segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Evangelho: Mateus 18,21-19,1 - 15.08.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo / e ensinai-me vossas leis e mandamentos! (Sl 118,135) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros, que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão. – Palavra da salvação.

Reflexão:

O perdão é condição indispensável para o crescimento e a vida saudável da comunidade cristã. Para responder a pergunta de Pedro, Jesus joga com número simbólico: setenta vezes sete significa sempre. Para reforçar sua afirmação, Jesus conta a parábola dos dois devedores e mostra a imensa desproporção entre o perdão de Deus (sem medida) e o nosso perdão (mesquinho) aos que nos ofendem. Para saber perdoar, é necessário reconhecermos que somos pecadores e necessitados do perdão de Deus. A necessidade de perdoar soa como canção ecoando ao longo dos Evangelhos. Seremos perdoados pelo Pai celeste à medida que perdoarmos de coração os nossos irmãos. É o que expressamos cada vez que rezamos o Pai-nosso: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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