sábado, 17 de maio de 2025

Evangelho: João 14,21-26 - 19.05.2025


 Evangelium secundum Ioannem 14,21-26

21. Qui habet mandata mea et servat ea, ille est qui diligit me; qui autem diligit me, diligetur a Patre meo, et ego diligam eum et manifestabo ei me ipsum.
Quem tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.

22. Dicit ei Iudas, non ille Iscariotes: Domine, quid factum est quia manifestaturus es nobis te ipsum et non mundo?
Disse-lhe Judas, não o Iscariotes: Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo?

23. Respondit Iesus et dixit ei: Si quis diligit me, sermonem meum servabit, et Pater meus diliget eum, et ad eum veniemus et mansionem apud eum faciemus.
Jesus respondeu-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele a nossa morada.

24. Qui non diligit me, sermones meos non servat; et sermonem quem audistis non est meus sed eius qui misit me, Patris.
Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou.

25. Haec locutus sum vobis apud vos manens.
Estas coisas vos tenho dito estando ainda convosco.

26. Paraclitus autem, Spiritus Sanctus, quem mittet Pater in nomine meo, ille vos docebit omnia et suggeret vobis omnia quaecumque dixero vobis.
Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito.

Reflexão:

No silêncio do coração desperto, a presença divina se revela não como imposição, mas como comunhão livremente acolhida. O amor verdadeiro não se impõe ao mundo, mas se oferece à consciência desperta, que escolhe guardar a Palavra por convicção interior. Deus não habita os gritos da imposição, mas a escuta da liberdade. A morada divina é feita no ser que se abre com autenticidade e deseja viver a verdade. O Espírito conduz sem dominar, orienta sem forçar, lembrando-nos daquilo que nos torna plenamente humanos. A escolha de amar é também a escolha de tornar-se digno da própria origem. A revelação não é privilégio, mas resposta à sede profunda de sentido. É na liberdade de amar que o Reino começa a se fazer presente em nós.


Versículo mais importante:

Qui habet mandata mea et servat ea, ille est qui diligit me; qui autem diligit me, diligetur a Patre meo, et ego diligam eum et manifestabo ei me ipsum.
Quem tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e quem me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. (Jo 14:21)

Este versículo revela que a verdadeira intimidade com o Cristo não está em palavras ou aparências, mas na vivência livre e consciente do amor traduzido em ações. A promessa de manifestação pessoal de Jesus àquele que ama aponta para uma espiritualidade baseada na liberdade interior, na escolha responsável e na busca da verdade como expressão de amor.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA


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