domingo, 12 de agosto de 2018

Evangelho: Mateus 18,21-19,1 - 16.08.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus

– Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros, que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

Qual é a medida do perdão, em caso de ofensa pessoal “contra mim”? Jesus nos ensina a praticar o perdão sem medida. Ora, conforme a gravidade da ofensa, torna-se muito difícil perdoar do fundo do coração. Às vezes são necessários tempo e disposição interior, para um perdão completo. No entanto, Jesus recomenda perdoar sempre. Quem já teve oportunidade de oferecer o perdão por alguma ofensa recebida, sente alívio e bem-estar. O contrário também é verdade: quando a pessoa guarda rancor contra alguém, ou alimenta desejo de vingança, só leva prejuízo. Sofre, perde o sono e abre espaço para alguma doença grave. Nesse campo, nosso modelo é o próprio Deus que perdoa infinitamente. Nós é que somos mesquinhos. Gastamos energia calculando se vamos perdoar!

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)



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