quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Evangelho (Mt 4,12-17.23-25): - 07.01.2019

Quando soube que João tinha sido preso, Jesus retirou-se para a Galiléia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galiléia, no território de Zabulon e de Neftali, para cumprir-se o que foi dito pelo profeta Isaías: «Terra de Zabulon, terra de Neftali, caminho do mar, região além do Jordão, Galiléia, entregue às nações pagãs! O povo que ficava nas trevas viu uma grande luz, para os habitantes da região sombria da morte uma luz surgiu».

Daí em diante, Jesus começou a anunciar: «Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo». Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, anunciando a Boa Nova do Reino e curando toda espécie de doença e enfermidade do povo. Sua fama também se espalhou por toda a Síria. Levaram-lhe todos os doentes, sofrendo de diversas enfermidades e tormentos: possessos, epiléticos e paralíticos. E ele os curava. Grandes multidões o acompanhavam, vindas da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e da região do outro lado do Jordão».

«Porque eram como ovelhas que não têm pastor»

Rev. D. Xavier SOBREVÍA i Vidal
(Castelldefels, Espanha)

Hoje, Jesus mostra-nos como Ele é sensível às necessidades das pessoas que saem ao seu encontro. Não pode encontrar-se com pessoas e passar indiferente perante as necessidades delas. O coração de Jesus se compadece ao ver a grande quantidade de gente que lhe seguia «como ovelhas que não têm pastor» (Mc 6,34). O Mestre deixa atrás os projetos prévios e começa a ensinar. Quantas vezes nós deixamos que a urgência ou a impaciência mandem sobre nossa conduta? Quantas vezes não queremos mudar de planos para atender necessidades imediatas e imprevistas? Jesus dá-nos exemplo de flexibilidade, de modificar a programação prévia e de estar disponível para pessoas que o seguem.

O tempo passa depressa. Quando você ama é fácil que o tempo passe muito depressa. E Jesus, que ama muito, está explicando a doutrina de uma maneira prolongada. Estava ficando tarde, os discípulos lhe avisaram ao Mestre, lhes preocupa que a multidão possa comer. Então Jesus faz uma proposta incrível: «Vós mesmos, dai-lhes de comer» (Mc 6,37). Não somente lhe preocupa dar o alimento espiritual com seus ensinos, senão também o alimento do corpo. Os discípulos põe dificuldades, que são reais, muito reais: Os pães custam muito dinheiro (cf. Mc 6,37). Vêem as dificuldades materiais, mas seus olhos ainda não reconhecem que quem lhes fala o pode tudo; lhes falta fé.

Jesus não manda fazer uma fila; faz sentar às pessoas em grupos. Comunitáriamente descansarão e compartilharão. Pediu aos discípulos a comida que levavam: somente são cinco pães e dois peixes. Jesus os pega, invoca a benza de Deus e os reparte. Uma comida tão escassa que servirá para alimentar milhares de homens e ainda restarão doze cestas. Milagre que prefigura o alimento espiritual da Eucaristia, Pão de vida que se estende gratuitamente a todos os povos da Terra para dar vida e vida eterna.

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