Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o bom pastor. / Conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem (Jo 10,14). – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 3Jesus contou aos escribas e fariseus esta parábola: 4“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ 7Eu vos digo, assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Podemos dizer que o capítulo 15 é o coração do Evangelho de Lucas. Esse capítulo nos revela o desejo de Deus e o que Jesus fez ao longo de sua missão. As três parábolas – ovelha perdida, a moeda perdida e o filho perdido – exaltam o coração misericordioso e o amor terno e gratuito de Deus por nós e nos convidam à alegria quando se recupera algo perdido. A parábola da ovelha parte da preocupação pela ovelha perdida e termina na alegria por ter sido encontrada. A imagem da ovelha e do pastor é muito rica e muito utilizada pelos profetas e pelo próprio Jesus. As ovelhas são a imagem do povo de Deus e o pastor representa todos aqueles que têm certa responsabilidade por esse povo. As parábolas confrontam o bom pastor com o mau pastor. Jesus se apresenta como o bom pastor, aquele que conhece suas ovelhas, as chama pelo nome e vai em busca da perdida. O coração misericordioso de Jesus nos convida a imitá-lo no nosso relacionamento com os outros e a recuperar as pessoas esquecidas e marginalizadas pelos dirigentes e pela sociedade. A sociedade moderna exclui muito mais que um por cento de sua população. O papa Francisco nos alerta: “Devemos dizer não a uma economia da exclusão e da desigualdade social” (EG, 53).
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
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