quarta-feira, 30 de julho de 2025

Evangelho: Mateus 14:13-21 - 04.08.2025

 


Dominica XVIII per Annum – Evangelium

Secundum Matthaeum 14,13–21 (Vulgata Clementina)

13. Quod cum audisset Jesus, secessit inde in navicula in locum desertum seorsum: et cum audissent turbae, secutae sunt eum pedestres de civitatibus.
Ao ouvir isso, Jesus retirou-se dali de barco, para um lugar deserto, à parte; mas as multidões, sabendo, seguiram-no a pé desde as cidades.

14. Et exiens vidit turbam multam, et misertus est eis: et curavit languidos eorum.
Ao sair, viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.

15. Vespere autem facto, accesserunt ad eum discipuli ejus, dicentes: Desertus est locus, et hora jam praeteriit: dimitte turbas, ut euntes in castella emant sibi escas.
Ao entardecer, aproximaram-se dele os seus discípulos e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já passou; despede as multidões, para que indo às aldeias, comprem para si alimento.”

16. Jesus autem dixit eis: Non est opus illis abire: date illis vos manducare.
Jesus, porém, lhes disse: “Não é necessário que se retirem; dai-lhes vós de comer.”

17. Responderunt ei: Non habemus hic nisi quinque panes et duos pisces.
Eles lhe responderam: “Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.”

18. Qui ait eis: Afferte mihi illos huc.
Disse-lhes ele: “Trazei-mos aqui.”

19. Et cum jussisset turbas discumbere super fenum, acceptis quinque panibus, et duobus piscibus, aspiciens in caelum, benedixit, et fregit, et dedit discipulis panes, discipuli autem turbis.
E, ordenando às multidões que se sentassem sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, abençoou, partiu os pães e os deu aos discípulos, e os discípulos às multidões.

20. Et manducaverunt omnes, et saturati sunt. Et tulerunt reliquias, duodecim cofinos fragmentorum plenos.
Todos comeram e se saciaram; e recolheram o que sobrou dos pedaços: doze cestos cheios.

21. Erant autem qui manducaverant, quinque millia virorum, exceptis mulieribus et parvulis.
E os que comeram eram cerca de cinco mil homens, sem contar as mulheres e as crianças.

Reflexão:

A partilha do pão revela uma lei mais profunda do universo: aquilo que é entregue com confiança se multiplica. O Cristo não agiu por imposição, mas por comunhão com o anseio humano. Seu gesto recorda que a verdadeira abundância nasce do encontro entre liberdade e solidariedade. Não foi a quantidade que alimentou a multidão, mas a abertura à doação. Quando cada ser reconhece em si o dom de colaborar com o todo, ele se torna ponte entre a terra e o eterno. O espírito se eleva quando serve sem ser obrigado, e a vida floresce quando é oferecida como semente viva ao próximo. 


Versículo mais importante:

O versículo mais central e teologicamente significativo do trecho de Matthaeus 14,13–21 é o versículo 19, pois nele ocorre o gesto que antecipa a Eucaristia: Jesus toma os pães, eleva os olhos ao céu, abençoa, parte e entrega — ação que reflete a união entre o divino e o humano na partilha.

Matthaeus 14,19 (Vulgata Clementina):
Et cum jussisset turbas discumbere super fenum, acceptis quinque panibus, et duobus piscibus, aspiciens in caelum, benedixit, et fregit, et dedit discipulis panes, discipuli autem turbis.
E, ordenando às multidões que se sentassem sobre a relva, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, abençoou, partiu os pães e os deu aos discípulos, e os discípulos às multidões.(Mt 14:19)

Este versículo condensa a dinâmica espiritual da entrega e da multiplicação: quando o que é nosso é elevado, abençoado e partilhado, ele se torna alimento que transcende limites materiais.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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