que é justo e a tomar decisões sábias.

A parábola final sobre o adversário no caminho ressalta a importância da reconciliação e do perdão. Jesus nos aconselha a resolver nossos conflitos enquanto estamos a caminho, antes que a situação se agrave a ponto de precisar de um juiz, carcereiro e prisão. Isso também se relaciona com a importância do arrependimento e da busca pela paz.

Em última análise, este trecho nos lembra de prestar atenção aos sinais do Reino de Deus ao nosso redor e agir com justiça, discernimento e compaixão, reconciliando-nos com nossos irmãos e buscando a paz em vez de conflito.

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