sábado, 28 de junho de 2025

Evangelho: Mateus 8:18-22 - 30.06.2025

 


De Evangelio secundum Matthaeum (Mt 8,18-22)

Litúrgico: Feria Secunda XIII per Annum

18. Videns autem Jesus turbas multas circum se, jussit ire trans fretum.
Vendo Jesus uma grande multidão ao seu redor, ordenou que passassem para a outra margem.

19. Et accedens unus scriba, ait illi: Magister, sequar te quocumque ieris.
E, aproximando-se um escriba, disse-lhe: Mestre, eu te seguirei para onde quer que fores.

20. Et dicit ei Jesus: Vulpes foveas habent, et volucres cæli nidos: Filius autem hominis non habet ubi caput reclinet.
Jesus lhe respondeu: As raposas têm suas tocas, e as aves do céu seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.

21. Alius autem de discipulis ejus dixit illi: Domine, permitte me primum ire, et sepelire patrem meum.
Outro, porém, de seus discípulos disse-lhe: Senhor, permite-me primeiro ir sepultar meu pai.

22. Jesus autem ait illi: Sequere me, et dimitte mortuos sepelire mortuos suos.
Mas Jesus lhe respondeu: Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos.

Reflexão:
O chamado à travessia é sempre um convite à transformação interior. A liberdade não se opõe ao seguimento, mas o confirma. O Cristo não oferece garantias de repouso terreno, mas abre espaço para a plenitude do ser. Aquele que O segue, escolhe não por conveniência, mas por convicção — uma escolha que se enraíza na autonomia da consciência desperta. Deixar os mortos aos mortos é deixar o passado à inércia, e abraçar a vida em seu movimento ascendente. O verdadeiro discipulado nasce no espaço onde a Graça encontra a vontade livre, e ali germina o ser novo, que caminha por desejo, não por imposição.


Versículo mais importante:

O versículo mais central e significativo de De Evangelio secundum Matthaeum (Mt 8,18-22) é o versículo 20, pois revela a radicalidade do seguimento de Cristo, que não se ancora em seguranças humanas:

20. Et dicit ei Jesus: Vulpes foveas habent, et volucres cæli nidos: Filius autem hominis non habet ubi caput reclinet.
Jesus lhe respondeu: As raposas têm suas tocas, e as aves do céu seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. (Mt 8:20)

Esse versículo exprime o desapego absoluto de Jesus e convida à liberdade interior diante das posses e garantias deste mundo.

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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Evangelho: Mateus 16:13-19 - 29.06.2025

 


Evangelium secundum Matthaeum 16,13-19

Titulus liturgicus: Tu es Petrus

13. Venit autem Iesus in partes Caesareae Philippi, et interrogabat discipulos suos, dicens: “Quem dicunt homines esse Filium hominis?”
Chegando à região de Cesareia de Filipe, Jesus perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”

14. At illi dixerunt: “Alii Ioannem Baptistam, alii autem Eliam, alii vero Ieremiam aut unum ex prophetis.”
Eles responderam: “Alguns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias ou um dos profetas.”

15. Dicit illis: “Vos autem quem me esse dicitis?”
Disse-lhes Ele: “E vós, quem dizeis que Eu sou?”

16. Respondens Simon Petrus dixit: “Tu es Christus, Filius Dei vivi.”
Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.”

17. Respondens autem Iesus dixit ei: “Beatus es, Simon Bar Iona, quia caro et sanguis non revelavit tibi, sed Pater meus, qui in caelis est.
Jesus respondeu: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelaram isso, mas o meu Pai que está nos céus.”

18. Et ego dico tibi quia tu es Petrus, et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam, et portae inferi non praevalebunt adversus eam.
E eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

19. Et tibi dabo claves regni caelorum, et, quodcumque ligaveris super terram, erit ligatum in caelis, et, quodcumque solveris super terram, erit solutum in caelis.”
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus; tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.

Reflexão:

Neste encontro entre o Cristo e Pedro, vemos o gesto de liberdade que reconhece a verdade não como imposição, mas como revelação acolhida. Pedro responde não com lógica humana, mas com o olhar interior que se abre ao eterno. Jesus confirma essa liberdade com responsabilidade: a rocha não é feita de pedra, mas de adesão consciente ao mistério. Receber as chaves é confiar na maturidade do espírito que escolhe servir. A Igreja, então, não se ergue sobre o poder, mas sobre a fidelidade ao invisível. Assim, o ser humano se torna ponte entre céu e terra, unindo o tempo ao infinito.


