quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Evangelho: João 6,41-51 - 12.08.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João

– Naquele tempo, 41os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: “Eu sou o pão que desceu do céu”. 42Eles comentavam: “Não é este Jesus o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?” 43Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. 44Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna. 48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.

– Palavra da salvação.

Reflexão:

A proposta de Jesus encontra a resistência dos judeus, os quais murmuram porque acham difícil que Deus se manifeste num homem comum, do qual conhecem o pai e a mãe, enfim, num simples mortal. Isso faz lembrar os israelitas caminhando pelo deserto em busca da Terra Prometida: duvidavam que Deus estivesse com eles quando veio a faltar o pão; do mesmo modo, os judeus duvidam da presença de Deus em Jesus. Ao apresentar-se como o pão que desceu do céu, Jesus convida seus seguidores a se alimentarem desse pão. Comer o pão da vida não consiste apenas em comungar na missa do domingo. Comer o corpo de Cristo consiste em nos deixar transformar por ele, assimilar sua pessoa na sua totalidade. Comungar Cristo na missa é comungar com toda a comunidade: suas alegrias, esperanças e desafios. Comunhão é ato comunitário. A partilha do Corpo de Cristo, alimento da eternidade, nos torna cada vez mais unidos ao corpo do Senhor, que é a Igreja. Assim como o pai alimenta os filhos com o fruto do seu trabalho, Jesus nos alimenta com sua proposta de vida.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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