terça-feira, 29 de julho de 2025

Evangelho: Lucas 12:13-21 - 03.08.2025

 

 


Evangelium secundum Lucam 12,13–21

Dominica XVIII per Annum – Anno C

13 Ait autem ei quidam de turba: Magister, dic fratri meo ut dividat mecum hereditatem.
Disse-lhe então um homem da multidão: Mestre, dize ao meu irmão que reparta comigo a herança.

14 At ille dixit illi: Homo, quis me constituit iudicem, aut divisorem super vos?
Mas Jesus respondeu-lhe: Homem, quem me constituiu juiz ou árbitro sobre vós?

15 Dixitque ad illos: Videte et cavete ab omni avaritia: quia non in abundantia cuiusquam vita eius est ex his quae possidet.
E disse-lhes: Estai atentos e guardai-vos de toda avareza, pois a vida de alguém não consiste na abundância dos bens que possui.

16 Dixit autem similitudinem ad illos, dicens: Hominis cuiusdam divitis uberes fructus ager attulit.
E propôs-lhes esta parábola: A terra de certo homem rico produziu com abundância.

17 Et cogitabat intra se dicens: Quid faciam, quia non habeo quo congregam fructus meos?
E ele pensava consigo: Que farei? Não tenho onde guardar minha colheita.

18 Et dixit: Hoc faciam: destruam horrea mea, et maiora faciam, et illuc congregabo omnia quae nata sunt mihi, et bona mea,
E disse: Farei isto: derrubarei os meus celeiros, construirei outros maiores e aí reunirei todo o meu trigo e os meus bens.

19 Et dicam animae meae: Anima, habes multa bona posita in annos plurimos: requiesce, comede, bibe, epulare.
E direi à minha alma: Alma, tens muitos bens armazenados para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te.

20 Dixit autem illi Deus: Stulte, hac nocte animam tuam repetunt a te: quae autem parasti, cuius erunt?
Mas Deus lhe disse: Insensato! Nesta noite, pedirão de ti a tua alma; e o que acumulaste, para quem será?

21 Sic est qui thesaurizat sibi, et non est in Deum dives.
Assim é aquele que acumula para si mesmo e não é rico para com Deus.

Reflexão:

O ser humano não é chamado à acumulação, mas à expansão do ser. Quando se identifica com seus bens, reduz sua existência ao transitório e limita a potência do espírito que nele pulsa. O Cristo revela que a verdadeira grandeza reside na capacidade de transcender o ego e integrar-se ao fluxo da vida partilhada. A liberdade não se realiza no domínio, mas na comunhão; não no acúmulo, mas no oferecimento generoso do que se é. Ao reconhecermos que a alma é maior que seus celeiros, nos abrimos à plenitude de um sentido que não se compra, mas se conquista com consciência desperta.


Versículo mais importante: 

O versículo mais importante de Evangelium secundum Lucam 12,13–21 é o versículo 15, pois ele expressa o ensinamento central da passagem: o verdadeiro valor da vida humana não está na acumulação de bens materiais, mas na liberdade interior e na relação com o divino.

15 Dixitque ad illos: Videte et cavete ab omni avaritia: quia non in abundantia cuiusquam vita eius est ex his quae possidet.
E disse-lhes: Estai atentos e guardai-vos de toda avareza, pois a vida de alguém não consiste na abundância dos bens que possui.(Lc 12:15)

Esse versículo revela a essência do ensinamento de Cristo: a vida não é medida pelo que se possui, mas pelo que se é.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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