Versículo mais importante:

O versículo mais central e teologicamente determinante de Evangelium secundum Matthaeum 16,13-19 é:

16. Respondens Simon Petrus dixit: “Tu es Christus, Filius Dei vivi.”
Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Matthaeus 16:16)

Este versículo é o ponto de revelação da identidade de Jesus e, ao mesmo tempo, da consciência desperta de Pedro. É a confissão que une liberdade interior, reconhecimento do transcendente e adesão pessoal ao mistério de Cristo. Dessa afirmação brota a missão, a confiança e a edificação espiritual sobre a rocha da fé viva.

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quinta-feira, 26 de junho de 2025

Evangelho: Lucas 2:41-51 - 28.06.2025

 


Evangelium secundum Lucam 2,41-51

Titulus liturgicus: Cor Mariae immaculatum meditans

41. Et ibant parentes eius per omnes annos in Ierusalem in die sollemni Paschae.
E seus pais iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa.

42. Et cum factus esset annorum duodecim, ascendentibus illis secundum consuetudinem diei festi,
Quando ele completou doze anos, subiram como era costume para a festa.

43. consummatisque diebus, cum redirent, remansit puer Iesus in Ierusalem, et non cognoverunt parentes eius.
Terminados os dias da festa, quando voltavam, o menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o percebessem.

44. Existimantes autem illum esse in comitatu, venerunt iter diei, et requirebant eum inter cognatos et notos.
Pensando que ele estivesse entre os companheiros de viagem, caminharam um dia, e o procuravam entre os parentes e conhecidos.

45. Et non invenientes regressi sunt in Ierusalem requirentes eum.
E como não o encontrassem, voltaram a Jerusalém à sua procura.

46. Et factum est post triduum invenerunt illum in templo, sedentem in medio doctorum, audientem illos et interrogantem eos.
Ao fim de três dias, o encontraram no templo, sentado entre os doutores, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas.

47. Stupebant autem omnes, qui eum audiebant, super prudentia et responsis eius.
Todos os que o ouviam estavam maravilhados com a sua sabedoria e suas respostas.

48. Et videntes admirati sunt; et dixit mater eius ad illum: “Fili, quid fecisti nobis sic? ecce pater tuus et ego dolentes quaerebamus te”.
Quando o viram, ficaram admirados, e sua mãe lhe disse: “Filho, por que fizeste isso conosco? Teu pai e eu, aflitos, te procurávamos”.

49. Et ait ad illos: “Quid est quod me quaerebatis? nesciebatis quia in his, quae Patris mei sunt, oportet me esse?”.
Ele lhes respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar naquilo que é de meu Pai?”.

50. Et ipsi non intellexerunt verbum, quod locutus est ad eos.
Eles, porém, não compreenderam o que lhes dissera.

51. Et descendit cum eis et venit Nazareth et erat subditus illis; et mater eius conservabat omnia verba haec in corde suo.
Desceu então com eles, foi para Nazaré, e era-lhes submisso; e sua mãe guardava todas essas palavras em seu coração.

Reflexão:

A liberdade interior manifesta-se no silêncio que acolhe o mistério. Maria não compreende com a razão, mas guarda, pois sabe que o sentido amadurece na alma aberta ao eterno. O Coração que escuta mais do que exige, revela a potência da consciência que se autotranscende. Jesus, ao permanecer no Templo, afirma sua vocação ao centro — à Fonte —, não por rebeldia, mas por fidelidade à origem. A verdadeira grandeza está na livre adesão ao mais alto chamado, mesmo sem o aplauso imediato. O templo interior, como o coração de Maria, é o lugar onde a presença do Verbo se torna caminho de plenitude.


Versículo mais impolrtante: O versículo mais central e teologicamente profundo de Evangelium secundum Lucam 2,41-51 é:

49. Et ait ad illos: “Quid est quod me quaerebatis? nesciebatis quia in his, quae Patris mei sunt, oportet me esse?”
E Ele lhes respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar naquilo que é de meu Pai?” (Lc 2:49)

Este versículo marca a primeira autorrevelação da identidade de Jesus como Filho de Deus e a primazia de sua missão divina sobre os laços terrenos — uma afirmação de liberdade interior e obediência superior à Vontade transcendental. É o ponto em que o Verbo afirma, com clareza, seu centro gravitacional no Pai.

