sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Evangelho: Lucas 16:1-13 - 21.09.2025

 


Evangelium Secundum Lucam 16,1-13 (Vulgata Clementina)

  1. Dicebat autem et ad discipulos suos: Homo quidam erat dives, qui habebat vilicum: et hic diffamatus est apud illum quasi dissipasset bona ipsius.
    Então disse também aos seus discípulos: Havia um homem rico que tinha um administrador; e este foi acusado diante dele de haver desperdiçado os bens do seu senhor.

  2. Et vocavit illum, et ait illi: Quid hoc audio de te? redde rationem villicationis tuae: jam enim non poteris vilicare.
    Ele o chamou e lhe disse: Que ouvi dizer de ti? Presta contas da tua administração, pois já não poderás continuar no cargo.

  3. Ait autem vilicus intra se: Quid faciam, quia dominus meus aufert a me villicationem? fodere non valeo, mendicare erubesco.
    Então o administrador, refletindo consigo, pensou: Que farei, visto que meu senhor me tira o ofício? Não posso cavar para trabalhar; tenho vergonha de mendigar.

  4. Scio quid faciam ut cum amotus fuero a villicatione recipiant me in domos suas.
    Sei o que farei para que, quando for desligado do serviço, me recebam em suas casas.

  5. Convocatis itaque singulis debitoribus domini sui, dicebat primo: Quantum debes domino meo?
    Então convocou todos os devedores do seu senhor; perguntou ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?

  6. At ille dixit: Centum cados olei. Dixitque illi: Accipe cautionem tuam et sede cito scribe quinquaginta.
    E ele respondeu: Cem barris de azeite. Disse-lhe: Eis a tua nota; senta-te depressa e escreve cinquenta.

  7. Deinde alio dixit: Tu vero quantum debes? Qui ait: Centum choros tritici. Ait illi: Accipe litteras tuas et scribe octoginta.
    A outro perguntou: E tu, quanto deves? Ele respondeu: Cem coros de trigo. Disse-lhe: Eis a tua nota; escreve oitenta.

  8. Et laudavit dominus vilicum iniquitatis quia prudenter fecisset: quia filii huius sæculi prudentiores filiis lucis in generatione sua sunt.
    E o senhor elogiou o administrador desonesto por haver agido prudentemente; porque os filhos deste mundo são mais astutos em sua geração do que os filhos da luz.

  9. Et ego vobis dico: facite vobis amicos de mammona iniquitatis: ut, cum defeceritis, recipiant vos in æterna tabernacula.
    E eu vos digo: usai o dinheiro injusto para ganhar amigos; para que, quando faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos.

  10. Qui fidelis est in minimo, et in majori fidelis est: et qui in modico iniquus est, et in majori iniquus est.
    Aquele que é fiel no mínimo, também será fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também o será no muito.

  11. Si ergo in iniquo mammona fideles non fuistis quod verum est, quis credet vobis?
    Se, pois, não fostes fiéis no dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro?

  12. Et si in alieno fideles non fuistis, quod vestrum est, quis dabit vobis?
    E se não fostes fiéis no que é alheio, quem vos dará o que é vosso?

  13. Nemo servus potest duobus dominis servire: aut enim unum odiet, et alterum diliget: aut uni adhærebit, et alterum contemnet. Non potestis Deo servire et mammonæ.
    Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou odiará a um e amará ao outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.

Reflexão:

Neste relato, vemos que o poder sem propósito torna-se tirania de si mesmo, e a dependência das posses mina a autonomia interior. Cada ato justo, mesmo no pouco, vai forjando uma reputação que transcende a necessidade imediata. A verdadeira dignidade não reside em ter, mas em gerir com clareza os recursos recebidos. Serve mais aquele que se conduz com integridade, e não quem segue o apelo das aparências ou do ganho passageiros. O indivíduo esclarecido prioriza a virtude, reconhece que o valor externo é efêmero e que a lealdade ao que é certo constrói confiança. Assim, a liberdade verdadeira emerge quando se escolhe a coerência antes da comodidade.


Versículo mais importante:


13.Nemo servus potest duobus dominis servire: aut enim unum odiet, et alterum diliget: aut uni adhærebit, et alterum contemnet. Non potestis Deo servire et mammonæ.

Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou odiará a um e amará ao outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.(Lc 16:13)

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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