sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Evangelho: Lucas 3,10-18 - 16.12.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 10as multidões perguntavam a João: “Que devemos fazer?” 11João respondia: “Quem tiver duas túnicas dê uma a quem não tem; e quem tiver comida faça o mesmo!” 12Foram também para o batismo cobradores de impostos e perguntaram a João: “Mestre, que devemos fazer?” 13João respondeu: “Não cobreis mais do que foi estabelecido”. 14Havia também soldados que perguntavam: “E nós, que devemos fazer?” João respondia: “Não tomeis à força dinheiro de ninguém nem façais falsas acusações; ficai satisfeitos com o vosso salário!” 15O povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. 16Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar a correia de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo. 17Ele virá com a pá na mão: vai limpar sua eira e recolher o trigo no celeiro; mas a palha, ele a queimará no fogo que não se apaga”. 18E ainda de muitos outros modos João anunciava ao povo a boa-nova. – Palavra da salvação.

Reflexão:

João Batista aparece anunciando a vinda de Jesus e aponta a maneira prática de recebê-lo. A pergunta que não pode faltar é esta: o que devemos fazer? João estabelece um compromisso a cada grupo que o procura. João diz que a melhor maneira de preparar o caminho para Jesus é empenhar-se por uma sociedade solidária, justa e não violenta. Ao povo que o procura, João diz que é necessário ser solidário com os necessitados: quem tem repartir com quem não tem. A partilha é fundamental para que aconteça a justiça divina e todos tenham condições de uma vida digna. Aos cobradores de impostos, João os convida a praticar a justiça: não cobrar além do estabelecido. A honestidade e a ética não podem ser esquecidas em nenhuma e qualquer administração, seja pública ou privada. Aos soldados, João responde que é preciso não agir com violência: não maltratar com violência nem fazer acusações falsas. A violência e a força opressora nunca foram solução para a paz. Abuso do poder e acusação falsa destroem a fraternidade comunitária e a democracia de um povo. João propõe a conversão pessoal, mas principalmente a conversão social: as injustiças que acontecem contra os direitos dos pobres e dos indefesos.

(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)

Fonte https://www.paulus.com.br


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