terça-feira, 29 de abril de 2025

Evangelho: Mateus 1354-58 - 01.05.2025


 Evangelium secundum Matthaeum 13,54–58

54. Et veniens in patriam suam, docebat eos in synagogis eorum, ita ut mirarentur, et dicerent: Unde huic sapientia haec et virtutes?
E, vindo à sua pátria, ensinava-os em suas sinagogas, de modo que se admiravam e diziam: De onde lhe vêm esta sabedoria e estes milagres?

55. Nonne hic est fabri filius? Nonne mater ejus dicitur Maria, et fratres ejus, Jacobus, et Joseph, et Simon, et Judas?
Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?

56. Et sorores ejus, nonne omnes apud nos sunt? Unde ergo huic omnia ista?
E suas irmãs, não vivem todas entre nós? Donde, pois, lhe vêm todas estas coisas?

57. Et scandalizabantur in eo. Jesus autem dixit eis: Non est propheta sine honore nisi in patria sua et in domo sua.
E escandalizavam-se por causa dele. Jesus, porém, lhes disse: Um profeta só não é estimado em sua pátria e em sua casa.

58. Et non fecit ibi virtutes multas propter incredulitatem illorum.
E não fez ali muitos milagres por causa da incredulidade deles.

Reflexão:

O espírito humano é chamado a reconhecer a centelha do extraordinário no comum. Quando a familiaridade encobre a grandeza, o olhar torna-se incapaz de ver a profundidade que habita o real. A presença da Verdade, quando limitada pelo preconceito da origem, revela o desafio da liberdade interior: romper com os condicionamentos que obscurecem o juízo. A dignidade do ser humano está em sua capacidade de reconhecer o valor onde ele se manifesta, independentemente de sua origem. Onde há abertura ao novo, floresce o progresso; onde há fechamento, a estagnação. A liberdade de pensar é também a coragem de reconhecer.


Versículo mais importante:

Et scandalizabantur in eo. Jesus autem dixit eis: Non est propheta sine honore nisi in patria sua et in domo sua.

E escandalizavam-se por causa dele. Jesus, porém, lhes disse: Um profeta só não é estimado em sua pátria e em sua casa. (Mt 13:57)

Esse versículo resume o núcleo da passagem: a rejeição do extraordinário por aqueles que, por familiaridade, se recusam a ver além das aparências. Ele expressa uma verdade universal sobre o desafio do reconhecimento e da liberdade de consciência frente ao costume. Deseja que eu comente esse versículo à luz de alguma corrente filosófica ou espiritual específica?

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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Evangelho: João 3:16-21 - 30.04.2025


 Lectio sancti Evangelii secundum Ioannem 3,16-21

16 Sic enim dilexit Deus mundum, ut Filium suum unigenitum daret, ut omnis, qui credit in eum, non pereat, sed habeat vitam aeternam.
Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

17 Non enim misit Deus Filium in mundum, ut iudicet mundum, sed ut salvetur mundus per ipsum.
Pois Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele.

18 Qui credit in eum, non iudicatur; qui autem non credit, iam iudicatus est, quia non credidit in nomine unigeniti Filii Dei.
Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito de Deus.

19 Hoc est autem iudicium: quia lux venit in mundum, et dilexerunt homines magis tenebras quam lucem; erant enim eorum mala opera.
Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas obras eram más.

20 Omnis enim, qui mala agit, odit lucem et non venit ad lucem, ut non arguantur opera eius.
Todo aquele que pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que as suas obras não sejam reprovadas.

21 Qui autem facit veritatem, venit ad lucem, ut manifestentur eius opera, quia in Deo sunt facta.
Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que suas obras sejam manifestas, feitas segundo Deus.

Reflexão:

A história da criação avança com cada ato livre de adesão à luz. O dom oferecido em Cristo revela que a existência não é um peso, mas um chamado à plenitude. Cada ser humano carrega em si a semente da transformação, destinada a florescer em consciência e liberdade. A evolução da vida é também a expansão da verdade interior, onde o amor é força propulsora. No movimento em direção à luz, cada escolha molda um universo mais íntegro. A salvação não é apenas resgate, mas também ascensão. A vida eterna começa aqui, na coragem de amar e de ser verdadeiro.


Versículo mais importante:

Sic enim dilexit Deus mundum, ut Filium suum unigenitum daret, ut omnis, qui credit in eum, non pereat, sed habeat vitam aeternam.
Porque Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. ( Jo 3:16)

João 3,16 é considerado o "coração do Evangelho", porque resume toda a mensagem cristã em uma frase: amor de Deus, entrega de Cristo e promessa de vida eterna para quem crê.

