Marcus 8,11-13
11 Et exierunt pharisæi, et cœperunt conquirere cum eo, quærentes ab illo signum de cælo, tentantes eum.
11 E saíram os fariseus e começaram a discutir com Ele, pedindo-Lhe um sinal do céu, para O pôr à prova.
12 Et ingemiscens spiritu, ait: Quid generatio ista signum quærit? Amen dico vobis, si dabitur generationi isti signum.
12 E, suspirando em seu espírito, disse: Por que esta geração pede um sinal? Em verdade vos digo, não será dado sinal a esta geração.
13 Et dimittens eos, ascendens iterum abiit trans fretum.
13 E, deixando-os, subiu novamente na barca e partiu para o outro lado.
Reflexão:
"Quid generatio ista signum quærit? Amen dico vobis, si dabitur generationi isti signum."
"Por que esta geração pede um sinal? Em verdade vos digo, não será dado sinal a esta geração." (Mc 8:12)
A busca pelo sinal exterior obscurece a percepção da verdade que já pulsa no coração do mundo. O olhar que exige provas ignora que a própria realidade é um contínuo desvelar do divino. A espera pelo extraordinário ofusca a revelação cotidiana da presença que sustenta tudo. Jesus recusa-se a alimentar a ilusão do milagre como ruptura, pois o verdadeiro sinal é a própria ascensão do espírito no fluxo do tempo. A travessia do mar ressoa como metáfora da passagem interior que poucos ousam empreender. A geração que pede sinais olha para fora, enquanto o chamado convida ao mergulho profundo no real. A presença do Cristo não é espetáculo, mas a semente que fecunda o vir-a-ser.
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