sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Evangelho: Lucas 6:39-45 - 02.03.2025

 


Evangelium secundum Lucam 6,39-45

39 Dixit autem illis et similitudinem: Numquid potest caecus caecum ducere? nonne ambo in foveam cadunt?
Disse-lhes também uma parábola: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?

40 Non est discipulus super magistrum: perfectus autem omnis erit, si sit sicut magister ejus.
O discípulo não está acima do mestre; mas todo aquele que for perfeito será como o seu mestre.

41 Quid autem vides festucam in oculo fratris tui, et trabem, quae in oculo tuo est, non consideras?
Por que vês o cisco no olho do teu irmão, mas não percebes a trave que está no teu próprio olho?

42 Et quomodo potes dicere fratri tuo: Frater, sine ejiciam festucam de oculo tuo, ipse in oculo tuo trabem non videns? Hypocrita, ejice primum trabem de oculo tuo, et tunc perspicies ut educas festucam de oculo fratris tui.
Ou como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão.

43 Non est enim arbor bona, quae facit fructus malos: neque arbor mala, faciens fructum bonum.
Porque não há árvore boa que dê maus frutos, nem árvore má que dê bons frutos.

44 Unaquaeque enim arbor de fructu suo cognoscitur: neque enim de spinis colligunt ficus, neque de rubo vindemiant uvam.
Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinhos, nem se vindimam uvas do abrolho.

45 Bonus homo de bono thesauro cordis sui profert bonum, et malus homo de malo thesauro profert malum. Ex abundantia enim cordis os loquitur.
O homem bom tira o bem do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira o mal do mau tesouro; porque a boca fala do que o coração está cheio.

Reflexão:

"Ex abundantia enim cordis os loquitur."

"Porque a boca fala do que o coração está cheio."  (Lucas 6,45)

Essa sentença sintetiza o ensinamento de que nossas palavras refletem nossa essência interior. Ela ressalta a importância da transformação interior como base para uma vida autêntica e coerente.

A senda do discernimento nos convida à clareza do olhar e à autenticidade do verbo. Não podemos guiar sem enxergar, nem julgar sem nos elevar. O ser consciente gera frutos de coerência e verdade, pois sua palavra reflete sua essência. Quem busca a plenitude assume a responsabilidade de sua visão e constrói, com liberdade e verdade, um caminho onde o espírito se expande e a vida se manifesta em sua máxima expressão.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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