terça-feira, 21 de agosto de 2018

Anúncio do Evangelho (Mc 7,31-37) - 09.09.2018



— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole.

32Trouxeram então um homem surdo, que falava com dificuldade, e pediram que Jesus lhe impusesse a mão. 33Jesus afastou-se com o homem, para fora da multidão; em seguida, colocou os dedos nos seus ouvidos, cuspiu e com a saliva tocou a língua dele. 34Olhando para o céu, suspirou e disse: “Efatá!”, que quer dizer: “Abre-te!”

35Imediatamente seus ouvidos se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade.

36Jesus recomendou com insistência que não contassem a ninguém. Mas, quanto mais ele recomendava, mais eles divulgavam. 37Muito impressionados, diziam: “Ele tem feito bem todas as coisas: aos surdos faz ouvir e aos mudos falar”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Fonte https://liturgia.cancaonova.com


Reflexão - Evangelho (Mc 7,31-37)
«Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós!»

Prof. Dr. Mons. Lluís CLAVELL
(Roma, Italia)

Hoje, o Evangelho propõe-nos que consideremos algumas recomendações de Jesus aos seus discípulos de então e de sempre. Na comunidade dos primeiros cristãos também havia faltas e comportamentos contrários à vontade de Deus.

O versículo final oferece-nos a chave para resolver os problemas que se apresentam na Igreja ao longo da história: «Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles» (Mt, 18,20). Jesus está presente em todos os períodos da vida da sua Igreja, seu “Corpo místico” animado pela ação incessante do Espírito Santo. Somos sempre irmãos, quer a comunidade seja grande, quer seja pequena.

«Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão» (Mt, 18,15). Que bonita e leal é a relação de fraternidade que Jesus nos ensina! Perante uma falta contra mim, ou contra outro, hei-de pedir ao Senhor a sua graça para perdoar, para compreender e, finalmente, para tratar de corrigir o meu irmão.

Hoje não é tão fácil como quando a Igreja era menos numerosa. Mas, se pensamos as coisas em diálogo com o nosso Pai Deus, Ele nos iluminará para encontrar o tempo, o lugar e as palavras oportunas para cumprir o nosso dever de ajudar. É importante purificar o nosso coração. São Paulo anima-nos a corrigir o próximo com retidão de intenção: «Irmãos, no caso de alguém ser surpreendido numa falta, vós que sois espirituais, corrigi esse tal, em espírito de mansidão, mas não descuides de ti mesmo, para não seres surpreendido, tu também, pela tentação» (Gal 6,1).

O afeto profundo e a humildade nos levarão a procurar a suavidade. «Fazei-o com mãos maternais, com a infinita delicadeza das nossas mães, quando nos curavam as feridas, grandes ou pequenas, provocadas pelas nossas brincadeiras e pelas nossas quedas da infância» (São Josemaria). Assim nos corrige a Mãe de Jesus e nossa Mãe com inspirações para amar mais a Deus e aos irmãos.

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