"Proteger-te-á com suas asas, sob suas penas encontrarás refúgio." (Sl 90(91):4
Lucas 13:31-35
31 In ipsa die accesserunt quidam pharisaeorum, dicentes illi: Exi, et vade hinc, quia Herodes vult te occidere.
31 Naquela mesma hora, alguns fariseus vieram para lhe dizer: Sai daqui e vai-te embora, porque Herodes quer te matar.
32 Et ait illis: Ite, et dicite vulpi illi: Ecce ejicio daemonia, et sanitates perficio hodie et cras, et tertia die consummor.
32 Ele lhes disse: Ide e dizei a essa raposa: Eis que expulso demônios e curo hoje e amanhã, e no terceiro dia terei terminado.
33 Verumtamen oportet me hodie, et cras, et sequenti die ambulare, quia non capit prophetam perire extra Ierusalem.
33 Contudo, devo seguir meu caminho hoje, amanhã e no dia seguinte, pois não é possível que um profeta morra fora de Jerusalém.
34 Ierusalem, Ierusalem, quae occidis prophetas, et lapidas eos qui mittuntur ad te, quotiens volui congregare filios tuos quemadmodum gallina congregat pullos suos sub alas, et noluisti?
34 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados! Quantas vezes quis reunir teus filhos, como a galinha recolhe os pintinhos sob as asas, e não quiseste?
35 Ecce relinquetur vobis domus vestra deserta. Dico autem vobis, quia non videbitis me donec veniat cum dicetis: Benedictus qui venit in nomine Domini.
35 Eis que vossa casa ficará deserta. E eu vos digo que não me vereis até que venha o tempo em que direis: Bendito o que vem em nome do Senhor.
Reflexão:
"Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha recolhe os pintinhos debaixo das asas, mas não quiseste!" (Lucas 13,34)
Neste diálogo com Jerusalém, vemos a compaixão e a força do Cristo, que continua seu caminho, indiferente às ameaças, ciente de seu destino e da natureza de seu ministério. Ele se dirige à cidade com um amor que vai além da compreensão comum, desejando acolher os que dela fazem parte, mesmo diante de sua resistência. Essa cena convida-nos a refletir sobre as rejeições que impomos ao chamado divino e ao amor que nos é oferecido. Assim como Jerusalém foi convidada a acolher o profeta, somos desafiados a reconhecer e abraçar o que nos transcende, conscientes de que nossa resistência apenas nos distancia do propósito essencial: caminhar para a luz, com coragem, em uma contínua transformação espiritual.
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