terça-feira, 24 de outubro de 2023

Evangelho: Lucas 13,10-17 - 30.10.2023



Neste trecho, Jesus realiza um ato de cura e libertação em um dia sagrado, desafiando convenções religiosas e destacando a importância da compaixão e da igualdade.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo,

"10. Jesus estava ensinando numa das sinagogas, em dia de sábado.

11. Apareceu uma mulher que tinha um espírito que a fazia andar encurvada e incapaz de se endireitar.

12. Vendo-a, Jesus a chamou e disse-lhe: 'Mulher, estás livre da tua enfermidade'.

13. Impôs-lhe as mãos e imediatamente ela se endireitou e glorificava a Deus.

14. O chefe da sinagoga, indignado por ver Jesus curar no sábado, disse à multidão: 'Há seis dias para trabalhar. Vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no dia de sábado'.

15. O Senhor lhe respondeu: 'Hipócritas! Cada um de vós não solta no sábado o seu boi ou o seu jumento da manjedoura e o leva a dessedentar?

16. Esta filha de Abraão, que Satanás tinha preso já dezoito anos, não devia ser liberta dessa prisão no dia de sábado?'

17. Estas palavras envergonharam todos os inimigos de Jesus, mas o povo alegrava-se com os prodígios que ele fazia." - Palavra da Salvação.


Reflexão:

"Esta filha de Abraão, que Satanás tinha preso já dezoito anos, não devia ser liberta dessa prisão no dia de sábado?" (Lucas 13:16)


Neste trecho do Evangelho de Lucas, Jesus demonstra seu amor, compaixão e poder para curar uma mulher que sofria de uma enfermidade que a mantinha encurvada por dezoito anos. Este episódio ocorre em um dia de sábado, um dia dedicado à observância religiosa e descanso de acordo com a tradição judaica. A presença da mulher encurvada na sinagoga neste dia é emblemática, pois mostra sua busca por alívio espiritual e físico, mesmo que isso a levasse a infringir as normas religiosas.

Jesus não apenas cura a mulher, mas também a liberta do espírito que a oprimia. Ele a chama de "filha de Abraão", reconhecendo sua dignidade como parte do povo escolhido de Deus. Isso destaca a mensagem de igualdade e inclusão que Jesus pregava, mostrando que todos, independentemente de sua condição ou aparência, são dignos de amor e compaixão divinos.

O chefe da sinagoga, por outro lado, repreende Jesus por curar no sábado, enfocando a observância estrita das regras em vez da compaixão e da justiça. Jesus responde com uma lição poderosa, destacando a hipocrisia da situação. Ele compara a ação de curar a mulher à prática comum de cuidar dos animais no sábado. Isso destaca a prioridade da compaixão e da liberdade sobre a rigidez das regras religiosas.

Essa passagem nos convida a refletir sobre a importância da compaixão, da justiça e do amor ao próximo em nossas vidas. Jesus nos ensina a não nos apegarmos cegamente a tradições e regras, mas a priorizar o cuidado e a libertação daqueles que sofrem. É um lembrete de que o amor e a compaixão devem sempre prevalecer sobre a rigidez legalista, mostrando-nos o caminho para a verdadeira liberdade e redenção.


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