quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Evangelho: Mateus 18,15-20 - 10.09.2023




Aleluia, aleluia, aleluia.


O Senhor reconciliou o mundo em Cristo, / confiando-nos sua Palavra; / a Palavra da reconciliação, / a Palavra que hoje, aqui, nos salva (2Cor 5,19). – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: 15“Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público. 18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles”. – Palavra da salvação.


INTRODUÇÃO


Este é um trecho do Evangelho segundo Mateus, capítulo 18, versículos 15 a 20. Neste trecho, Jesus dá instruções sobre como lidar com conflitos e pecados dentro da comunidade cristã:


Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, a sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão.


Jesus ensina que, quando alguém peca contra você, você deve abordar a questão de forma discreta e pessoal, em busca de reconciliação.

Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.


Se a abordagem inicial não funcionar, Jesus sugere envolver outras pessoas como testemunhas para ajudar na resolução do conflito.

Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público.


Se o pecador não se arrepender mesmo após as tentativas anteriores, a questão deve ser trazida perante a igreja, e se ele ainda não se arrepender, deve ser tratado como alguém fora da comunidade cristã.

Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.


Jesus afirma que as decisões tomadas pela comunidade têm importância espiritual e que o que é feito na terra reflete no céu.

De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está nos céus.


Jesus enfatiza a importância da união e do acordo na comunidade cristã e promete que as orações de dois ou mais em concordância serão atendidas por Deus.

Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles.


Jesus assegura que Sua presença está com aqueles que se reúnem em Seu nome, destacando a importância da comunhão e da oração conjunta.

Este trecho enfatiza a importância da resolução pacífica de conflitos dentro da comunidade cristã e a promessa da presença de Jesus quando os crentes se reúnem em Seu nome. Também destaca a autoridade espiritual da igreja na tomada de decisões e no tratamento de questões relacionadas ao pecado e à reconciliação.


REFLEXÃO

"Pois, onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí, no meio deles."


Resolução pacífica de conflitos: Jesus nos ensina a abordar os conflitos de maneira pacífica e privada. Isso implica em tentar resolver as questões diretamente com a pessoa envolvida antes de torná-las públicas. A comunicação aberta e sincera é fundamental para a reconciliação.


Importância da comunidade: A passagem enfatiza a importância da comunidade cristã na resolução de conflitos. Quando uma situação não pode ser resolvida de forma privada, envolver outros membros da comunidade como testemunhas pode ajudar a trazer clareza e apoio ao processo de reconciliação.


Autoridade espiritual da igreja: Jesus confere à comunidade cristã uma autoridade espiritual, declarando que o que a comunidade decide na terra terá impacto nos céus. Isso ressalta a responsabilidade da igreja na busca da justiça e na disciplina dos membros que persistem no pecado.


O poder da oração em conjunto: Jesus promete que quando dois ou mais estão reunidos em Seu nome, Ele está presente no meio deles. Isso sublinha a importância da oração em comunidade e a força da união na busca dos propósitos de Deus.


Reconciliação e perdão: O objetivo final é a reconciliação e a restauração dos relacionamentos. Jesus ensina que quando alguém se arrepende, deve ser perdoado e restaurado. Isso reflete a graça e a misericórdia que os cristãos devem demonstrar em suas relações.


Cuidado com o pecado persistente: Embora o perdão e a reconciliação sejam fundamentais, a passagem também destaca a importância de tratar com seriedade o pecado persistente. Se alguém não se arrepende, a igreja pode tomar medidas para proteger a integridade da comunidade e ajudar o indivíduo a reconhecer seu erro.


Em resumo, essa passagem do Evangelho nos lembra da importância da comunhão, da reconciliação, da autoridade espiritual da igreja e do poder da oração. Ela nos encoraja a buscar a paz, a justiça e a restauração dos relacionamentos em nossa comunidade de fé, sempre com amor, graça e misericórdia, mas também com responsabilidade e discernimento.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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