terça-feira, 9 de agosto de 2022

Evangelho: Mateus 18,21-19,1 - 11.08.2022




Aleluia, aleluia, aleluia.


Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo / e ensinai-me vossas leis e mandamentos! (Sl 118,135) – R.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros, que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão. – Palavra da salvação.


Reflexão:


A matemática do perdão no seio da comunidade é de número incalculável. Deus perdoa sempre, e nós também devemos perdoar. A oração do Pai-nosso é a expressão firme do perdão mútuo: “perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido”. Pode ser que, às vezes, cheguemos a pensar que uns merecem menos misericórdia que outros. A parábola do Evangelho de hoje nos mostra que Deus é misericordioso e paciente conosco. Se ele tem paciência para nossas faltas, fraquezas e quedas, nós também deveríamos ser sensíveis às fraquezas dos outros. Quem está na escola do Mestre e ainda guarda ódio e mágoas no coração, além de não ter aprendido nada, também não percebeu que atitudes mesquinhas levam a comunidade ao fracasso. Perdoar não é fácil. Por isso é uma atitude corajosa e libertadora. E, por isso, é bom pedir todos os dias a graça ao Senhor de saber perdoar, e perdoar com qualidade. O papa Francisco tem afirmado: “Quem não perdoa não é cristão”.


(Dia a dia com o Evangelho 2022)


Fonte https://www.paulus.com.br/

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA

 

Leia também:

Primeira Leitura

Segunda Leitura

Salmo

Evangelho

Santo do dia

Mensagens de Fé

Nenhum comentário:

Postar um comentário