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domingo, 27 de abril de 2025

Evangelho: João 3:7-15 - 29.04.2025

 


Evangelium secundum Ioannem (João 3,7-15)

7. Non mireris quia dixi tibi: oportet vos nasci denuo.
Não te admires de que eu te tenha dito: é necessário nascer de novo.

8. Spiritus ubi vult spirat: et vocem eius audis, sed nescis unde veniat, et quo vadat: sic est omnis qui natus est ex Spiritu.
O Espírito sopra onde quer: ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim é todo aquele que nasce do Espírito.

9. Respondit Nicodemus, et dixit ei: Quomodo possunt haec fieri?
Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como podem acontecer essas coisas?

10. Respondit Iesus, et dixit ei: Tu es magister in Israël, et haec ignoras?
Jesus respondeu e disse-lhe: Tu és mestre em Israel e não sabes estas coisas?

11. Amen, amen dico tibi, quia quod scimus loquimur, et quod vidimus testamur, et testimonium nostrum non accipitis.
Em verdade, em verdade te digo: nós falamos do que sabemos e damos testemunho do que vimos, mas não aceitais o nosso testemunho.

12. Si terrena dixi vobis, et non creditis: quomodo si dixero vobis caelestia, credetis?
Se vos falei das coisas terrenas e não credestes, como crereis se vos falar das celestiais?

13. Et nemo ascendit in caelum, nisi qui descendit de caelo, Filius hominis, qui est in caelo.
E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu: o Filho do Homem, que está no céu.

14. Et sicut Moyses exaltavit serpentem in deserto, ita exaltari oportet Filium hominis:
E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado,

15. Ut omnis qui credit in ipso, non pereat, sed habeat vitam aeternam.
Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Reflexão

A existência é um chamado incessante ao renascimento interior, onde a liberdade profunda se encontra com o Mistério que a transcende.
O Espírito sopra sem amarras, gerando em cada ser a vocação de tornar-se novo, sempre além dos limites do visível.
Neste sopro, a fé é ponte entre o terreno e o eterno, onde o Homem ascende porque se deixa conduzir pela Verdade que desce para elevá-lo.
Cada ser, livre e responsável, é convidado a crer, não como fuga, mas como afirmação da vida plena que nasce no invisível.
Crer é abrir-se para o ilimitado.
Renovar-se é acolher o movimento do Espírito que jamais cessa.
Elevar-se é consentir com o fluxo do Amor que transforma.
Viver é ser continuamente gerado para além de si mesmo.

Versículo mais imprtante:

Ut omnis qui credit in ipso, non pereat, sed habeat vitam aeternam.
Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (Jo 3:15)

Explicação:

Este versículo é o ápice do diálogo entre Jesus e Nicodemos. Jesus revela que a fé no Filho do Homem elevado é o portal para a vida eterna. Não se trata apenas de um acreditar intelectual, mas de um movimento total do ser: confiar, entregar-se, ser transformado. A fé torna-se um ato de liberdade interior e de renascimento espiritual. A vida eterna, portanto, não é apenas um destino futuro, mas um estado já iniciado na alma que crê, onde o amor supera a morte e a existência alcança seu sentido mais pleno.

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sábado, 26 de abril de 2025

Evangelho: João 3:1-8 - 28.04.2025

 


Evangelium secundum Ioannem Caput 3,1-8

  1. Erat autem homo ex pharisæis, Nicodémus nómine, princeps Iudæórum.
    Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

  2. Hic venit ad Iesum nocte, et dixit ei: Rabbi, scimus quia a Deo venisti magister: nemo enim potest hæc signa facere, quæ tu facis, nisi fuerit Deus cum eo.
    Este veio ter com Jesus à noite e disse-lhe: Mestre, sabemos que vieste da parte de Deus como instrutor, pois ninguém pode realizar estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele.

  3. Respóndit Iesus, et dixit ei: Amen, amen dico tibi, nisi quis renátus fúerit denuo, non potest vidére regnum Dei.
    Jesus respondeu e lhe disse: Em verdade, em verdade te digo, se alguém não nascer de novo, não poderá ver o Reino de Deus.

  4. Dicit ad eum Nicodémus: Quómodo potest homo nasci, cum sit senex? numquid potest in ventrem matris suæ iteráto introíre, et nasci?
    Nicodemos disse-lhe: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode acaso entrar outra vez no ventre de sua mãe e nascer?

