quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Evangelho: Mateus 25,14-30 - 02.09.2023

Liturgia Diária


2 – SÁBADO 

21ª SEMANA DO TEMPO COMUM


(verde – ofício do dia)


Aleluia, aleluia, aleluia.


"Multiplicando Talentos: Uma Reflexão sobre a Responsabilidade Espiritual"


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 14“Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida, viajou. 16O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco. 17Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 22Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23O patrão lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!’ 24Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26O patrão lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28Em seguida, o patrão ordenou: ‘Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas, daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!'” – Palavra da salvação.


INTRODUÇÃO


Este texto é uma passagem do Evangelho segundo Mateus, capítulo 25, versículos 14 a 30. Nesta passagem, Jesus conta uma parábola que é conhecida como a "Parábola dos Talentos". Esta parábola ensina sobre responsabilidade e fidelidade na administração dos dons e recursos que Deus concede a cada pessoa.


Na parábola, um homem que estava prestes a viajar para o estrangeiro chama seus empregados e lhes entrega seus bens, de acordo com suas capacidades. A um ele dá cinco talentos, a outro dois, e a um terceiro apenas um talento. Os empregados que receberam cinco e dois talentos saíram e trabalharam com eles, conseguindo lucrar mais. No entanto, o empregado que recebeu um talento teve medo e escondeu o dinheiro, não fazendo nada com ele.


Depois de um tempo, o patrão retorna e pede contas aos seus empregados. Aqueles que receberam cinco e dois talentos apresentam os lucros que obtiveram, e o patrão os elogia por sua fidelidade, dizendo que lhes confiará mais responsabilidades e os convida a participar de sua alegria.


Por outro lado, o empregado que recebeu um talento devolve apenas o talento que lhe foi confiado, sem ganho algum. O patrão o repreende, chamando-o de servo mau e preguiçoso, e ordena que seu talento seja dado ao que tem dez talentos. E, em um castigo severo, ele é lançado na escuridão, onde haverá choro e ranger de dentes.


Essa parábola ensina que Deus nos deu dons e recursos, e espera que os usemos e os multipliquemos em Sua serviço durante nossa vida na Terra. Aqueles que são fiéis e responsáveis na administração dos dons que receberam serão recompensados, enquanto aqueles que os negligenciam enfrentarão as consequências. É uma chamada à responsabilidade e à fidelidade na utilização dos dons que Deus nos confiou.


REFLEXÃO


A Parábola dos Talentos, em Mateus 25:14-30, convida-nos à reflexão profunda sobre como usamos os dons e oportunidades que Deus nos confia.


Primeiramente, essa passagem ressalta que Deus distribui habilidades e recursos de acordo com nossas capacidades individuais. Isso nos lembra que somos únicos e, portanto, nossa jornada espiritual não deve ser comparada com a de outros. Em vez disso, devemos avaliar nosso progresso pessoal.


O empregado que recebeu cinco talentos e o que recebeu dois demonstraram diligência e responsabilidade, multiplicando o que lhes foi dado. Isso nos mostra a importância do compromisso com nossos dons e oportunidades. Deus espera que usemos nossas habilidades para servir aos outros e contribuir para o bem comum.


No entanto, o empregado que recebeu um talento escolheu o medo e a inatividade, enterrando seu dom. Essa escolha representa uma lição poderosa sobre a paralisia do medo e a importância de não desperdiçar nossos talentos por insegurança ou falta de fé. Deus nos convida a confiar em Sua graça e ação em nossas vidas.


A parábola também nos alerta sobre as consequências da negligência espiritual. O empregado preguiçoso enfrentou sérias consequências por sua inatividade. Assim, somos lembrados de que a vida é passageira, e um dia seremos chamados a prestar contas do que fizemos com o que Deus nos deu.


Em última análise, a Parábola dos Talentos destaca a importância da responsabilidade, do serviço e da fidelidade em nossa jornada espiritual. Ela nos lembra que Deus nos abençoa de maneiras únicas e espera que usemos nossos dons para promover Seu reino e o bem dos outros. Portanto, devemos viver com diligência, coragem e confiança, sabendo que, ao fazer isso, encontraremos alegria e recompensa nas mãos generosas de nosso Senhor.

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

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