sábado, 10 de agosto de 2019

Evangelho: Lucas 12,32-48 ou 35-40 - 11.08.2019



[A forma breve está entre colchetes.]

Aleluia, aleluia, aleluia.

É preciso vigiar e ficar de prontidão; / em que dia o Senhor há de vir, não sabeis, não! (Mt 24,42.44) – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – [Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:] 32“Não tenhais medo, pequenino rebanho, pois foi do agrado do Pai dar a vós o reino. 33Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei bolsas que não se estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega nem a traça corrói. 34Porque, onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. [35Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento para lhe abrirem imediatamente a porta, logo que ele chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo, ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. 38E, caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão se assim os encontrar! 39Mas ficai certos, se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também, ficai preparados! Porque o Filho do homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.] 41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas essa parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo, o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’ e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis. 47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou nem agiu conforme a sua vontade será chicoteado muitas vezes. 48Porém o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!” – Palavra da salvação.

Reflexão:

O Evangelho deste domingo inicia retomando o ensinamento sobre a atitude dos cristãos diante dos bens temporais. A comunidade de Jesus, “pequeno rebanho”, se amedronta diante dos desafios, mas o Mestre lhe oferece o Reino, que é construído a partir dos pequenos. Surge, então, a nova sociedade, fundamentada na partilha. Dar esmola é mais do que oferecer algumas moedinhas aos pedintes das ruas das cidades. Para Lucas, dar esmola é partilhar o que somos e temos. A seguir, por meio de três pequenas parábolas, o evangelista apresenta o tema da vigilância ativa na espera do Senhor, pois este pode chegar a qualquer hora. Infelizmente, vigiar assumiu conotações negativas, isto é, parece que leva à acomodação, à espera passiva e denota uma imagem negativa de Deus, que pune e castiga, levando o fiel a agir por medo. Estar com os “rins cingidos e as lâmpadas acesas” é estar preparado para as surpresas da vida, sair de si mesmo e mover-se em direção ao outro. O Senhor vem, mas a hora é incerta. O ladrão pode chegar inesperadamente. Vigilância é serviço. No texto de hoje há quatro verbos importantes: os cristãos devem estar prontos para “vender”, “caminhar”, “vigiar” e “servir”. São todos eles verbos que levam a agir, a sair do comodismo. O Senhor nos dê a graça de sermos administradores fiéis e prudentes.

(Dia a dia com o Evangelho 2019 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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