quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Evangelho: Lucas 10,25-37 - 08.10.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 25um mestre da lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” 26Jesus lhe disse: “O que está escrito na lei? Como lês?” 27Ele então respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!” 28Jesus lhe disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. 29Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” 30Jesus respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto. 31Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. 33Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. 34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: ‘Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais’”. E Jesus perguntou: 36“Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” 37Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A pergunta do especialista da Lei – “Quem é o meu próximo?” – leva Jesus a narrar uma de suas mais eloquentes parábolas. Nem sempre os conhecedores da Lei são os que a praticam. O sacerdote e o levita, funcionários do culto, viram o homem sangrando à beira do caminho e simplesmente seguiram em frente. Dois religiosos sem coração. O samaritano, ao invés, ao deparar-se com o desconhecido em situação deplorável, faz mais do que os ouvintes podiam imaginar. Enche-se de compaixão, aproxima-se dele, trata-lhe as feridas, estende-o sobre seu jumento e o conduz até a hospedaria. Providencia comida e pouso, com a promessa de passar aí, quando voltar, para acertos finais, se houver. Um estrangeiro compassivo. Não basta conhecer o mandamento do amor, é necessário praticá-lo.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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