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quarta-feira, 25 de junho de 2025

Evangelho: Lucas 15:3-7 - 27.06.2025


 Evangelium: Lucæ 15,3-7

Sollemnitas Sacratissimi Cordis Iesu

3. Et ait ad illos hanc similitudinem, dicens:
E disse-lhes esta parábola, dizendo:

4. Quis ex vobis homo, qui habet centum oves: et si perdiderit unam ex illis, nonne dimittit nonaginta novem in deserto, et vadit ad illam, quae perierat, donec inveniat eam?
Qual de vós, tendo cem ovelhas, e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai após a que se perdeu, até que a encontre?

5. Et cum invenerit eam, imponit in humeris suis gaudens:
E, quando a encontra, põe-na sobre os ombros com alegria:

6. Et veniens domum, convocat amicos et vicinos, dicens illis: Congratulamini mihi, quia inveni ovem meam, quae perierat?
E, chegando em casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se havia perdido!

7. Dico vobis quod ita gaudium erit in caelo super uno peccatore poenitentiam agente, quam super nonaginta novem iustis, qui non indigent poenitentia.
Digo-vos que assim haverá mais alegria no céu por um só pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.

Reflexão:

No coração do universo, cada ser é chamado por seu nome e possui um valor inalienável. A busca da ovelha perdida revela uma ordem que respeita a singularidade sem excluir a coletividade. É no movimento da liberdade que o Amor se revela mais puro: não como força que domina, mas como impulso que reconhece, busca e eleva. A existência é caminho pessoal, e cada retorno voluntário é celebrado como epifania da consciência em expansão. O cosmos vibra quando a alma responde livremente ao chamado que a espera. A alegria do alto não nasce da obediência cega, mas do encontro consciente. 


Versículo mais importante:

O versículo mais importante de Evangelium: Lucæ 15,3-7, considerado o centro simbólico e espiritual da parábola, é o versículo 7, pois revela a essência da mensagem de misericórdia, liberdade e valor único de cada alma:

7. Dico vobis quod ita gaudium erit in caelo super uno peccatore poenitentiam agente, quam super nonaginta novem iustis, qui non indigent poenitentia.
Digo-vos que assim haverá mais alegria no céu por um só pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. (Lc 15:7)

Esse versículo expressa a dignidade da escolha pessoal, a prioridade do reencontro e a celebração divina do retorno livre, revelando que o valor do indivíduo transcende qualquer lógica de quantidade.

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terça-feira, 24 de junho de 2025

Evangelho: Mateus 7:21-29 - 26.06.2025

 


Evangelium secundum Matthaeum 7,21-29

Dominus, Domine

21. Non omnis, qui dicit mihi: Domine, Domine, intrabit in regnum cælorum: sed qui facit voluntatem Patris mei, qui in cælis est, ipse intrabit in regnum cælorum.
Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse entrará no Reino dos Céus.

22. Multi dicent mihi in illa die: Domine, Domine, nonne in nomine tuo prophetavimus, et in nomine tuo dæmonia ejecimus, et in nomine tuo virtutes multas fecimus?
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres?

23. Et tunc confitebor illis: Quia numquam novi vos: discedite a me, qui operamini iniquitatem.
E então lhes direi claramente: Nunca vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

24. Omnis ergo, qui audit verba mea hæc, et facit ea: assimilabitur viro sapienti, qui ædificavit domum suam supra petram.
Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem sábio, que construiu sua casa sobre a rocha.

25. Et descendit pluvia, et venerunt flumina, et flaverunt venti, et irruerunt in domum illam, et non cecidit: fundata enim erat supra petram.
E caiu a chuva, vieram os rios, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa, mas ela não caiu, pois estava fundada sobre a rocha.

26. Et omnis qui audit verba mea hæc, et non facit ea: similis erit viro stulto, qui ædificavit domum suam supra arenam.
E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, será semelhante ao homem insensato, que construiu sua casa sobre a areia.

27. Et descendit pluvia, et venerunt flumina, et flaverunt venti: et irruerunt in domum illam, et cecidit, et fuit ruina ejus magna.
E caiu a chuva, vieram os rios, sopraram os ventos, e bateram contra aquela casa; e ela caiu, e grande foi a sua ruína.

