quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Evangelho: Marcos 10,35-45 ou 42-45 - 21.10.2018



[A forma breve está entre colchetes.]

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – [Naquele tempo,] 35Tiago e João, filhos de Zebedeu, foram a Jesus e lhe disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir”. 36Ele perguntou: “O que quereis que eu vos faça?” 37Eles responderam: “Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda quando estiveres na tua glória!” 38Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?” 39Eles responderam: “Podemos”. E ele lhes disse: “Vós bebereis o cálice que eu devo beber e sereis batizados com o batismo com que eu devo ser batizado. 40Mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. É para aqueles a quem foi reservado”. 41Quando os outros dez discípulos ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. [42Jesus chamou os doze e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. 43Mas, entre vós, não deve ser assim: quem quiser ser grande seja vosso servo; 44e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. 45Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate para muitos”.] – Palavra da salvação.

Reflexão:

Após o terceiro anúncio da paixão, os irmãos Tiago e João solicitam um lugar de destaque no reinado de Jesus. Isso mostra que os discípulos ainda não se desvencilharam da tentação do poder e do triunfo e não entenderam a proposta de Jesus. O Mestre esclarece que sua comunidade está fundamentada sobre a lei do serviço e não na busca do poder. Com isso, Jesus propõe novo modelo de autoridade, não baseado sobre os modelos autoritários dos regimes humanos, mas sobre o serviço mútuo, generoso e sincero, motivado pelo próprio exemplo. Jesus deseja e propõe uma sociedade onde não haja domínio de um sobre o outro. A tentação dos discípulos é conceber um Messias autoritário e poderoso, tão pernicioso quanto os regimes dominadores. Jesus nos libertou para não sermos mais escravos de nenhum poder e para compreendermos que a força do poder é o serviço e a doação generosa. A comunidade e cada um dos seguidores são convidados a seguir o exemplo dele, que não mediu esforços para promover a vida dos mais desvalidos e abandonados da sociedade.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


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