quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Evangelho: Marcos 10,2-16 ou 2-12 - 07.10.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – [Naquele tempo, 2alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu esse mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” 10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.] 13Depois disso, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos. – Palavra da salvação.

Reflexão:

A partir de uma pergunta provocativa de alguns fariseus, Jesus apresenta seu ensinamento a respeito do matrimônio e do divórcio. Debatia-se, nas escolas rabínicas, quais seriam os motivos que justificavam o “repúdio”. Quer dizer: o homem podia despedir a mulher por qualquer motivo sem muita explicação. Era o domínio do homem sobre a mulher. Os fariseus se baseiam na lei de Moisés, mas Jesus fundamenta seu ensinamento no “projeto criador de Deus”. O amor não é opressivo, exclui o domínio de um sobre o outro: “serão os dois um só ser”. Contra a mentalidade da cultura judaica, Jesus afirma a igualdade entre homem e mulher. Nenhuma lei deve destruir essa igualdade querida por Deus: “O homem não separe o que Deus uniu”. No dizer da exortação “Amoris Laetitia” (do papa Francisco), o matrimônio cristão “é um sinal que não só indica quanto Cristo amou a sua  Igreja  na aliança  selada  na cruz,  mas também  torna presente esse amor na comunhão dos esposos”. O sim dado no dia do casamento “significa dizer ao outro que poderá sempre confiar, não será abandonado, se perder atrativo, se tiver dificuldades ou se se apresentarem novas possibilidades de prazer ou de interesses egoístas”.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br/


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