quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Evangelho: Mateus 18,21-35 - 17.09.2023




Aleluia, aleluia, aleluia.


Eu vos dou este novo mandamento, / nova ordem, agora, vos dou; / que, também, vos ameis uns aos outros, / como eu vos amei, diz o Senhor (Jo 13,34). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, levaram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. – Palavra da salvação.


 COMENTÁRIO

Pedro pergunta a Jesus quantas vezes ele deve perdoar seu irmão que pecar contra ele, e Jesus responde com a parábola do servo incompassivo, destacando a importância do perdão.


A parábola narra a história de um rei que resolve acertar as contas com seus empregados. Um deles devia uma enorme fortuna ao rei, mas não tinha como pagar. O rei, movido pela compaixão, perdoa a dívida desse empregado. No entanto, esse mesmo empregado, ao encontrar um companheiro que lhe devia uma quantia muito menor, recusa-se a perdoá-lo e o manda para a prisão.


Quando o rei descobre o comportamento cruel do empregado que ele havia perdoado, fica indignado e o entrega aos torturadores até que ele pague toda a sua dívida.


A mensagem central desta passagem é a importância do perdão e da compaixão. Jesus ensina que assim como Deus nos perdoa de nossos pecados, também devemos perdoar os outros de coração. O perdão é uma virtude fundamental no cristianismo, e Jesus enfatiza que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas até setenta vezes sete, ou seja, de maneira ilimitada.


Essa parábola serve como um lembrete de que, se desejamos receber o perdão de Deus, também devemos estar dispostos a perdoar aqueles que nos ofendem. O perdão é um ato de amor e misericórdia que promove a paz e a reconciliação entre as pessoas.


REFLEXÃO

"Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete." (Mateus 18,22)


Essa frase ressalta a importância do perdão ilimitado e da misericórdia, sendo um ponto central para a reflexão sobre a mensagem da passagem.A sociedade tem evoluído ao longo dos séculos, adaptando-se a novas circunstâncias e desafios. No entanto, em meio a essas mudanças, muitas vezes encontramos princípios e valores que resistiram ao teste do tempo. Esses valores tradicionais servem como alicerce da nossa cultura e civilização, fornecendo continuidade e estabilidade.


A preservação desses valores é essencial para manter a coesão social e a identidade cultural. Eles são frequentemente associados a noções de responsabilidade individual, respeito pela autoridade, importância da família, ética no trabalho e apego a instituições que sustentam a sociedade, como religião e comunidade.


Uma reflexão nesse contexto ressalta a importância de considerar as implicações das mudanças sociais e culturais. É fundamental encontrar um equilíbrio entre a adaptação necessária para enfrentar novos desafios e a preservação daquilo que é valioso em nossas tradições. Isso não implica resistir a todas as mudanças, mas sim examiná-las criticamente e manter o que provou ser benéfico ao longo do tempo.


Em resumo, uma perspectiva que valoriza a preservação de valores tradicionais destaca a necessidade de uma abordagem cautelosa e ponderada diante das mudanças sociais, reconhecendo a importância de manter aquilo que contribui para a estabilidade e a coesão da sociedade.

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