  5. Respóndit Iesus: Amen, amen dico tibi, nisi quis renátus fúerit ex aqua et Spíritu Sancto, non potest introíre in regnum Dei.
    Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo, se alguém não nascer da água e do Espírito Santo, não poderá entrar no Reino de Deus.

  6. Quod natum est ex carne, caro est: et quod natum est ex Spíritu, spíritus est.
    O que nasce da carne é carne; o que nasce do Espírito é espírito.

  7. Non miréris quia dixi tibi: Oportet vos nasci denuo.
    itálico: Não te maravilhes de eu te haver dito: é necessário nascer de novo.

  8. Spíritus ubi vult spirat, et vocem eius audis, sed nescis unde veniat, aut quo vadat: sic est omnis qui natus est ex Spíritu.
    O Espírito sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim é todo aquele que nasceu do Espírito.

Reflexão

A vida é um contínuo impulso à superação de si, uma gênese incessante onde cada ser é convidado a plasmar livremente sua evolução interior. O Espírito, como sopro criador, anima a centelha da vontade, impulsionando o ser humano a transcender a mera repetição da carne. Este chamado não impõe servidão, mas abre vastas possibilidades de autoconstrução e descoberta. Cada novo nascimento é uma escolha consciente de elevação, um salto para além do imediato, em direção ao mais vasto e luminoso. A criação é inacabada; cada alma é autora e colaboradora desse grandioso movimento de ascensão.


Versículo mais importante:

Respóndit Iesus: Amen, amen dico tibi, nisi quis renátus fúerit ex aqua et Spíritu Sancto, non potest introíre in regnum Dei.
Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te digo, se alguém não nascer da água e do Espírito Santo, não poderá entrar no Reino de Deus. (Jo 3:5)

Explicação:

Este versículo é central porque revela a transformação necessária para participar da plenitude da Vida que Deus oferece. Não basta apenas existir biologicamente (nascimento da carne); é preciso um renascimento interior, realizado pela "água" (símbolo do batismo, da purificação) e pelo "Espírito Santo" (o princípio da vida divina em nós). Jesus anuncia aqui que a verdadeira liberdade do ser humano não é apenas a liberdade exterior, mas o renascimento da alma em uma dimensão espiritual, onde a pessoa se torna consciente, ativa e colaboradora da criação. Esta passagem funda a noção de que a vida plena é fruto de uma escolha e de uma abertura voluntária à ação transformadora do Espírito.

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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Evangelho: João 20:19-31 - 27.04.2025

 


Evangelho: Joannes 20,19-31

Dominica II Paschae – Dominica in Albis

19 Cum ergo sero esset die illo, una sabbatorum, et fores essent clausae ubi erant discipuli congregati propter metum Iudaeorum, venit Iesus, et stetit in medio, et dixit eis: Pax vobis.
Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando os discípulos reunidos, com as portas fechadas por medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco.

20 Et cum hoc dixisset, ostendit eis manus et latus. Gavisi sunt ergo discipuli, viso Domino.
Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se ao ver o Senhor.

21 Dixit ergo eis iterum: Pax vobis. Sicut misit me Pater, et ego mitto vos.
Disse-lhes novamente: A paz esteja convosco. Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio.

22 Haec cum dixisset, insufflavit, et dixit eis: Accipite Spiritum Sanctum:
Tendo dito isso, soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo.

23 Quorum remiseritis peccata, remittuntur eis: et quorum retinueritis, retenta sunt.
A quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.

24 Thomas autem unus ex duodecim, qui dicitur Didymus, non erat cum eis quando venit Iesus.
Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.

25 Dicebant ergo ei alii discipuli: Vidimus Dominum. Ille autem dixit eis: Nisi videro in manibus eius fixuram clavorum, et mittam digitum meum in locum clavórum, et mittam manum meam in latus eius, non credam.
Disseram-lhe então os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele lhes respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei.

26 Et post dies octo, iterum erant discipuli eius intus, et Thomas cum eis. Venit Iesus, ianuis clausis, et stetit in medio, et dixit: Pax vobis.
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez reunidos, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco.

27 Deinde dicit Thomae: Infer digitum tuum huc, et vide manus meas, et affer manum tuam, et mitte in latus meum: et noli esse incredulus, sed fidelis.
Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; estende a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas fiel.

