sábado, 8 de março de 2025

Evangelho: Mateus 25,31-46 - 10.03.2025

 


Evangelium secundum Matthaeum 25,31-46

  1. Cum autem venerit Filius hominis in majestate sua, et omnes angeli cum eo, tunc sedebit super sedem majestatis suae.
    Quando o Filho do Homem vier em sua majestade, e todos os anjos com Ele, então se sentará no trono de sua glória.

  2. Et congregabuntur ante eum omnes gentes, et separabit eos ab invicem, sicut pastor segregat oves ab haedis.
    E diante d’Ele serão reunidas todas as nações, e Ele os separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.

  3. Et statuet oves quidem a dextris suis, haedos autem a sinistris.
    E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.

  4. Tunc dicet Rex his, qui a dextris ejus erunt: Venite, benedicti Patris mei, possidete paratum vobis regnum a constitutione mundi.
    Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino que vos foi preparado desde a fundação do mundo.

  5. Esurivi enim, et dedistis mihi manducare: sitivi, et dedistis mihi bibere: hospes eram, et collegistis me.
    Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era estrangeiro, e me acolhestes.

  6. Nudus, et cooperuistis me: infirmus, et visitastis me: in carcere eram, et venistis ad me.
    Estava nu, e me vestistes; doente, e me visitastes; estava na prisão, e viestes a mim.

  7. Tunc respondebunt ei justi, dicentes: Domine, quando te vidimus esurientem, et pavimus te; sitientem, et dedimus tibi potum?
    Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Com sede, e te demos de beber?

  8. Quando autem te vidimus hospitem, et collegimus te? aut nudum, et cooperuimus te?
    Quando te vimos estrangeiro, e te acolhemos? Ou nu, e te vestimos?

  9. Aut quando te vidimus infirmum, aut in carcere, et venimus ad te?
    Ou quando te vimos doente ou na prisão, e fomos te visitar?

  10. Et respondens Rex, dicet illis: Amen dico vobis: quamdiu fecistis uni ex his fratribus meis minimis, mihi fecistis.
    E o Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos digo, sempre que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.

  11. Tunc dicet et his, qui a sinistris erunt: Discedite a me, maledicti, in ignem aeternum, qui paratus est diabolo et angelis ejus.
    Então dirá também aos que estiverem à esquerda: Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.

  12. Esurivi enim, et non dedistis mihi manducare: sitivi, et non dedistis mihi potum.
    Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber.

  13. Hospes eram, et non collegistis me: nudus, et non cooperuistis me: infirmus, et in carcere, et non visitastis me.
    Era estrangeiro, e não me acolhestes; estava nu, e não me vestistes; doente e na prisão, e não me visitastes.

  14. Tunc respondebunt ei et ipsi, dicentes: Domine, quando te vidimus esurientem, aut sitientem, aut hospitem, aut nudum, aut infirmum, aut in carcere, et non ministravimus tibi?
    Então também eles lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou doente, ou na prisão, e não te servimos?

  15. Tunc respondebit illis, dicens: Amen dico vobis: quamdiu non fecistis uni de minoribus his, nec mihi fecistis.
    Então Ele lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo, sempre que não fizestes isso a um destes mais pequeninos, a mim não o fizestes.

  16. Et ibunt hi in supplicium aeternum: justi autem in vitam aeternam.
    E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.


Reflexão:

"Amen dico vobis: Quamdiu fecistis uni ex his fratribus meis minimis, mihi fecistis." 

"Em verdade vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes."(Mateus 25:40)

A existência é um chamado à comunhão, onde cada escolha reflete nossa adesão ao princípio da verdade. O Cristo, como vértice do ser, convida-nos à responsabilidade consciente, pois o amor se manifesta na atenção ao outro. O reconhecimento do sofrimento alheio é a medida da autenticidade da alma desperta. A rejeição da compaixão aprisiona o ser em sua própria ausência, afastando-o da plenitude. O destino último não é imposição, mas consequência da liberdade. Assim, na abertura ao outro, cada um descobre a própria essência, transcendendo a ilusão do isolamento e participando da unidade suprema.

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