Vacate, et videte quoniam ego sum Deus: exaltabor in Gentibus, exaltabor in terra. Salmo 45(46), 11
Cessai e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações, serei exaltado na terra.
Esse versículo nos convida ao silêncio interior e ao reconhecimento da presença divina que transcende os sinais exteriores. Assim como Jesus ensina que o Reino de Deus está dentro de nós, o salmista nos chama a aquietar o coração para experimentar a majestade e a proximidade de Deus, que não depende de manifestações externas, mas se revela profundamente em nosso ser.
Lucas 17:20-25 (Vulgata)
20 Interrogatus autem a pharisæis: Quando venit regnum Dei? respondit eis, et dixit: Non venit regnum Dei cum observatione.
20 Questionado pelos fariseus sobre quando viria o Reino de Deus, respondeu-lhes e disse: O Reino de Deus não vem de modo visível.
21 Neque dicent: Ecce hic, aut ecce illic. Ecce enim regnum Dei intra vos est.
21 Nem se dirá: "Eis aqui" ou "eis ali", pois o Reino de Deus está dentro de vós.
22 Et ait ad discipulos: Venient dies, quando desideretis videre unum diem Filii hominis, et non videbitis.
22 E disse aos discípulos: Virão dias em que desejareis ver um só dos dias do Filho do Homem, e não o vereis.
23 Et dicent vobis: Ecce hic, et ecce illic. Nolite ire, neque sectemini.
23 E vos dirão: "Eis aqui" e "eis ali". Não vades, nem os sigais.
24 Nam sicut fulgur coruscans de sub cælo in ea quæ sub cælo sunt, ita erit Filius hominis in die sua.
24 Pois, assim como o relâmpago brilha de um lado a outro do céu, assim será o Filho do Homem em seu dia.
25 Primum autem oportet illum multa pati, et reprobari a generatione hac.
25 Mas primeiro é necessário que Ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração.
Reflexão:
"Ecce enim regnum Dei intra vos est."
"Pois o Reino de Deus está dentro de vós." (Lucas 17,21)
O Reino de Deus, que está dentro de nós, exige uma percepção que transcende a superfície dos eventos visíveis. Ele não é captado pela observação dos sinais exteriores, mas pela abertura de nosso ser interior à presença divina, que se revela na profundidade do nosso próprio espírito. Para viver em comunhão com essa realidade, somos chamados a transcender os limites do imediato e a cultivar uma visão que integra o presente com o eterno. Assim, o Reino se manifesta, não em sinais passageiros, mas na transformação que ocorre em nós, nos alinhando com o horizonte último da plenitude e da paz que transcendem o tempo.
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