quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Evangelho: Lucas 13,22-30 - 25.08.2019



Aleluia, aleluia, aleluia.

Eu sou o caminho, a verdade e a vida; / ninguém chega ao Pai senão por mim (Jo 14,6). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. 26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no reino de Deus e vós, porém, sendo lançados fora. 29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Enquanto Jesus continua sua viagem a Jerusalém, onde acontecerá o julgamento, a condenação e a ressurreição, alguém, preocupado com a salvação, pergunta-lhe se são muitos ou poucos os que se salvam. O Mestre não responde à questão, mas procura mostrar o caminho que leva à salvação. Ele orienta seus seguidores sobre o que é necessário para “passar pela porta” e participar do seu Reino. A “porta estreita” não pode ser vista como fim em si mesma: traz a lembrança da “cruz de Cristo”, único ingresso para participar do “banquete messiânico”. Muitos tentam entrar pela porta, mas não conseguem, porque não seguem a prática da justiça. Eis a chave que abre as portas para o Reino de Deus. Quem injustamente vai acumulando bens e riquezas não conseguirá passar pela porta, pois ela é estreita e não permite passar grandes volumes. Não adianta dizer que rezou bastante, que ouviu as palavras do Mestre ou participou de refeições com ele. Jesus procura mostrar que a salvação não depende do fator étnico ou religioso. A salvação é proposta para todos. Para isso, porém, é necessária a vivência da justiça, que provoca relações de fraternidade e de partilha, base de uma nova sociedade.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário