quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Evangelho: Marcos 10,46-52 - 28.10.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho. – Palavra da salvação.

Reflexão:

Bartimeu, cego e mendigo, estava à beira da estrada e, ouvindo Jesus passar, renova a esperança e grita por piedade. Pensa ter chegado a chance de abandonar essa vida de marginalizado. Seu grito é ouvido pelo Mestre, que o chama. Com esse relato, Marcos conclui a seção dos milagres. O mendigo está sentado à beira do caminho, lugar onde cai a semente, mas não dá fruto, porque é arrebatada pelo inimigo. O inimigo (satanás, figura da ideologia do poder) não deixa que a mensagem penetre na mente e no coração da pessoa, enquanto a mensagem de Jesus tem poder de transformar, tirar da cegueira, eliminar a alienação e integrar novamente a pessoa ao convívio social. O gesto de jogar o manto simboliza que o cego (discípulo) abandona seu estilo de vida e assume a proposta de Jesus. Recuperando a vista, torna-se livre, caminha com as próprias pernas e ilumina com os próprios olhos o caminho a seguir. Torna-se um discípulo de Jesus. O grito do cego pode simbolizar o grito do povo oprimido, que incomoda os que estão na comitiva, vivendo tranquilos sua vida cotidia- na e se sentem ameaçados pela ascensão do pobre.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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