sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Evangelho: Marcos 13:24-32 - 17.11.2024

 


Jeremias 4,23-24 (Vulgata)

23. Aspiciebam terram, et ecce vacua erat et nihili; et cælos, et non erat lux in eis.

24. Vidi montes, et ecce movebantur; et omnes colles conturbati sunt.


Tradução:

23. Olhei para a terra, e eis que estava deserta e vazia; para os céus, e não havia luz neles.

24. Vi os montes, e eis que tremiam; e todas as colinas estavam abaladas.


Esses versículos refletem diretamente os sinais descritos em Marcos 13,24-25, como o escurecimento do sol, o abalo dos céus e a queda das estrelas. A visão de Jeremias sobre a terra desolada e os céus sem luz reforça o simbolismo de um julgamento cósmico e a transformação universal associada à manifestação da glória divina.


Marcos 13:24-32 (Vulgata)  


24 Sed in diebus illis, post tribulationem illam, sol obscurabitur, et luna non dabit splendorem suum.  

24 Mas, naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol se escurecerá, e a lua não dará sua luz.  


25 Et erunt stellæ de cælo decidentes, et virtutes, quæ sunt in cælis, movebuntur.  

25 E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas.  


26 Et tunc videbunt Filium hominis venientem in nubibus cum virtute multa et gloria.  

26 E então verão o Filho do Homem vindo nas nuvens, com grande poder e glória.  


27 Et tunc mittet angelos suos, et congregabit electos suos a quatuor ventis, a summo terræ usque ad summum cæli.  

27 E enviará os seus anjos, e reunirá os seus eleitos dos quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.  


28 A ficu autem discite parabolam: Cum iam ramus eius tener fuerit, et nata fuerint folia, cognoscitis quia prope est æstas.  

28 Aprendei a parábola da figueira: Quando o seu ramo já se torna tenro e brotam as folhas, sabeis que o verão está próximo.  


29 Sic et vos, cum videritis hæc fieri, scitote quod in proximo sit in ostiis.  

29 Assim também vós, quando virdes estas coisas acontecerem, sabei que ele está próximo, às portas.  


30 Amen dico vobis, quia non transibit generatio hæc, donec omnia ista fiant.  

30 Em verdade vos digo, esta geração não passará até que todas essas coisas aconteçam.  


31 Cælum et terra transibunt, verba autem mea non transibunt.  

31 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.  


32 De die autem illa vel hora, nemo scit, neque angeli in cælo, neque Filius, nisi Pater.  

32 Quanto, porém, àquele dia ou hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, mas somente o Pai.  


Reflexão  

"Cælum et terra transibunt: verba autem mea non transibunt."

"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão." (Marcos 13,31)


Entre as sombras do tempo e a luz da eternidade, o cosmos se torna um palco para a revelação última. A vinda do Filho do Homem nas nuvens convida a humanidade a transcender o imediato, reconhecendo na fragilidade da matéria a promessa da glória eterna. Os sinais no céu não são apenas prenúncios de fim, mas uma convocação à plenitude, onde cada alma se abre ao horizonte absoluto. Assim como a figueira anuncia o verão, o coração humano, despertado pelo amor divino, vislumbra a unidade final. É no encontro com o eterno que a vida adquire sentido, como uma preparação para o infinito que já habita em nós.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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