28 Respondit Thomas, et dixit ei: Dominus meus, et Deus meus.
Respondeu Tomé e disse-lhe: Meu Senhor e meu Deus!

29 Dixit ei Iesus: Quia vidisti me, credidisti: beati qui non viderunt, et crediderunt.
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.

30 Multa quidem et alia signa fecit Iesus in conspectu discipulorum suorum, quae non sunt scripta in libro hoc.
Muitos outros sinais fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro.

31 Haec autem scripta sunt, ut credatis quia Iesus est Christus, Filius Dei: et ut credentes, vitam habeatis in nomine eius.
Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus; e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.

Reflexão

A ressurreição revela a vocação humana à transcendência. Jesus, ao soprar o Espírito, desperta em cada ser a capacidade de autodeterminação e responsabilidade. A dúvida de Tomé não é fraqueza, mas expressão do desejo por autenticidade. O encontro com o Ressuscitado convida à confiança que liberta, à fé que não impõe, mas propõe. Assim, cada pessoa é chamada a ser coautora de sua existência, guiada pela verdade e pelo amor. A paz ofertada por Cristo não é imposição, mas dom que respeita a liberdade. Crer é escolher viver plenamente, reconhecendo a dignidade e o valor de cada ser humano.


Versículo mais importante

A frase mais importante do Evangelho Joannes 20,19-31 é:

Dixit ei Iesus: Quia vidisti me, credidisti: beati qui non viderunt, et crediderunt.
Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.(Jo 20:29)

Essa frase resume a bem-aventurança da fé livre, que se firma não pela imposição de provas, mas pela abertura do coração à verdade que se revela no encontro.

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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Evangelho: Marcos 16:9-15 - 26.04.2025

 


Lectio Sancti Evangelii secundum Marcum (16,9-15)

  1. Surgens autem mane prima sabbati, apparuit primo Mariæ Magdalene, de qua eiecerat septem dæmonia.
    E, tendo ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios.

  2. Illa vadens nuntiavit his qui cum eo fuerant, lugentibus et flentibus.
    Ela foi anunciá-lo àqueles que tinham estado com Ele, enquanto choravam e lamentavam.

  3. Et illi audientes quia viveret, et visus esset ab ea, non crediderunt.
    Mas, ouvindo que Ele vivia e que tinha sido visto por ela, não acreditaram.

  4. Post hæc autem duobus ex illis ambulantibus ostensus est in alia effigie, euntibus in villam.
    Depois disso, manifestou-se sob outra forma a dois deles que iam a caminho de uma aldeia.

  5. Et illi euntes nuntiaverunt ceteris: nec illis crediderunt.
    Estes também o anunciaram aos outros, mas nem a eles deram crédito.

  6. Novissime recumbentibus illis undecim apparuit: et exprobravit incredulitatem illorum et duritiam cordis: quia iis, qui viderant eum resurrexisse, non crediderant.
    Por fim, apareceu aos onze quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a dureza de coração, por não terem acreditado naqueles que o viram ressuscitado.

  7. Et dixit eis: Euntes in mundum universum, prædicate Evangelium omni creaturæ.
    E disse-lhes: Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda criatura.

Reflexão
A presença do Ressuscitado inaugura não apenas um novo tempo, mas um novo modo de ser: a liberdade que brota da certeza interior. O chamado à proclamação não é imposição, mas resposta espontânea ao reconhecimento do sagrado em nós. Aqueles que O viram despertaram para um estado mais pleno de consciência, e mesmo na dúvida, germinava a semente do vir-a-ser. Cada criatura torna-se espaço de revelação, e o mundo inteiro, campo aberto à transformação. Na jornada de cada ser, ressoa a voz do Cristo: "Vai, caminha, e manifesta a luz que em ti desperta, pois és parte do Todo que se revela em liberdade."


Versículo mais importante:

O versículo mais importante de Lectio Sancti Evangelii secundum Marcum (16,9-15) é, geralmente, considerado o versículo 15, pois ele contém o envio universal dos discípulos, o grande chamado à missão e à liberdade interior de propagar a verdade revelada.

Et dixit eis: Euntes in mundum universum, prædicate Evangelium omni creaturæ.

E disse-lhes: Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda criatura.(Mc 16:15)

Esse versículo representa a abertura da mensagem a toda a humanidade, sem restrições, e também afirma a dignidade universal da consciência, convidando cada ser a participar da luz da Verdade. É um chamado à ação livre e à expansão do espírito.

