quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Evangelho (Jo 3,13-17) - 14.09.2018

Exaltação da Santa Cruz - Sexta-feira

— O Senhor esteja convosco!

— Ele está no meio de nós!

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 13“Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.

16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Fonte https://liturgia.cancaonova.com


Reflexão - Evangelho (Jo 3,13-17)
«Todo discípulo bem formado será como o mestre»

Rev. D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)

Hoje, as palavras do Evangelho nos fazem refletir sobre a importância do exemplo e de procurar para os outros uma vida de exemplo. Por tanto, o ditado popular diz que «Pai Exemplo é o melhor predicador», e o outro que diz «vale mais uma imagem do que mil palavras». Não podemos esquecer, que no cristianismo, todos -sem exceção!- somos guias, já que o Batismo nos dá uma participação no sacerdócio (mediação salvadora) de Cristo: por tanto, todos os batizados temos recebido o sacerdócio batismal. E todo sacerdócio, além da missão de santificar e ensinar aos outros, incorpora também o múnus -a tarefa- de encaminhar ou conduzir.

Sim, todos -queiramos ou não- com nosso comportamento, temos a oportunidade de ser modelo estimulante para os que nos rodeiam. Pensemos, por exemplo, na ascendência que os pais têm sobre os filhos, os professores sobre os alunos, as autoridades sobre os cidadãos, etc. O cristão, no entanto, deve ter uma consciência particularmente viva a respeito de tudo isto. Mas... «Pode um cego guiar outro cego?» (Lc 6,39).

Para nós, cristãos, é uma chamada de atenção aquilo que os judeus e as primeiras gerações de cristãos falavam de Jesus Cristo: «Ele fez bem todas as coisas» (Mc 7,37); «O Senhor começou fazer e ensinar» (At 1,1).

Devemos tentar fazer em obras tudo aquilo que cremos e professamos de palavra. Numa ocasião, o Papa Bento XVI, quando ainda era Cardeal Ratzinger, afirmava que «o perigo mais grave, são os cristãos adaptados», portanto, é o caso das pessoas que de palavra se professam católicas, mas na prática, com seu comportamento, não demonstram o radical próprio do Evangelho.

Ser radical, não é ser fanático (já que a caridade é paciente e tolerante) nem exagerado (pois, no amor não é possível exagerar). Como afirmou São João Paulo II, «o Senhor crucificado é um testemunho insuperável de amor paciente e mansa humildade»: não se trata de um fanático nem de um exagerado. Mas é radical até dizer como o centurião que assistiu sua morte «Na verdade, este homem era um justo» (Lc 23,47).

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