28. Et factum est: cum consummasset Jesus verba hæc, admirabantur turbæ super doctrinam ejus.
E aconteceu que, ao concluir Jesus estas palavras, as multidões estavam maravilhadas com a sua doutrina.

29. Erat enim docens eos sicut potestatem habens, non sicut scribæ eorum.
Pois ele os ensinava como quem tem autoridade, e não como os seus escribas.

Reflexão:

Todo ser humano é chamado a construir-se por dentro, não por imposição, mas por consciência desperta. A rocha que sustenta é a fidelidade interior ao bem, onde se unem liberdade e verdade. Aqueles que vivem apenas da aparência exterior afundam quando sopram os ventos da realidade. Já os que agem movidos por convicção profunda sustentam-se, mesmo em meio às tormentas. O Reino não é recompensa, mas manifestação da integridade que nasce da escolha autêntica. Em cada ato consciente, o ser se eleva na direção do seu próprio centro. Ali, Deus habita — não como imposição, mas como plenitude que liberta.


Versículo mais importante:

O versículo mais importante de Evangelium secundum Matthaeum 7,21-29 é amplamente reconhecido como o versículo 21, pois ele estabelece o princípio fundamental do ensinamento de Cristo nesta passagem: a distinção entre aparência religiosa e obediência interior à vontade de Deus.

21. Non omnis, qui dicit mihi: Domine, Domine, intrabit in regnum cælorum: sed qui facit voluntatem Patris mei, qui in cælis est, ipse intrabit in regnum cælorum.
Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse entrará no Reino dos Céus. (Mt 7:21)

Este versículo revela que o acesso ao Reino não depende de palavras ou sinais exteriores, mas da realização concreta da vontade divina — princípio espiritual que valoriza a ação autêntica do indivíduo em liberdade e responsabilidade.

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segunda-feira, 23 de junho de 2025

Evangelho: Mateus 7:15-20 - 25.06.2025


 Evangelium secundum Matthaeum 7,15-20

De fructibus eorum cognoscetis eos

15 Attendite a falsis prophetis, qui veniunt ad vos in vestimentis ovium, intrinsecus autem sunt lupi rapaces.
Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.

16 A fructibus eorum cognoscetis eos. Numquid colligunt de spinis uvas, aut de tribulis ficus?
Pelos seus frutos os reconhecereis. Acaso se colhem uvas dos espinhos, ou figos das sarças?

17 Sic omnis arbor bona fructus bonos facit: mala autem arbor malos fructus facit.
Assim toda árvore boa dá bons frutos; mas a árvore má produz frutos maus.

18 Non potest arbor bona malos fructus facere, neque arbor mala bonos fructus facere.
Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.

19 Omnis arbor, quæ non facit fructum bonum, exciditur, et in ignem mittitur.
Toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo.

20 Igitur ex fructibus eorum cognoscetis eos.
Portanto, pelos seus frutos os reconhecereis.

Reflexão:

A evolução do ser não é apenas um progresso biológico, mas um despertar da consciência para sua própria responsabilidade diante do Todo. Cada escolha livre ressoa na realidade como semente que se transforma em fruto. A autenticidade de uma alma se manifesta em suas obras, e estas revelam sua comunhão com a verdade interior. Não há coerência onde não há integridade entre o que se é e o que se faz. O ser cresce quando age em liberdade com lucidez, cultivando frutos que elevam a vida ao seu mais alto destino: participar da construção de um mundo mais verdadeiro, justo e luminoso.


Versícullo mais importante: 


O versículo mais importante de Evangelium secundum Matthaeum 7,15-20 é geralmente reconhecido como o versículo 16, pois expressa o princípio central do ensinamento de Jesus nesse trecho: o discernimento pela observação dos frutos, ou seja, das ações e consequências.

16 A fructibus eorum cognoscetis eos. Numquid colligunt de spinis uvas, aut de tribulis ficus?
 Pelos seus frutos os reconhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinhos, ou figos das sarças? (Mt 7:16)

Este versículo revela o critério de autenticidade espiritual e moral: não pela aparência, mas pelo resultado de cada vida, cada escolha, cada palavra tornada ação.

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domingo, 22 de junho de 2025

Evangelho: Lucas 1:57-66.80 - 24.06.2025


 Nativitas Sancti Ioannis Baptistae

Evangelium secundum Lucam 1,57–66.80 (Vulgata Clementina)

57. Elisabeth autem impletum est tempus pariendi, et peperit filium.
Chegou para Isabel o tempo do parto, e ela deu à luz um filho.

