segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Evangelho: Marcos 7:14-23 - 12.02.2025

 


Evangelium secundum Marcum 7,14-23

14 Et advocans iterum turbam, dicebat illis: Audite me omnes, et intelligite.
14 E, chamando outra vez a multidão, dizia-lhes: Ouvi-me todos, e compreendei.

15 Nihil est extra hominem introëdiens in eum, quod possit eum coinquinare; sed quae de homine procedunt, illa sunt quae coinquinant hominem.
15 Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem, isso é o que o contamina.

16 Si quis habet aures audiendi, audiat.
16 Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça.

17 Et cum introisset in domum a turba, interrogabant eum discipuli eius parabolam.
17 E quando entrou em casa, deixando a multidão, os seus discípulos o interrogavam sobre a parábola.

18 Et ait illis: Sic et vos imprudentes estis? Non intelligitis quia omne extrinsecus introëdiens in hominem, non potest eum coinquinare:
18 E disse-lhes: Também vós sois assim sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não pode contaminá-lo,

19 quia non intrat in cor eius, sed in ventrem vadit, et in secessum exit, purgans omnes escas?
19 porque não entra no seu coração, mas no ventre, e sai para fora, purificando assim todos os alimentos?

20 Dicebat autem, quoniam quae de homine exeunt, illa coinquinant hominem.
20 E dizia: O que sai do homem, isso é o que contamina o homem.

21 Ab intus enim de corde hominum malæ cogitationes procedunt, adulteria, fornicationes, homicidia,
21 Porque do interior do coração dos homens procedem os maus pensamentos, os adultérios, as fornicações, os homicídios,

22 furta, avaritiæ, nequitiæ, dolus, impudicitia, oculus malus, blasphemia, superbia, stultitia.
22 os furtos, as avarezas, as maldades, o engano, a impureza, o olhar invejoso, a blasfêmia, a soberba, a insensatez.

23 Omnia hæc mala ab intus procedunt, et coinquinant hominem.
23 Todas essas coisas más procedem do interior e contaminam o homem.


Reflexão:

Nihil est extra hominem introëdiens in eum, quod possit eum coinquinare; sed quae de homine procedunt, illa sunt quae coinquinant hominem.


Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem, isso é o que o contamina. (Mc 7:15)

Essa passagem revela a essência do ensinamento de Cristo sobre a pureza verdadeira, deslocando o foco das aparências externas para a interioridade do ser humano, onde se encontram as verdadeiras fontes do bem e do mal.

A pureza não é um estado externo, mas a convergência do ser à Fonte que o sustenta. O Reino não se constrói pela ilusão das aparências, mas pelo alinhamento do coração com o eterno movimento da Verdade. O espírito que se dispersa na sombra das próprias trevas afasta-se do eixo que ordena todas as coisas. O caminho do homem não é apenas evitar o mal externo, mas reconhecer a raiz que dele brota em sua interioridade. O verdadeiro progresso é a ascensão do ser em direção à sua síntese última, onde nada impuro pode subsistir. A purificação não é obra da matéria, mas da interioridade convertida à luz. Quem vê a si mesmo no desígnio divino, encontra o sentido de sua existência. Pois apenas os que emergem da superfície da ilusão atingem a plenitude do real.

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