quarta-feira, 7 de março de 2018

Evangelho: João 3,14-21 - 11.03.2018



Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 14“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, porque suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas quem age conforme a verdade aproxima-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus”. – Palavra da salvação.

Reflexão:

No diálogo com Nicodemos, mestre em Israel, Jesus reivindica a si mesmo duas funções da lei mosaica: ser fonte de vida e norma de conduta para as pessoas. Se a lei de Moisés, representada na serpente de bronze, podia restituir a vida transitoriamente, Jesus a proporciona de forma definitiva. O relato do evangelho faz alusão a um episódio do êxodo, quando o povo hebreu está no deserto em busca da libertação. Faz memória da serpente levantada por Moisés no deserto; Jesus levantado na cruz é sinal de vida e salvação. Se a serpente levantada no deserto salvava as pessoas mordidas por serpentes, Jesus é sinal de salvação para toda a humanidade, pois ele ama não apenas um povo, mas todos os povos, todo o mundo. Assim o Mestre galileu supera a proposta de Nicodemos: a pessoa não chega à plenitude de vida pela observância da lei, mas pela capacidade de amar. Jesus não é um juiz que condena, mas um doador de vida, alguém que doa a própria vida em favor dos outros. Com pessoas capazes de amar é que se consegue construir comunidades fraternas e solidárias.

Fonte https://www.paulus.com.br/


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