58. Et audierunt vicini et cognati eius quia magnificavit Dominus misericordiam suam cum illa, et congratulabantur ei.
Os seus vizinhos e parentes ouviram que o Senhor lhe tinha demonstrado grande misericórdia, e se alegraram com ela.

59. Et factum est in die octavo venerunt circumcidere puerum, et vocabant eum nomine patris sui Zachariam.
No oitavo dia vieram circuncidar o menino, e queriam chamá-lo Zacarias, como seu pai.

60. Et respondens mater eius dixit: Nequaquam, sed vocabitur Ioannes.
Mas sua mãe respondeu: De modo nenhum! Ele se chamará João.

61. Et dixerunt ad illam: Quia nemo est in cognatione tua qui vocetur hoc nomine.
Disseram-lhe: Não há ninguém na tua família com esse nome.

62. Innuebant autem patri eius quem vellet vocari eum.
Faziam sinais ao pai para saber como queria que o menino se chamasse.

63. Et postulans pugillarem scripsit, dicens: Ioannes est nomen eius. Et mirati sunt universi.
Então ele pediu uma tabuinha e escreveu: “João é o seu nome.” E todos se admiraram.

64. Apertum est autem os eius statim, et lingua eius soluta est, et loquebatur benedicens Deum.
Imediatamente se abriu a sua boca, soltou-se sua língua, e ele falava, bendizendo a Deus.

65. Et factus est timor super omnes vicinos eorum: et super omnia montana Iudaeae divulgabantur omnia verba haec:
Todos os vizinhos ficaram tomados de temor, e por toda a região montanhosa da Judeia, divulgavam-se essas coisas.

66. Et posuerunt omnes qui audierant in corde suo, dicentes: Quid putas puer iste erit? Etenim manus Domini erat cum illo.
E todos os que ouviam essas coisas guardavam-nas no coração, dizendo: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele.

80. Puer autem crescebat, et confortabatur spiritu: et erat in deserto usque in diem ostensionis suae ad Israel.
O menino crescia e se fortalecia em espírito; e viveu no deserto até o dia de sua manifestação a Israel.

Reflexão:

A liberdade se revela no instante em que o nome é dado não pela tradição, mas pela escuta do invisível. João não é apenas fruto de Isabel, mas sinal de um princípio que se move além da lógica ancestral: o novo rompe o ciclo do mesmo. A palavra que emerge do silêncio carrega uma potência transformadora, e nela se revela um chamado que não depende da herança, mas da vocação interior. Quando se rompe o mutismo, não é apenas Zacarias que fala — é a consciência que desperta para a presença. Cada ser humano, como João, traz a possibilidade de tornar-se voz do sentido, onde tudo parecia deserto.


Versículo mais importante: 

O versículo mais emblemático e teologicamente profundo de Lucas 1,57–66.80, no contexto do nascimento de João Batista, é o versículo 66, pois ele expressa a admiração do povo e antecipa a grandeza da missão profética do menino.

66

Et posuerunt omnes, qui audierant, in corde suo, dicentes: Quid putas puer iste erit? Etenim manus Domini erat cum illo.
E todos os que ouviam essas coisas guardavam-nas no coração, dizendo: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. (Lc 1:66)

Este versículo destaca a presença ativa da graça divina sobre João e o mistério de sua vocação futura, despertando uma reverência silenciosa nos corações. Ele ecoa o princípio de que cada vida carrega um potencial singular que, ao ser reconhecido e acolhido, pode transformar a realidade ao seu redor.

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sábado, 21 de junho de 2025

Evangelho: Mateus 7:1-5 - 23.06.2025

 


Evangelium secundum Matthæum 7,1-5

Dominica XI per Annum – Tempus per Annum

1. Nolite iudicare, ut non iudicemini.
Não julgueis, para que não sejais julgados.

2. In quo enim iudicio iudicaveritis, iudicabimini; et in qua mensura mensi fueritis, remetietur vobis.
Com o juízo com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, sereis medidos.

3. Quid autem vides festucam in oculo fratris tui, et trabem in oculo tuo non vides?
Por que vês o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave que está no teu próprio olho?

4. Aut quomodo dicis fratri tuo: Sine eiciam festucam de oculo tuo; et ecce trabes est in oculo tuo?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando há uma trave no teu próprio olho?

