segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Evangelho: Lucas 14,25-33 - 08.11.2023




Nesta passagem, Jesus chama à reflexão sobre o verdadeiro significado do discipulado, exigindo compromisso e renúncia profundos.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, "25 Muita gente acompanhava Jesus. Ele se voltou para trás e lhes disse:

26 Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos e suas irmãs, sim, e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.

27 Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.

28 Com efeito, qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro para calcular os gastos, a fim de ver se tem com que terminá-la?

29 Para que, não aconteça que, havendo posto os alicerces e não podendo acabá-la, todos os que a virem, comecem a zombar dele,

30 dizendo: Este homem principiou a edificar e não pôde acabar!

31 Ou que rei, indo entrar em combate contra outro rei, não se senta primeiro para ver se com dez mil pode enfrentar o que marcha contra ele com vinte mil?

32 Se ele vê que não pode, estando o outro ainda longe, envia embaixadores para negociar a paz.

33 Assim, pois, qualquer um de vós, que não renuncia a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo."


- Palavra da Salvação.


Reflexão:

 "Se alguém vem a mim, mas não me prefere a seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos, sim, e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo."


Nesta passagem do Evangelho, Jesus desafia multidões que o seguem a compreender a verdadeira dimensão do discipulado. Ele enfatiza que ser Seu discípulo requer um compromisso profundo e total.

Ao mencionar a necessidade de preferir a Ele sobre familiares e até a própria vida, Jesus não está negando o valor das relações familiares, mas está destacando que nosso amor e lealdade a Deus devem ser supremos. O discipulado envolve um compromisso incondicional com Jesus, disposto a seguir Seus ensinamentos e carregar a cruz que Ele carregou, ou seja, aceitar os desafios e sacrifícios que podem surgir ao seguir o caminho de fé.

As analogias das torres e reis que Jesus apresenta servem para enfatizar a importância de contar o custo do discipulado. Discipular-se requer planejamento, renúncia e disposição para enfrentar desafios. Não é uma jornada fácil, mas é uma jornada de significado profundo e recompensas eternas.

Em última análise, Jesus nos exorta a renunciar a tudo o que possuímos em termos de prioridades mundanas para seguir a Deus. Isso significa colocar Deus no centro de nossas vidas, dispostos a renunciar a qualquer coisa que possa competir por nossa devoção a Ele.

Essa passagem nos lembra que o discipulado não é um compromisso superficial, mas um compromisso total e incondicional com Jesus. Isso nos convida a refletir sobre o que estamos dispostos a sacrificar em nosso relacionamento com Deus e a considerar como podemos priorizar Sua vontade em nossas vidas.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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