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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Evangelho: João 21:1-14 - 25.04.2025

 


Evangelium secundum Ioannem 21,1-14

1 Postea manifestavit se iterum Iesus discipulis ad mare Tiberiadis. Manifestavit autem sic:
Depois disso, Jesus se manifestou novamente aos discípulos à beira do mar de Tiberíades. E manifestou-se assim:

2 Erant simul Simon Petrus et Thomas, qui dicitur Didymus, et Nathanael, qui erat a Cana Galilaeae, et filii Zebedaei, et alii ex discipulis eius duo.
Estavam juntos Simão Pedro, Tomé chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.

3 Dicit eis Simon Petrus: Vado piscari. Dicunt ei: Venimus et nos tecum. Et exierunt et ascenderunt in navem; et illa nocte nihil prendiderunt.
Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Disseram-lhe: Também nós vamos contigo. Saíram e entraram na barca, mas naquela noite nada apanharam.

4 Mane autem iam facto, stetit Iesus in littore; non tamen cognoverunt discipuli quia Iesus est.
Ao amanhecer, Jesus estava na margem; mas os discípulos não sabiam que era Jesus.

5 Dixit ergo eis Iesus: Pueri, numquid pulmentarium habetis? Responderunt ei: Non.
Então Jesus lhes disse: Filhos, tendes alguma coisa para comer? Responderam-lhe: Não.

6 Dixit eis: Mittite in dexteram navigii rete, et invenietis. Miserunt ergo et iam non valebant illud trahere prae multitudine piscium.
Disse-lhes: Lançai a rede ao lado direito da barca, e achareis. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la, por causa da grande quantidade de peixes.

7 Dixit ergo discipulus ille, quem diligebat Iesus, Petro: Dominus est! Simon Petrus, cum audisset quia Dominus est, tunicam succinxit — erat enim nudus — et misit se in mare.
Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor! Simão Pedro, ouvindo que era o Senhor, vestiu sua túnica — pois estava nu — e lançou-se ao mar.

8 Alii autem discipuli navigio venerunt — non enim longe erant a terra, sed quasi cubitis ducentis — trahentes rete piscium.
Os outros discípulos vieram na barca — pois não estavam longe da terra, mas cerca de duzentos côvados — arrastando a rede com os peixes.

9 Ut ergo descenderunt in terram, viderunt prunas positas et piscem superpositum et panem.
Quando desceram à terra, viram brasas acesas, com um peixe em cima, e pão.

10 Dicit eis Iesus: Afferte de piscibus, quos prendidistis nunc.
Jesus lhes disse: Trazei alguns dos peixes que acabastes de apanhar.

11 Ascendit Simon Petrus et traxit rete in terram plenum magnis piscibus centum quinquaginta tribus; et cum tantum essent, non est scissum rete.
Simão Pedro subiu e arrastou a rede para a terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu.

12 Dicit eis Iesus: Venite, prandete. Et nemo audebat discumbentium interrogare eum: Tu quis es? Sciebant enim quia Dominus est.
Jesus lhes disse: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Pois sabiam que era o Senhor.

13 Venit Iesus et accipit panem et dat eis et piscem similiter.
Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu-lhes, e do mesmo modo o peixe.

14 Hoc iam tertio manifestatus est Iesus discipulis, cum resurrexisset a mortuis.
Esta foi a terceira vez que Jesus se manifestou aos discípulos depois de ter ressuscitado dos mortos.

Reflexão:

Na alvorada da liberdade espiritual, Ele se revela não como imposição, mas como presença. A barca vazia, símbolo da busca sem direção, torna-se plena quando o ouvir interior orienta a ação. A rede transbordante não é fruto da força, mas da escuta. O pão e o peixe, partilhados, não impõem um credo, mas sustentam o encontro. A verdadeira presença não se impõe, convida. É nesse convite que o ser humano descobre sua vocação interior: viver, agir e amar não por dever, mas por escolha, em uma comunhão onde cada ato livre constrói o eterno aqui e agora.


Versiculo mais importante:

O versículo considerado mais significativo em João 21,1-14 é geralmente o versículo 7, pois marca o momento de reconhecimento de Jesus ressuscitado, carregando profunda densidade espiritual e simbólica.

João 21,7 (Vulgata):
Dixit ergo discipulus ille, quem diligebat Iesus, Petro: Dominus est! Simon Petrus, cum audisset quia Dominus est, tunicam succinxit — erat enim nudus — et misit se in mare.

Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor! Simão Pedro, ouvindo que era o Senhor, vestiu sua túnica — pois estava nu — e lançou-se ao mar. (João 21,7)

Este versículo destaca o momento em que o amor e a intimidade espiritual permitem reconhecer o Cristo presente. É um símbolo do despertar interior: o salto de Pedro ao mar representa o impulso da alma que, reconhecendo a Verdade, lança-se a ela sem hesitar.

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terça-feira, 22 de abril de 2025

Evangelho: Lucas 24:35-48 - 24.04.2025

 


Lectio sancti Evangelii secundum Lucam

Lucæ 24,35–48

35 Et ipsi narrabant quae gesta erant in via: et quomodo cognoverunt eum in fractione panis.
E eles contavam o que lhes acontecera no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão.

36 Dum autem haec loquuntur, stetit Jesus in medio eorum, et dicit eis: Pax vobis: ego sum, nolite timere.
Enquanto falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco; sou eu, não tenhais medo.

37 Conturbati vero, et conterriti, existimabant se spiritum videre.
Mas eles, perturbados e cheios de medo, pensavam estar vendo um espírito.

38 Et dixit eis: Quid turbati estis, et cogitationes ascendunt in corda vestra?
E Ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que surgem essas dúvidas em vossos corações?

39 Videte manus meas, et pedes, quia ego ipse sum: palpate, et videte: quia spiritus carnem et ossa non habet, sicut me videtis habere.
Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo. Tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho.

40 Et cum hoc dixisset, ostendit eis manus, et pedes.
E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés.

41 Adhuc autem illis non credentibus, et mirantibus prae gaudio, dixit: Habetis hic aliquid, quod manducetur?
Mas como ainda não acreditavam, de tanta alegria e espanto, perguntou-lhes: Tendes aqui algo para comer?

42 At illi obtulerunt ei partem piscis assi, et favum mellis.
Então lhe deram um pedaço de peixe assado e um favo de mel.

43 Et cum manducasset coram eis, sumens reliquias dedit eis.
E, tendo comido diante deles, deu-lhes o que restava.

44 Et dixit ad eos: Haec sunt verba, quae locutus sum ad vos, cum adhuc essem vobiscum: quoniam necesse est impleri omnia, quae scripta sunt in lege Moysi, et prophetis, et Psalmis de me.
E disse-lhes: São estas as palavras que vos falei quando ainda estava convosco: é necessário que se cumpram todas as coisas escritas a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.

45 Tunc aperuit illis sensum, ut intelligerent Scripturas.
Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras.

46 Et dixit eis: Quoniam sic scriptum est, et sic oportebat Christum pati, et resurgere a mortuis die tertia:
E disse-lhes: Assim está escrito, e assim era necessário que o Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos ao terceiro dia;

47 Et praedicari in nomine ejus poenitentiam, et remissionem peccatorum in omnes gentes, incipientibus ab Jerusalem.
E que em seu nome fosse pregado o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.

48 Vos autem testes estis horum.
Vós sois testemunhas destas coisas.

Reflexão:

O Cristo ressuscitado surge não como um espectro, mas como presença viva, integral, que toca e se deixa tocar. Ele não rompe com a matéria, mas a eleva, tornando o corpo um sacramento do eterno. Sua aparição não impõe, convida. Revela-se no alimento, no gesto simples, na continuidade do amor. E ao abrir o entendimento dos discípulos, não os domina, mas os liberta: da dúvida, do medo, da ignorância. O verdadeiro testemunho nasce quando a liberdade interior se encontra com a verdade do espírito. Ser testemunha é escolher ver, compreender, e então, partilhar — não por dever, mas por consciência desperta.


Versículo mais importante:

O versículo mais importante de Lectio sancti Evangelii secundum Lucam – Lucæ 24,35–48, teologicamente e espiritualmente falando, é:

Tunc aperuit illis sensum, ut intelligerent Scripturas.
Então lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras. (Lucas 24:45)

Este versículo é central porque marca a transição entre o mistério escondido e a revelação plena. Aqui, Cristo não apenas se mostra presente, mas transforma o interior dos discípulos, abrindo sua consciência à realidade espiritual que sustenta todas as Escrituras. O entendimento que Ele concede não é meramente intelectual, mas uma iluminação do ser, um despertar da consciência para o sentido divino da história. Nesse gesto, Ele revela que a verdadeira fé não é crença cega, mas visão clara, livre, e profundamente enraizada no espírito da verdade.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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