5. Hypocrita, eice primum trabem de oculo tuo, et tunc videbis eicere festucam de oculo fratris tui.
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão.

Reflexão:

Cada ser humano participa de um processo contínuo de ascensão interior, no qual a liberdade e a responsabilidade se entrelaçam. O juízo apressado sobre o outro interrompe esse fluxo evolutivo, desviando a consciência da própria transformação. O convite do Cristo é claro: olhar para dentro antes de apontar para fora. Esse gesto é o princípio da autêntica comunhão, onde cada pessoa, ao cultivar sua própria clareza, contribui para a luz coletiva. O respeito pelo caminho do outro nasce do reconhecimento da dignidade invisível que o habita. Julgar menos é amar mais, e amar mais é cooperar com a Obra eterna.


Versículo mais importante: 

O versículo mais central e frequentemente citado de Evangelium secundum Matthæum 7,1-5 é o versículo 1, pois ele resume o ensinamento essencial de Cristo sobre o julgamento e serve como chave interpretativa para os versículos seguintes:

1. Nolite iudicare, ut non iudicemini.
Não julgueis, para que não sejais julgados. (Mt 7:1)

Este versículo estabelece o princípio da reciprocidade espiritual: quem julga corre o risco de atrair sobre si o mesmo peso de medida. Ele convida à vigilância interior e à humildade, fundamento de toda convivência baseada na liberdade consciente e no respeito mútuo.

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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Evangelho: Lucas 9:18-24 - 22.06.2025

 


Evangelium secundum Lucam 9,18-24

Dominica: Qui vos me dicitis esse?

18 Et factum est, cum solus esset orans, erant cum illo discipuli, et interrogavit illos, dicens: Quem me dicunt esse turbæ?
E aconteceu que, estando Ele a orar em particular, os discípulos estavam com Ele, e perguntou-lhes: Quem dizem as multidões que eu sou?

19 At illi responderunt, et dixerunt: Joannem Baptistam, alii autem Eliam, alii vero: Unus prophetarum de antiquis surrexit.
Eles responderam: João Batista; outros, Elias; e ainda outros: Um dos antigos profetas ressuscitou.

20 Dixit autem illis: Vos autem quem me esse dicitis? Respondens Simon Petrus dixit: Christum Dei.
Disse-lhes então: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Simão Pedro disse: O Cristo de Deus.

21 At ille increpans illos, præcepit ne cui dicerent hoc,
E Ele, advertindo-os severamente, ordenou-lhes que a ninguém dissessem isto,

22 Dicens: Quia oportet Filium hominis multa pati, et reprobari a senioribus, et principibus sacerdotum et scribis, et occidi, et tertia die resurgere.
Dizendo: É necessário que o Filho do Homem sofra muito, seja rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos escribas, seja morto e, ao terceiro dia, ressuscite.

23 Dicebat autem ad omnes: Si quis vult post me venire, abneget semetipsum, et tollat crucem suam quotidie, et sequatur me.
E dizia a todos: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me.

24 Nam qui voluerit animam suam salvam facere, perdet illam; qui autem perdiderit animam suam propter me, salvam faciet eam.
Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á.

Reflexão:
A liberdade plena nasce do reconhecimento do Cristo como fonte da verdade interior. Não há imposição na voz que chama: há convite. Cada um, em sua consciência desperta, é conduzido ao centro onde habita a escolha. A cruz não é peso alheio, mas responsabilidade assumida com dignidade. A perda de si é a abertura ao todo — renúncia ao ego fechado que impede o florescimento do ser. Seguir o Cristo é redescobrir a unidade no diverso, é trilhar, com outros, o caminho da vida em comunhão e sentido. Ali, o espírito encontra sua plenitude, não pela força, mas por convicção livre e amorosa.


Versículo mais importante:

O versículo mais central e teologicamente importante de Evangelium secundum Lucam 9,18-24 é o versículo 20, onde se revela a identidade de Jesus como o Cristo de Deus — um ponto de virada na consciência dos discípulos e da missão do Mestre.

Dixit autem illis: Vos autem quem me esse dicitis? Respondens Simon Petrus dixit: Christum Dei.
Disse-lhes então: E vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Simão Pedro disse: O Cristo de Deus. (Lc 9:20)

Esse versículo expressa a confissão livre de fé, núcleo da transformação interior e do chamado à autêntica liberdade espiritual.

Leia: LITURGIA DA PALAVRA

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