quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Evangelho: João 1,35-42 - 04.01.2025

 


João 1:35-42 (Vulgata)

35 Altera die iterum stabat Joannes, et ex discipulis ejus duo.
No dia seguinte, João estava novamente lá, com dois dos seus discípulos.

36 Et respiciens Jesum ambulantem, dicit: Ecce Agnus Dei.
E, fixando os olhos em Jesus que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus.

37 Et audierunt eum duo discipuli loquentem, et secuti sunt Jesum.
Ouvindo-o falar assim, os dois discípulos seguiram Jesus.

38 Conversus autem Jesus, et videns eos sequentes se, dicit eis: Quid quaeritis? Qui dixerunt ei: Rabbi (quod dicitur interpretatum Magister), ubi habitas?
Então Jesus, voltando-se e vendo que o seguiam, disse-lhes: O que procurais? Responderam-lhe: Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?

39 Dicit eis: Venite et videte. Venerunt, et viderunt ubi maneret, et apud eum manserunt die illo: hora autem erat quasi decima.
Ele lhes disse: Vinde e vede. Foram, viram onde ele morava e ficaram com ele aquele dia. Era cerca da décima hora.

40 Erat autem Andreas, frater Simonis Petri, unus ex duobus qui audierant a Joanne, et secuti fuerant eum.
Um dos dois que tinham ouvido as palavras de João e seguido Jesus era André, irmão de Simão Pedro.

41 Invenit hic primum fratrem suum Simonem, et dicit ei: Invenimus Messiam (quod est interpretatum Christus).
Ele encontrou primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo).

42 Et adduxit eum ad Jesum. Intuitus autem eum Jesus, dixit: Tu es Simon filius Jona; tu vocaberis Cephas, quod interpretatur Petrus.
E levou-o a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João; serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro).

Reflexão:

Et respiciens Jesum ambulantem, dicit: Ecce Agnus Dei.
“E, fixando os olhos em Jesus que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus.” (Jo 1:36)

Essa declaração de João Batista aponta diretamente para a identidade de Jesus como o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo (João 1,29). É uma afirmação central do Evangelho, pois revela Jesus como o sacrifício redentor e o cumprimento das promessas divinas, inaugurando o seguimento que transforma os discípulos e toda a humanidade.

A narrativa do encontro com Cristo revela a dinâmica profunda do chamado e da resposta, onde o universo interior de cada ser é transformado ao vislumbrar a face do Verbo encarnado. Este movimento de busca e revelação reflete a comunhão entre o humano e o divino, em que o seguimento de Jesus é a aceitação de uma vocação cósmica, expandindo a consciência para além das limitações do ego. Encontrar Cristo é descobrir o eixo central que organiza todas as realidades em torno do Amor e da Verdade. Assim, a simplicidade do “vinde e vede” desvela a imensidão de um encontro que une, transforma e conduz à plenitude. Jesus, ao renomear Simão como Pedro, sinaliza que cada um é chamado a transcender sua própria essência, participando da obra eterna que conduz à realização última no Reino de Deus.

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