sábado, 16 de dezembro de 2023

Evangelho: Mateus 1,18-24 - 18.12.2023



Numa narrativa divina, somos levados a testemunhar a história singular de Maria e José, uma trama de fé, obediência e amor, revelando o extraordinário nos eventos comuns.


Mateus 1,18-24 (Bíblia de Jerusalém)


Proclamação do santo Evangelho segundo Mateus – 18 O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo.

19 Mas José, seu esposo, como era justo e a não queria infamar, resolveu deixá-la secretamente.

20 Enquanto assim pensava, eis que o Anjo do Senhor lhe apareceu, em sonhos, dizendo: "José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo.

21 Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados".

22 Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta:

23 "Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel", que traduzido é: "Deus conosco".

24 Despertando, José fez como o Anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu sua mulher. 

- Palavra da Salvação


Reflexão 

"Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados." (Mt 1,21)


A passagem de Mateus 1,18-24 nos convida a adentrar nos eventos que precedem o nascimento de Jesus Cristo, oferecendo-nos insights profundos sobre a natureza divina da Encarnação e o papel essencial de José e Maria nesse drama divino.

Maria, uma jovem mulher prometida a José, se encontra grávida pelo Espírito Santo antes de viver com ele. Nesse momento aparentemente delicado, José, homem justo, pondera silenciosamente como agir. Ele planeja, em sua justiça, deixá-la secretamente para proteger Maria da desonra pública.

Contudo, o plano de José é interrompido por uma intervenção celestial. Um anjo do Senhor aparece a ele em um sonho, esclarecendo a origem divina da gravidez de Maria e instruindo-o a aceitar e adotar o papel de pai do Salvador. José, respondendo à chamada de Deus, desperta para uma realidade transformada. Sua obediência transcende sua compreensão humana, e ele recebe Maria como sua esposa, assumindo a responsabilidade terrena pelo Filho de Deus.

Essa narrativa ressoa além da história específica para tocar temas universais. Maria, modelo de aceitação humilde da vontade divina, e José, exemplo de obediência confiante, apresentam-se como arquétipos de resposta à fé. No encontro entre o divino e o humano, testemunhamos a interseção da graça e da liberdade humana, onde a fidelidade de Maria e a submissão de José tecem a trama de um plano divino maior.

A reflexão sobre Mateus 1,18-24 nos convida a contemplar como, em meio às incertezas e aparentes desafios de nossa própria jornada, podemos aprender com a confiança de Maria e a disposição de José. Ao enfrentar o desconhecido, somos convidados a confiar na orientação divina, a reconhecer que os planos de Deus muitas vezes transcendem nossa compreensão e a abraçar, como José fez, a vocação que nos é confiada.

Nesse episódio, percebemos a beleza da colaboração humana com o divino, e somos inspirados a abrir nossos corações para a vontade de Deus, mesmo quando ela se revela de maneiras que não podemos prever. Em última análise, a história de José e Maria nos recorda que, em meio às incertezas da vida, a confiança em Deus pode transformar o ordinário em extraordinário e o comum em sagrado.

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