sábado, 4 de abril de 2020

Evangelho: Mateus 27,11-54 – mais breve - 05.04.2020



Jesus Cristo se tornou obediente, / obediente até a morte numa cruz; / pelo que o Senhor Deus o exaltou / e deu-lhe um nome muito acima de outro nome (Fl 2,8s). – R.

N (Narrador): Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 11Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:

L (Leitor): Tu és o rei dos judeus?

N: Jesus declarou:

P (Presidente): É como dizes.

N: 12E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13Então Pilatos perguntou:

L: Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?

N: 14Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17Então Pilatos perguntou à multidão reunida:

L: Quem vós quereis que eu solte: Barrabás ou Jesus, a quem chamam de Cristo?

N: 18Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele:

L: Não te envolvas com esse justo! Porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele.

N: 20Porém os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21O governador tornou a perguntar:

L: Qual dos dois quereis que eu solte?

N: Eles gritaram:

G (Grupo ou assembleia): Barrabás.

N: 22Pilatos perguntou:

L: Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?

N: Todos gritaram:

G: Seja crucificado!

N: 23Pilatos falou:

L: Mas que mal ele fez?

N: Eles, porém, gritaram com mais força:

G: Seja crucificado!

N: 24Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão e disse:

L: Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!

N: 25O povo todo respondeu:

G: Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos.

N: 26Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e entregou-o para ser crucificado. 27Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador e reuniram toda a tropa em volta dele. 28Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; 29depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo:

G: Salve, rei dos judeus!

N: 30Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. 34Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36E ficaram ali sentados, montando guarda. 37Acima da cabeça de Jesus, puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o rei dos judeus”. 38Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:

G: 40Tu que ias destruir o templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!

N: 41Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da lei e os anciãos, também zombavam de Jesus:

G: 42A outros salvou… a si mesmo não pode salvar! É rei de Israel… Desça agora da cruz! e acreditaremos nele. 43Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus.

N: 44Do mesmo modo, também os dois ladrões, que foram crucificados com Jesus, o insultavam. 45Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:

P: Eli, eli, lamá sabactâni?

N: Que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” 47Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:

G: Ele está chamando Elias!

N: 48E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu para beber. 49Outros, porém, disseram:

G: Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!

N: 50Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito.

Todos se ajoelham e faz-se uma pausa.

N: 51E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52Os túmulos se abriram e muitos corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na cidade santa e foram vistos por muitas pessoas. 54O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram:

G: Ele era mesmo Filho de Deus!

N: Palavra da salvação.

Reflexão:

Jesus se aproxima de Jerusalém pela última vez, chegando como rei manso e humilde, montado numa jumenta. A multidão o esperava com grande alegria e acolhimento, estendendo mantos e balançando ramos de árvores, e cantava um hino de louvor: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor”. Os que vêm em nome do Senhor são sempre benditos; nem sempre, porém, são aceitos e acolhidos. Foi o que aconteceu com Jesus: recebido e aclamado pela multidão, logo depois, com o incitamento das autoridades, foi rejeitado, condenado como marginal e pregado numa cruz, como se lê no evangelho da Paixão. O Messias, em Jerusalém, entra em conflito com as autoridades locais, as quais se armam para eliminá-lo. O justo é julgado como traidor e levado à morte. Quantas mortes injustas ocorrem em todos os tempos na humanidade! Lamentamos, com razão, a morte injusta de Jesus e não nos sensibilizamos vendo tantas pessoas morrer por defenderem a justiça e os direitos dos pobres!

Oração
Ó Jesus, filho de Davi, entraste em Jerusalém montado num jumentinho e foste aclamado como o profeta de Nazaré da Galileia. Fazemos coro com aquela multidão em festa, para te louvar e bendizer pelas imensas maravilhas que realizas em nosso favor. Amém.

(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))

Fonte https://www.paulus.com.br/


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